❝ ─ NCT IMAGINES | Todas as histórias desse livro são de minha autoria, não aceito cópias ou plágio.❞
＊*•̩̩͙✩•̩̩͙*˚ ˚*•̩̩͙✩•̩̩͙*˚＊
𝘛𝘶𝘥𝘰 𝘦𝘴𝘤𝘳𝘪𝘵𝘰 𝘢𝘲𝘶𝘪 𝘥𝘦 𝘧𝘰𝘳𝘮𝘢 𝘢𝘭𝘨𝘶𝘮𝘢 𝘪𝘯𝘥𝘪𝘤𝘢 𝘤𝘰𝘮𝘰 𝘰𝘴 𝘪𝘯𝘵𝘦𝘨𝘳𝘢𝘯𝘵𝘦𝘴 𝘥𝘰 �...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
11
「 Em momento algum ele piscou, muito menos demonstrou algum tipo de emoção, reação ou fala; se encontrava em estado de choque, sem conseguir mover um dedo sequer. A aldeia indígena havia o encontrado caído nas margens de um rio da Amazônia, levaram o homem branco para ser cuidado e só então saberem o que havia acontecido com ele, o motivo pelo qual estava caído naquele rio — que fazia parte daquela aldeia —. Mas havia sido uma coisa em vão, assim quando abriu os seus olhos ficou sem reação, não sabia o que falar, raciocinar, se movimentar. Nada! Apenas sabiam que ele estava se queimando em febre, quase quarenta graus (40°), e isso poderia fazer mal caso não fosse cuidado rapidamente. As mulheres indígenas logo cuidaram dele, para que ao menos a febre pudesse abaixar um pouco, enquanto os homens foram atrás de um pajé que pudesse cuidar tão bem assim do rapaz. Todos já sabiam do que aquilo se tratava — ou tinham uma hipótese cem por cento verdadeira —, mas apenas o pajé da aldeia poderia confirmar isso a eles. Afinal de contas, ele entendia mais do que todos ali presentes, sabiam de muito mais coisa do que qualquer um e era o único que conseguia curá-lo, como a lenda dizia. Por isso a confiança em uma pessoa simples. Apenas o pajé tinha o poder e poderia cuidar e curar aquele garoto. Logo o analisou de perto, passando suas mãos pelo corpo do rapaz ainda deitado e com os olhos abertos. Estava hipnotizado, imaginando e vendo coisas que não existiam; era isso que estava acontecendo com ele, estava delirando.
— Um homem branco. Parece jovem. — Uma das indígenas falou, admirando ele mais de perto e sorrindo enquanto passava suas mãos pelo rosto do rapaz. — É bonito. — Ela sorriu enquanto as outras meninas adolescentes confirmaram, estavam encantadas pela beleza do rapaz.
— Não o toque. — sua mãe rapidamente bateu nas mãos dela e a olhou, a jovem indígena não gostou dessa atitude, mas também não comentou nada, era a sua mãe falando, não podia contradizer. — Se afaste dele e vamos deixar o pajé cuidar, sem tumulto.
Mesmo não sendo o líder da aldeia, todos os demais indígenas ficaram ao seu favor, sabiam que ele iria precisar de um tempo sozinho com o rapaz; apenas ele e o cacique da aldeia para ajudá-lo. A verdade é que todos daquela aldeia estavam encantados com o homem branco que havia chegado há poucas horas. Se perguntavam quem poderia ser? E o porquê de ter ido parar no Brasil? Ainda mais nas terras deles. Assim como também queriam saber o que tinha acontecido com o rapaz; por que estava dessa forma? Alguma coisa boa não poderia ter acontecido para se encontrar dessa forma, tinha que ser algo muito sério. E mesmo os mais velhos sabendo do que se tratava, ainda sim precisavam de uma resposta vinda do pajé, apenas ele tinha esse dom. Contudo, se a hipótese realmente fosse verdadeira, essa seria a primeira vez que encontram um homem ao qual conseguiram fugir dos encantos dela. Assim como irão se perguntar o porquê dela ter deixado ele se libertar do encanto. Eram tantas coisas, todos ainda estavam assustados e precisavam de respostas o quanto antes, principalmente vindo do rapaz. Por que ela o deixou viver?
