Bite Me (VI)┊Park Jisung

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Misericórdia, olha o horário que eu resolvo publicar alguma coisa 😅 mas de qualquer forma, hoje é feriado e eu só volto a trabalhar na segunda-feira, tenho que aproveitar as oportunidades que o meu prefeito me dá. 🤭 Além de tudo, estava eu bem plena escutando Menina Veneno, quando me deu uma mega ideia para minha saga, né. Não ficou lá essas coisas, mas espero que vocês gostem, do fundo do meu coração! 💕💘

 Não ficou lá essas coisas, mas espero que vocês gostem, do fundo do meu coração! 💕💘

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Sozinho no meu quarto, eu acordo sem você

Fico falando prás paredes até anoitecer.

「 — Meia noite, no meu quarto, ela vai subir. — Jisung olhou para seu relógio de pulso outra vez, batendo os pés no chão, ansioso pela noite. Ele olhou para a parede, suspirando fundo enquanto encarava a tintura saindo, precisando de uma nova. Não era preciso descrever sua ansiedade do momento, isso já era nítido, principalmente percebendo como as horas se passavam tão vagarosamente. Ele estava ficando frustrado com isso, parecia que quanto mais desejava, mais lento passava.

No escritório, não tinha nada mais de produtivo, acabou todo o trabalho que tinha e agora estava esperando o momento de partir. Entretanto, parecia nunca acabar, nunca passar. Park Ji Sung acabara de completar seus vinte anos, estava cursando dança e trabalhava por meio período em um escritório renomado, sua vida estava tão tranquila, havia conquistado tudo o que queria. Tinha entrado na faculdade dos sonhos, conseguindo ganhar seu dinheiro e uma vida tranquila ao lado da família. Jamais imaginou que conseguiria tudo isso em poucos anos de vida, estava tão grato pelo seu esforço.

As cinco horas (17h), quando seu relógio apitou, ele organizou todo o seu escritório para ir embora, passando pelos seus colegas e se despedindo. As colegas femininas, esperando ele passar para poder cumprimentar, mas Ji Sung nem se importava com elas, nenhuma jamais chegaria aos pés dela, e ele nunca teria olhos para outra. No estacionamento, ele destravou sua moto e ligou-a, partindo pelas ruas que estavam congestionadas pelo horário, entretanto, isso não foi um problema.

Há um mês atrás, coisas estranhas começaram a acontecer com ele. Não estranhas ao ponto dele reclamar, disso ele jamais iria reclamar. Todavia, ele sabia que nada disso se tratava de sonhos, era tão real, seu corpo era a prova disso. Ji Sung tinha certeza que todas as noites, depois da meia-noite, entrava uma mulher em seu quarto, uma muito bonita e encantadora, fazia todas as coisas possíveis com ele e depois partia. De começo, Ji Sung achou que poderia ser um sonho — que ele não queria mais acordar —. Entretanto, depois de perceber as marcas que ficavam em seu corpo, ele começou a perceber que era real. Realmente entrava uma mulher em seu quarto que o deixava louco todos os dias. E não era exagero dizer nessas palavras, ela era a sua obsessão, a vida dele girava em torno dela agora, tudo que fazia lembrava dela. Jisung poderia facilmente enlouquecer se um dia ela parasse de aparecer. Ele não sabia seu nome, de onde era, como entrava em seu quarto, mas sabia que estava gostando, obcecado. A relação intensa e avassaladora que tinha, como gostava de tudo que ela fazia, cada mínima atenção que ela dava, fazia Ji Sung enlouquecer. A presença feminina ocupava todo o espaço da vida dele, ela dominava sua vida e seus sonhos, e Ji Sung não se importava com isso. Ele a apelidou de menina veneno, e ele não precisava saber seu nome.

𝐋𝐈𝐕𝐑𝐎 𝐃𝐄 𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒, 𝘕𝘊𝘛 2024Onde histórias criam vida. Descubra agora