Capítulo 8

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    Não demora muito para eu perceber que estou sendo tocada intimamente, Miguel levanta meu vestido preto lentamente, encostados no carro, ele apoia seu corpo no meu, minha perna esquerda apoiada no carro, e a outra firma no chão, seus beijos leves em meu pescoço me deixam cada vez mais excitada, não me preocupo com seu toque, apenas espero por mais.
— Miguel?
— Hadassa, estou indo longe demais?
— Temos que sair daqui.
— Vamos entrar.
— Mas você tem que me levar em casa hoje.
— Eu levo, mas como eu volto?
— Com o carro, meu pai não vai se importar.
— Então eu levo, vamos entrar?
— Vamos sim. — Por incrível que pareça, estou me sentindo bem com ele, é como se nos conhecêssemos a muito tempo, descemos do carro, ele abre a porta da casa.
— Seja bem vinda ao castelo princesa. — fala me fazendo sorrir.
Ao entrar damos de cara com uma enorme prateleira de livros.
— Uau!
— Eu e minha mãe amamos ler, acho que deu pra perceber né.
Olho os livros, todos de gêneros variados, indo de romance a terror e filosofia.
— É incrível, parece que vocês estão juntando livros à séculos, você iria amar a biblioteca da familia Greco.
— E porque iria? Eu não posso ver?
— Não, ela é restrita ao Domenico, eu entrei lá uma vez com minha madrasta, mas ele pediu que saissemos, ele não gosta de ninguém lá.
— Porque é restrita à ele?
— Coisa de família, ele é responsável pelo conhecimento, pelas pesquisas, observações.
— Mas porque disso tudo?
— Miguel não seja curioso, minha família tem dessas coisas.
— Ainda assim é estranho.
— Sendo ou não é assim que somos, por favor eu não quero gastar esse tempo discutindo sobre a maneira que a minha família age.
— Desculpa Dassa, eu sou muito curioso, minha mãe sempre fala que a curiosidade um dia vai me matar.
— Vira essa boca pra lá menino.

    Miguel sorrir para mim, sorrio de volta e encaro o chão, uma mecha de meu cabelo cai sobre meu rosto, o fazendo tira-la em seguida a pondo atrás de minha orelha, nossos olhares se cruzam, ele toca em meus lábios e os beija.

    Novamente estou entregue ao seu beijo, a sua maneira romântica, me deixa excitada, naquele momento tive a certeza que ele é a minha melhor escolha, nosso beijo cessa, ele me puxa para o seu quarto.
— Dassa, se você não quiser tudo bem...
— Miguel, eu quero, já faz um bom tempo que eu não faço isso, acho que sou virgem de novo. — Miguel sorrir, mal sabe ele que tenho 4 séculos que não sei o que é um homem, que não tranzo.
— Hadassa, eu quero algo a mais com você.
— Tipo??? - Falo indecisa.
— Ser seu namorado.
— Estou sobre efeitos do álcool, amanhã a gente conversa.

    Me aproximo dele, dessa vez eu o beijo, que logo retribui, suas mãos dançam sobre meu corpo, que logo alcança o ziper de meu vestido preto, o abrindo, Não perco tempo, levanto sua camisa e paro o beijo para tira-la de seu corpo. Miguel ofega quando o vestido cai ao meus pés.
   
    Me deixo levar por suas carícias e beijos, tento controlar o monstro dentro de mim a todo custo, por sentirmos tudo intensamente posso acabar machucando ele, deixo que ele me conduz, ajo como uma criança que não conhece as coisas, embora pareço mesmo uma, pela forma como perdi a virgindade e por não ter sido mais tocada.

   Com movimentos de vai e vem seu membro me penetra rapidamente, sinto meu corpo inteiro vibrar, tento me manter em total controle, com medo de cortar sua carne com minhas unhas que com o êxtase, começam a crescer.

    Alguns minutos depois sinto meu corpo vibrar, uma sensação de alívio, misturado com uma vontade de liberar meu monstro interior, prendo a respiração para me manter no controle, fecho meus olhos e sinto quando o seu gozo jorra dentro de mim, que em seguida se joga do meu lado na cama, deito em seu peito, ouço as batidas aceleradas de seu coração, e nesse momento escuto o toque do meu celular, Miguel resmunga, e sorri baixinho.
— Acho que já estão a minha procura. — Falo e pego meu celular, o nome de Dandara está a tela, atendo apressada.
— Hadassa, onde você está menina? — Ela nem me deixa falar.
— Estou bem Dandara.
— Não quero saber disso, quero saber onde você tá?
— Estou com o Miguel, lembra, aquele amigo da faculdade?
— Mas você só ia à um piquenique.
— E fomos.
— Hadassa eu quero uma boa explicação.
— E vai ter, mas depois.
— Depois não, vem pra casa agora. — Ela grita do outro lado da linha, olho para o Miguel que gargalha com a minha cara de preocupação.
— Eu vou, calma, to indo.

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