Capítulo 51

18 3 13
                                    

  Se passaram alguns dias desde o dia em que descobri que Elle é minha irmã, as férias chegaram ao fim, e eu nem me preocupo em voltar a escola, eu simplesmente desisti da vida humana, não quero mais fingir ser uma pessoa normal, descobrir a verdade sobre minha mãe foi a pior coisa que poderia me acontecer, no início questionei, me chatiei, me entristeci, eu queria tanto agradar minha mãe, ter o seu amor, mas ela nunca se importou verdadeiramente comigo, nunca me amou como filha, ou como qualquer outra coisa.
   Quanto aos acontecimentos da casa, tem caminhado de acordo com a necessidade de cada um, meu romance com Domenico, está ficando cada vez mais sério, ele tem tem feito de um tudo para me ajudar a superar as quedas que a vida tem me dado, sempre carinhoso e atencioso, tem me mostrado que seu amor e sincero, me fazendo ama-lo na mesma intensidade.
    Dandara, está cada vez mais estranha, tem treinado a Elle, porém, tem sumido com facilidade, deixando todos preocupados, enquanto Romuel, tem se dedicado a encontrar uma forma de confrontar o Drácula sem nos colocar em perigo.
   Emanuelle, tem se dedicado aos treinos de bruxa com Dandara, e nos momentos vagos tem se aproximado cada vez mais de Connor, ela também anda estranha e cheia de segredos com o mesmo, mal fala comigo, presumo que seja pelo fato de sermos irmãs, creio que ela também não tenha digerido essa história ainda, o fato é que nossas vidas seguiu seu curso, continuamos fazendo o que fazíamos antes, porém mais afastados.

    Há alguns me mudei para o quarto do Domenico, me tornando sua mulher, como ele fala, talvez um dia possamos nos casar como as pessoas normais, com vestido de noiva e tudo, porém agora não é o momento, em meio ao caos que vivemos o simples fato de dividirmos o quarto já é um grande passo, estamos criando uma rotina de casados, ele como de costume, levanta cedo toma seu banho e vai para a biblioteca, eu fico na cama por algumas horas lendo alguns de seus livros, depois tomo meu banho e vou caminhar na floresta, esses últimos dias tem sido rotineiros para todos nós, porém, algo mudou, o Sol batia no tapete de pelos de urso do lado da cama, e Domenico continuava deitado ao meu lado, ao ver que me mexo na cama, o mesmo me puxa para seu peito me abraçando.
— Querida, você tem que falar com a Elle, não tem como vocês duas continuarem assim.
— E você, falou com Briana, tem coisas a resolver com ela.
— Não tenho nada para resolver com ela, afinal, não a convidei para morar aqui, daqui à uma semana faz um mês que estão aqui, são folgados e sem noção, e quanto as suas aulas voltam hoje, o que vai fazer?
— Eu não vou, não tenho mais o que aprender.
— Fala com a Elle, veja se ela vai voltar a faculdade, vocês vão chamar atenção sumindo juntas.
— A Elle vai resolver isso com o pai dela, eu vou pedir para o Romuel, trancar a faculdade, alegando que decidi seguir outros caminhos.
— Eu nunca quis que se misturasse com os humanos mesmo, mas creio que Joseph irá querer saber seus motivos.
— Romuel vai saber o que inventar.
— E quanto a Elle? Terá que falar com ela sobre suas vidas, poxa, vocês são irmãs.
— Tecnicamente temos a mesma mãe, porém é impossível eu ser irmã dela já que morri há alguns séculos, não existo nos registros dessa época, muito menos Margareth, portanto, não vou falar nada de nada.
— Está sendo orgulhosa...
— Eu amo a Elle, mas ela não quer saber de mim, está ocupada demais dando atenção ao Connor.
— Está com ciúmes...
— Eu não estou...

     Me levanto indo em direção ao banheiro, Domenico me acompanha, assim que me livro da camisola ele me agarra, por trás, beijando em meu pescoço, dou um leve grito, o fazendo apertar meus seios, sinto um monte considerável formar em seu moletom, levo minha mão até ele, o apertando, enquanto uma das mãos de Domenico desde até o cós de minha calcinha, a adentrando em seguida, seu dedo indicador brinca com meu clitóris, me fazendo apertar seu membro, pendendo a cabeça para trás, enquanto seus lábios beijam e sugam meu pescoço.
— Hadassa, tem que me ouvir.
— Agora não... — Abro levemente a perna, enquanto seu dedo indicador entra levemente em minha entrada, que logo mais um de seus dedos o acompanha, gemo ao ser fodida por seus dedos.

Afterlife Onde histórias criam vida. Descubra agora