Parte 9

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Depois de ter ajudado seu pais com as compras, Janina se recolhe em seu quarto. Após vinte minutos ela adormece caindo em um sono angelical. Alguns segundos depois,  desperta se vendo deitada em cima de um colchão fino sobre um leito e trajando uma roupa cirúrgica verde; além de está  coberta por um fino lençol azul escuro.

A jovem tenta se sentar onde  percebe que está presa a elétrodos ligados a sua cabeça que também está raspada.
Em pânico, Janina se joga do leito se desprendendo dos fios  e quase derrubando um computador ligado a outra ponta dos mesmos.

Muito sangue começa a sair de sua nuca, apavoradíssima  Janina tenta correr só que imensas dores em seu corpo a impedem. A jovem então começa a chorar silenciosamente enquanto observa tudo ao seu redor.
Ela se depara com um gigantesco salão bem iluminado e limpo, suas paredes parecem imensas janelas de vidro fumê, mas o assustador é que nesse salão a dezenas se não centenas de leitos, e em muito desses há pessoas na mesma situação que ela estava.

Temendo aquele local misterioso, a garota encontra forças para correr tentando encontrar alguma saída, mesmo sangrando e com dores.
Em meio aos leitos, ela observa que na ponta de cada um há um número e duas letras.
Janina então resolve se aproximar de uma das paredes de vidro onde começa a esmurra-lá. Nesse momento  um homem a agarra pelas costa. Em seguida, uma mulher  se aproxima tampando a boca da jovem e dizendo:

- Garota! Como você consegui?

Sem entender nada, Janina apenas se debate muito.

A mulher, uma negra de estatura media, magra e de rosto delicado trajando um tipo de roupa de enfermagem toda amarela, pede para o homem deitar a jovem no chão de bruços e tapar a boca da mesma.
Ao mesmo tempo, ela retira de uma pochete em sua cintura um pequeno frasco; em seguida com uma seringa espeta o mesmo absorve um liquido onde o aplica na nádega da garota, que em segundos começa a se entorpecer.

Com a feição de admiração, a  mulher encara  Janina. Em seguida, olha para o homem que segura a garota e diz:

- Limpe esse sangue o quanto antes. Essa jovem poderá ser nossa salvação.

Janina quase sem consciência percebe a mulher se aproximando de seu rosto, e de forma a murmurar fala:

- Garota... Serei seu ressuscitar. Para nossa liberdade.

O Caso JaDiOnde histórias criam vida. Descubra agora