Pairando de forma magnífica no ar, JaDi tenta descobrir de onde vem aquelas vozes quando; avista a montanha viva Ziul junto a um exército que está formando uma passagem até a luz verde.
Ela então começa a voar até o local, preparada para qualquer ataque e eventualidade; principalmente por ver milhares de corpos em torno daquela tropa.
Quanto mais se aproxima, maior ovacionam seu vulgo.
JaDi então começa a entender a situação ao identificar; os homens lagartos, os morcegos gigantes em repouso, guerreiros de diversas épocas da história e Joana Darque; que segura uma imensa lança com um tipo de bandeira verde. (De listras brancas na vertical e amarelas na horizontal) tremulando no cabo da mesma.
Janina então pousa suavemente de forma imponente e cheia de graça na frente de Joana. Em seguida, se apoia no martelo perguntando:
- O que houve aqui? Amiga.
- Vencemos a batalha contra o exército do Astolfo e Ataner.
- Que maravilha Joana Darque!
- Estão todos muito felizes com o feito... Apenas Clarisse está bem chateada e triste.
- Por qual razão?
- Ela mesma teve de ceifar a vida do pai para salvar a todos nós.
- Nossa! Ela deve está bem arrasada... Senti até uma dor no coração por conta disso.
- Foi terrível... Mas não havia outra alternativa para Clarisse consumar o fato.
- E onde ela está?
- Ao lado de Renato junto a entrada do portal.
JaDi olha para a luz e avista os dois. Em seguida, retira de sua bolsa bélica uma espada dourada cheia de detalhes em diamante e; olhando com seriedade para Joana fala:
- Tome essa espada e a use para proteger esse lugar como um governante realmente deve fazer. Agora, eu tenho de fazer o que tem de ser feito.
- Mas eu não sou quem você pensa que ser!
- Não importa. Eu apenas quero que governe com sabedoria.
JaDi se afasta de Joana Darque e começa a caminhar entre a tropa que continua a ovaciona-la incansavelmente.
Após alguns metros, a jovem angelical, chega junto a luz verde. Com uma voz doce e mansa, chama por Clarisse que se conforta nos braços de Renato. Sua amiga então a olha, iniciando uma corrida para alcançar e dar um forte abraço em JaDi.
Agora se confortando nos braços de Janina; Clarisse volta a cair em prantos, enquanto é consolada:
- Lamento muito o que aconteceu amiga! Meu pêsames pelo seu pai.
- Ai... Como foi difícil essa minha decisão! Dói muito... Muito mesmo Salvadora.
- Eu até imagino! Se perder alguém que gosta é horrível, imagina ter de você mesmo proporcionar a perca.
Enquanto Clarisse continua a chorar, Janina chama Renato com um gesto de mão que entende o recado iniciando uma aproximação. Ao chegar próximo as duas, ele puxa Clarisse, delicadamente, enquanto Janina se prepara para voar.
Agora de mãos dadas, o casal apenas observa JaDi abrindo suas imensas enquanto diz:
- A batalha que vocês venceram foi mais um paço para o livre arbítrio no sino. Agora vou terminar com todo o mal que consome esse mundo pois... Por todos os inocentes, a Salvadora sempre estará presente.
- Confiamos em você Salvadora. Iremos orar por sua vitoria. - Apoia seus amigos.
Nesse momentos; todos dão um forte grito erguendo suas armas.
Mas de repente, uma imensa bolha azul bem brilhante surge no céu e uma voz, bem mais forte que os gritos emitidos pelo exercício de Ziul, começa a ecoar em um tom feminino e demoníaco.
- JaDi... Terá de me levar com você até as portas do isolamento.
A bolha então se desfaz; revelando a dona da voz.
- Ataner sua desgraçada!
Janina começa a voar a toda velocidade na direção da fada, empunhando o martelo a frente do corpo. Já quase para atingir sua inimiga, ela começa a gritar com muita fúria.
No mesmo instante, Ataner mostrar um objeto a Janina que a faz reter o ataque.
Frente a frente com o clone maligno da bondosa fada Renata, JaDi pergunta:
- Como encontrou meu celular?
- Ele esteve comigo o tempo todo.
- Mas...
- Preste atenção sua infeliz... A única maneira de encontrar o Diogo é através desse aparelho, e se quiser achá-lo terá de me levar junto.
- Nunca!
- Tudo bem, vou quebrar o celular e ficará a eternidade a procura daquele moleque.
- Você está mentido!
- Se não acredita... Escute você mesma!
A fada coloca o viva voz do aparelho e em seguida disca o numero de Diogo:
- Janina... É você? Me ajuda eu não aguento mais esse lugar confuso!
- Diogo meu amor! Aguente firme que irei salvá-lo! Eu
prometo... Agora me diga aonde você está?- Eu não sei... - O garoto começa a chorar.
A fada então desliga o aparelho dizendo:
- Convencida agora?!
Janina fica em um breve silêncio. Nesse mesmo momento centenas de homens lagartos se aproximam em cima de morcego. Avistando o perigo, a fada se prepara para atacar quando JaDi grita:
- Parem!
Ataner então sorri, se vira e pergunta:
- Decidiu?
Com um olhar cheio de ódio, JaDi responde:
- Entre na bolsa do Fruim.
O clone então se acomoda e a Salvadora voa na direção da luz verde; entrando no portal e desaparecendo por completo.
VOCÊ ESTÁ LENDO
O Caso JaDi
General FictionApós um acidente terrível, Janina desperta em seu quarto e sua vida passa a ser um complexo enigma! O que será realidade? Suas memórias são apenas fantasias? Em quem confiar? No que confiar? Muitas perguntas e respostas que vão deixar nossa salvador...