Parte 87

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Pairando de forma magnífica no ar, JaDi tenta descobrir de onde vem aquelas vozes quando; avista a montanha viva Ziul junto a um exército que está formando uma passagem até a luz verde.

Ela então começa a voar até o local, preparada para qualquer ataque e eventualidade; principalmente por ver milhares de corpos em torno daquela tropa.

Quanto mais se aproxima, maior ovacionam seu vulgo.

JaDi então começa a entender a situação ao identificar; os homens lagartos, os morcegos gigantes em repouso, guerreiros de diversas épocas da história e Joana Darque; que segura uma imensa lança com um tipo de bandeira verde. (De listras brancas na vertical e amarelas na horizontal) tremulando no cabo da mesma.

Janina então pousa suavemente de forma imponente e cheia de graça na frente de Joana. Em seguida, se apoia no martelo perguntando:

- O que houve aqui? Amiga.

- Vencemos a batalha contra o exército do Astolfo e Ataner.

- Que maravilha Joana Darque!

- Estão todos muito felizes com o feito... Apenas Clarisse está bem chateada e triste.

- Por qual razão?

- Ela mesma teve de ceifar a vida do pai para salvar a todos nós.

- Nossa! Ela deve está bem arrasada... Senti até uma dor no coração por conta disso.

- Foi terrível... Mas não havia outra alternativa para Clarisse consumar o fato.

- E onde ela está?

- Ao lado de Renato junto a entrada do portal.

JaDi olha para a luz e avista os dois. Em seguida, retira de sua bolsa bélica uma espada dourada cheia de detalhes em diamante e; olhando com seriedade para Joana fala:

- Tome essa espada e a use para proteger esse lugar como um governante realmente deve fazer. Agora, eu tenho de fazer o que tem de ser feito.

- Mas eu não sou quem você pensa que ser!

- Não importa. Eu apenas quero que governe com sabedoria.

JaDi se afasta de Joana Darque e começa a caminhar entre a tropa que continua a ovaciona-la incansavelmente.

Após alguns metros, a jovem angelical, chega junto a luz verde. Com uma voz doce e mansa, chama por Clarisse que se conforta nos braços de Renato. Sua amiga então a olha, iniciando uma corrida para alcançar e dar um forte abraço em JaDi.

Agora se confortando nos braços de Janina; Clarisse volta a cair em prantos, enquanto é consolada:

- Lamento muito o que aconteceu amiga! Meu pêsames pelo seu pai.

- Ai... Como foi difícil essa minha decisão! Dói muito... Muito mesmo Salvadora.

- Eu até imagino! Se perder alguém que gosta é horrível, imagina ter de você mesmo proporcionar a perca.

Enquanto Clarisse continua a chorar, Janina chama Renato com um gesto de mão que entende o recado iniciando uma aproximação. Ao chegar próximo as duas, ele puxa Clarisse, delicadamente, enquanto Janina se prepara para voar.

Agora de mãos dadas, o casal apenas observa JaDi abrindo suas imensas enquanto diz:

- A batalha que vocês venceram foi mais um paço para o livre arbítrio no sino. Agora vou terminar com todo o mal que consome esse mundo pois... Por todos os inocentes, a Salvadora sempre estará presente.

- Confiamos em você Salvadora. Iremos orar por sua vitoria. - Apoia seus amigos.

Nesse momentos; todos dão um forte grito erguendo suas armas.

Mas de repente, uma imensa bolha azul bem brilhante surge no céu e uma voz, bem mais forte que os gritos emitidos pelo exercício de Ziul, começa a ecoar em um tom feminino e demoníaco.

- JaDi... Terá de me levar com você até as portas do isolamento.

A bolha então se desfaz; revelando a dona da voz.

- Ataner sua desgraçada!

Janina começa a voar a toda velocidade na direção da fada, empunhando o martelo a frente do corpo. Já quase para atingir sua inimiga, ela começa a gritar com muita fúria.

No mesmo instante, Ataner mostrar um objeto a Janina que a faz reter o ataque.

Frente a frente com o clone maligno da bondosa fada Renata, JaDi pergunta:

- Como encontrou meu celular?

- Ele esteve comigo o tempo todo.

- Mas...

- Preste atenção sua infeliz... A única maneira de encontrar o Diogo é através desse aparelho, e se quiser achá-lo terá de me levar junto.

- Nunca!

- Tudo bem, vou quebrar o celular e ficará a eternidade a procura daquele moleque.

- Você está mentido!

- Se não acredita... Escute você mesma!

A fada coloca o viva voz do aparelho e em seguida disca o numero de Diogo:

- Janina... É você? Me ajuda eu não aguento mais esse lugar confuso!

- Diogo meu amor! Aguente firme que irei salvá-lo! Eu
prometo... Agora me diga aonde você está?

- Eu não sei... - O garoto começa a chorar.

A fada então desliga o aparelho dizendo:

- Convencida agora?!

Janina fica em um breve silêncio. Nesse mesmo momento centenas de homens lagartos se aproximam em cima de morcego. Avistando o perigo, a fada se prepara para atacar quando JaDi grita:

- Parem!

Ataner então sorri, se vira e pergunta:

- Decidiu?

Com um olhar cheio de ódio, JaDi responde:

- Entre na bolsa do Fruim.

O clone então se acomoda e a Salvadora voa na direção da luz verde; entrando no portal e desaparecendo por completo.

O Caso JaDiOnde histórias criam vida. Descubra agora