Parte 40 ( A floresta maldita)

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JaDi voa muito rápida na direção da luz verde com intuito de avistar a tal floresta maldita. Enquanto isso, reflete sobre os acontecimentos em que está vivendo. Com sussurros começa a dizer:

- Se não fosse por Diogo jamais estaria disposta a passar o que estou passando! Com certeza já teria ficado louca ou ceifado minha vida. Além do mais... Tenho um plano bem radical. Mas, só irei executa-lo quando for a hora certa.

De repente, ela avista no horizonte uma imensa floresta com árvores gigantes que parecem ter suas copas no céu. Esse por sua vez; encontra-se todo nebuloso, dificultando até ver a luz que a guia.

Janina prossegue com seu voo onde segundos depois, chega próxima a floresta. Já no chão e com seu martelo em punho ela analisa o ambiente dizendo:

- Nossa!!! Esse lugar é muito sombrio! E pensar que tenho de entrar ai. Pois a "bonitona" da Clarisse diz que só tenho, ou temos, no máximo mais quarenta e oito horas para por um fim nessa maldição de pesadelo criado por esse tal sino. Há... Que saber? Vou parar de pensar nisso e agir do meu jeito. Que se dane o governador desse lugar que tenho de matar para se banhar com o sangue dele. E já que posso voar! Vou por cima... Simples assim.

A garota angelical guarda sua arma e começa a voar de encontro com as copas das árvores. Ao se aproximar de seu alvo, ela entra nas nuvens nebulosas onde uma força gigantesca a puxa para baixo de tal forma que; acaba se choca violentamente contra a superfície chegando a fazer um buraco no chão.

Com dores e intrigada com o fato, JaDi se levanta e repete o ato com a mesma consequência, caindo no mesmo lugar formando um buraco ainda maior. Atordoada, a garota começa a se levantar agora usando seu martelo como apoio:

- Que droga esta acontecendo? Basta eu ser envolta naquela nublina e uma força descomunal me puxa para baixo! Bem... vou tentar passar de outro jeito.

Janina volta a decolar na direção do alto das árvores. Ao se aproximar das nuvens, ela desvia entrando no meio dos  galhos. Quase não vendo nada em decorrência da folhagem densa, a garota começa a perder o ar inexplicavelmente, sua respiração começa ficar difícil e sufocada, ela retorna de onde entrou. Sua respiração então começa voltar lentamente onde em seguida, JaDi inicia sua decida de forma rápida. No chão, já recuperada, reclama:

- Que porcaria essas árvores malditas! Em vez de renovar o ar retira o oxigênio. É... Parece que não a outro jeito de passar por essa tal floresta se não for por dentro.

Com um olhar de determinação, a jovem empunha novamente seu martelo e entra, andando de forma rápida, para dentro da floresta maldita.

O Caso JaDiOnde histórias criam vida. Descubra agora