Parte 78 ( Desespero )

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- Que coisa é essa sobre sua cabeça? Maldita.

- Um portal que ira nos levar para uma doce vingança - Nina então ri.

- Sua infeliz... Me solte para vermos qual Janina é a mais poderosa!

- Claro que sou eu querida! Agora chega de papo furado e vamos começar aniquilar nossos inimigos.

Nina então abaixa os braços, depois cruza os pés, aproxima as mãos do peito e dá duas batidas com as palmas dizendo:

- Transposição dimensional.

Nesse momento, o portal criado se expande envolvendo as duas que são levadas para um outro local; precisamente a cozinha de uma residência.

- O que houve? Onde estamos?

- Na casa da diretora Celina.

- Como assim?

- Deixe explicar melhor o que está havendo Janina. Sei que está muito confusa. Bem... Nós clones, temos o poder de se locomover de um local a outra por um portal dimensional. Podemos ir para qualquer lugar transportando outro ser... Tudo para promover o desespero de nossa forma original; ou seja, você "amor."

- E que tipo de desespero você quer me ver passar? Trazendo nós duas na casa da diretora do colégio onde estudo.

- Esse!

Nina então se aproxima do fogão e liga as seis bocas do mesmo dizendo:

- Vamos matar a maldita da diretora que humilhou a gente! Quando nos obrigou a pintar o banheiro da escola... Que pichamos.

- Você está louca!? Seu clone desgraçado! Qual o motivo disso tudo? Por que está fazendo isso com ela?

- Você é surda Janina!? Essa sua falta de malícia me envergonha! O que eu acabei de dizer a você? Isso é uma vingança contra ela!

- Nem pense em fazer alguma maldade!

JaDi então tenta agredir Nina, mas novamente é contida pela corrente.

- Tá vendo como você é tonta garota! A corrente dourada continua presa em seu tornozelo e mesmo assim tenta me enfrentar!

- Droga - Grita JaDi que pergunta em seguida - Mas para quê fazer isso com a dona Celina?

- Estou decepcionada com sua pessoa... E imaginar que eu sou um clone dessa estúpida. Ousa bem... Lembra de quando estávamos pagando nossa punição e pensamos "tomará que essa diretora se exploda!"

- Mais isso só foi um modo de expressão!

- Mas para seu lado maligno que sou eu... não! Por isso vamos matá-la explodindo toda a casa com o gás!

- Pare com essa maluquice agora... Sua imbecil! E tem mais... Eu vou impedir essa atrocidade agora.

Janina então se aproxima do fogão para desligar o registo, mas não consegue pois seu corpo está em um estado tipo holográfico.

- O que esta havendo agora? Não consigo ter contacto físico com nada!

- Me desculpe amiga! Esqueci de avisar! Dentro do portal você não passa de um espectro ou fantasma... sei lá! Mas não se preocupe nossa vingança será plena.

Apavora e furiosa ao mesmo tempo, Janina começa a dizer em um tom agressivo:

- Maldita! É a mim que você quer! Não envolva a dona Celina  na história! Vamos resolver isso com uma batalha.

- Mas a batalha já começou fofa! E tem mais... Nós já estamos ganhando e...

- Cale a boca sua farsante! E para de se referir a mim como se fossemos uma só!

- E não somos?

- Claro que não! Agora desligue esse gás!

- Não. Há... - O barulho da porta na sala se abrindo surge no ambiente - Parece que a diretora chegou!

Já dentro da residência; dona Celina, que já vinha sentindo o cheiro do gás desde do quintal, não acende a luz temendo uma explosão. Ela então começa a caminhar lentamente até a cozinha a fim de desligar o registro.

- Que mulher esperta essa! Hem Janina! Evitou que tudo fosse pelos ares por não acender a luz.

- Por favor - Uma lágrima escorre no rosto de JaDi - Não faça mal algum a ela! Vão acabar descobrindo você!

- Garota! Como um ser pode ser tão tapado igual sua pessoa? Ou melhor... tão burra assim! Nada vai acontecer com a gente. Tudo que ocorrer vai ser considerado uma anormalidade. Você sabia que ninguém faz ideia que muitas coisas misteriosas e anormais que ocorrem; são consequências de uma tecnológica distante! Para gerações e gerações de humanos. Por tudo isso...

Nina então se aproxima do fogão e aciona o acendedor automático do mesmo, gerando uma faísca que explode toda a casa da diretora Celina.

O Caso JaDiOnde histórias criam vida. Descubra agora