O Caso JaDi

Parte 17

Já no parque, Janina mesmo em meio a fumaça, avista o ponto de ônibus onde havia se encontrado com Diogo. Ela se conduz até lá e se deita no banco chorando muito.

Após um tempo a garota adormece, em seguida desperta novamente no salão onde a mesma mulher do último sonho está ao lado de seu leito. A figura feminina então coloca a mão na boca de Janina, e já com uma injeção pronta na outra fala bem baixinho a garota, sempre olhando a todo o instante para os lados:

- Preste atenção no que vou dizer a você. A partir de agora tudo vai ser irreal, mais tão real quanto o real. Me ajude... Por favor!

Depois de aplicar a injeção na jovem, a mulher retira a mão da boca da garota que a olhando diz:

- Você quer minha ajuda? Mas não me ajuda! Clarisse.

Com um sorriso largo, mesmo com semblante de medo, a mulher coloca seus lábios perto do ouvido da jovem e fala:

- Sim Janina... Sou eu mesma, Clarisse!

A jovem desperta e se vira no banco caindo no chão. Assustada ela se levanta e grita - Meu Deus!!! O que está acontecendo?"- Em seguida percebe algo estranho, o parque está com os brinquedos todos enferrujados assim como os carros nas ruas quanto o banco em que estava deitada. O mato alto se destaca em quase todos os lugares igual a diversas árvores e outras plantas, predominando na paisagem.

Nervosa, a jovem corre cinco quarterões na direção do prédio que mora em meio a escombros quanto a vegetação que surgiu. Ao parar para tomar folego, a garota se lembra de sua ferida e pensa - "Como é possível eu ter corrido tanto sem sentir dor na perna" Então, ela passa a mão no corte e sente uma saliência, olha para o mesmo e percebe que a ferida está sinistrizada, apenas uma imensa sintratriz alta se formará
- Mas como isso é possível?! Meu machucado ter ficado bom! Assim... como um passe de mágica!

De Repente um rugido assusta Janina, a garota se agacha e fica a espreitar de um lado para o outro, quando outro rugido faz o coração da jovem bater muito rápido. Ela se levanta e começa a caminhar de forma rápida na direção do edifício que vive, quanto um forte barulho vindo do outro lado da rua chama sua atenção.
A garota olha e vê sobre um ônibus uma imensa onça, três vezes maior do que a normal, além de possuir olhos vermelhos intenso e duas caldas.