Parte 76

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A luta entre Janina e Nina se estende por mais de uma hora; mas devido a igualdade entre as duas, nem uma obtém vantagem alguma.

- Ousa seu clone desgraçado! Se continuarmos assim...  Ficaremos aqui pela eternidade!

- Eu sei sua patética! Por isso vou começar o show!

Nina joga fora sua espada medieval, depois bate três palmas; em seguida, as placas de pedra começam a subir até se introduzirem por completas dentro orifícios no teto da caverna.

- Mas o que está havendo Nina? Que palhaçada é essa?

- Você não viu nada!

O clone de Janina estala os dedos onde uma forte luz surge, vinda de uma abertura espelhada e circular no centro do teto, iluminando toda a arena e revelando; um tipo de arquibancada repleta de degraus curtos e cheios de  lanças com cabeças de crianças, guerreiros, criaturas tipo alienígenas e até de um dragão; encravadas.

Intrigada, mas não tão assustada como antes por tudo que já passou no sino, Janina questiona:

- Que droga de lugar é realmente esse?

Nina começa a rir e irada, JaDi a questiona xingando:

- Qual a graça? Sua cópia idiota!

- Você se acha idiota?  Ofendendo seu próprio clone?

- Não me venha com porcaria de trocadilhos...

Furiosíssima, JaDi avança contra Nina que continua a ri; sem se preocupar com o ataque.

"Esse clone maldito está me deixando louca! Não sabia que eu tinha um lado tão irritante e chato assim"

Bem próxima a sua cópia, Janina empunhado sua espada se preparando para decapitar o clone quando; o mesmo para de rir e diz:

- Distraída! Cuidado!

Nesse momento, JaDi percebe o vulto de alguém junto a suas perna. A ninja então perde o foco do ataque em Nina, principalmente por sentir algo  prender seu tornozelo.  Instintivamente para se defender, JaDi atinge o vulto mortalmente.

Em pânico e com sua espada enfiada, de cima para baixo, no peito de uma garota tão jovem quanto ela, Janina fala com forte tom de preocupação:

- Me perdoe moça! Eu não queria fazer isso com você e...

Nesse momento, a garota ferida olha para Nina e fala sorrindo duas palavras antes de morrer:

- Missão executada!

Muito nervosa, Janina retira a espada do corpo da garota e a apontando para o clone enquanto pergunta com muita raiva:

- Que droga está havendo? E quem era essa garota?

Nina respira fundo. Depois com as mãos na cintura, começa a dizer:

- Essa era a cópia maligna da filha de Berto. - O clone aponta para uma área da arquibancada, JaDi olha e vê a cabeça de uma garota igual a que ela acabará de matar - Ela tinha a missão de prendê-la com as correntes de ouro. Veja seu tornozelo esquerdo! Sua estúpida.

Janina então olha para baixo e se vê acorrentada.

- Você acha que essa porcaria vai me impedir de matá-la? Seu lixo!

- Sim. Claro que sim... Pois essas correntes foram feitas com um raro ouro retirada da caverna do desespero, chamado "mouro"! E aqui dentro... Esse ouro suga a energia e neutraliza qualquer poder mágico. É... Incluindo o seu cinto. Que pena! Sinto muito! - Nina começa a rir com um tom muito maligno.

- Cale a boca sua cópia mau feita!

Nervosa e também desesperada, Janina começa a bater sua espada contra a corrente. Só que é sua espada quem se quebra. Em seguida, Janina pega as correntes e tenta estourar as mesma com sua força bruta. Ela chega a ferir suas mãos. Mesmo assim não consegue.

"Que droga! Essas correntes parecem indestrutíveis! Estou ficando cansada e fraca. Só me resta apelar para o cinto do heroísmo e usar meu último desejo."

Messe momento, Nina avança com muita fúria contra Janina a golpeado diversos vezes. Em seguida, o clone  arremessa JaDi  junto a uma pequena mulher de pele amarela, assim como  sua veste, presa em uma gaiola de ouro. A mesma se encontra bem maltratada com uma feição de sofrimento.

- Ai ai... - Geme Janina depois da surra - Parece que realmente pedir meus poderes por causa da corrente... Mais como?

JaDi se levanta com muitas dificuldades, depois começa a invocar seu último pedido ao cinto:

- Quero ser todas as nove transformações que desejei antes!

Janina fica a esperar seu desejo se concretizar, mas nada acontece.

- E agora? Tô ferrada!

Nesse momento, a pequena criatura feminina pergunta:

- Salvado? É você?

JaDi apenas olha para aquela pequena mulher sem responder nada.

Percebendo que o ser engaiolando falou, Nina se aproxima e diz ironizando:

- Nossa! Depois de tanto tempo... A fadinha colocou a língua para funcionar!

- Fadinha? - Questiona Janina.

- Há! Esqueci de apresentá-la a você! Janina essa é a fada Renata, carinhosamente conhecida como, placa mãe do sino de socram número quatro.

- Como assim?

- Você está me decepcionando Janina!? Sei que as vezes é sonsa... Mas não tanto! Vou te dar uma dica... Que nome surge quanto se escreve Renata de trás para frente!?

O Caso JaDiOnde histórias criam vida. Descubra agora