O Caso JaDi

Parte 98 ( O Arcanjo )

Sem conseguir se mover, mesmo usando sua incrível força, Ataner pergunta quem está a segurando. Só que no mesmo instante, uma fada aparece em sua frente dizendo:

- Poderoso Socram quarto... - Ela o reverência - Desculpe pela demora. Sou sua nova fada gerenciadora batizada pelo conselho dos Sapiens Sábios de Cáayari.

- Até que eles foram rápidos em escolher você. Parabéns pela patente.

- Obrigada. E me desculpe pela porta.

Surpresa com o nome dito pela fada, Ataner interrompe o diálogo dos dois, questionando:

- Como você pode estar vivo Socram? E esse inseto?! De onde veio?

- Eu não fui danificado permanentemente por Diogo. Ele apenas atingiu minha carga de energia vitalícia. Creio que seu sentido da intuição o alertou do mal pretendido pelo clone dele. Enquanto a fada Cáayari... Ela é a substituta da fada Renata.

- Mesmo assim! Não era para você ter restabelecida sua vida com a bateria danificada!

- Sim. Mas a imensa energia liberada com a batalha entre você e a Salvadora... Recarregou minha existência o suficiente para detê-la.

De repente, uma forte luz branca emana do corpo de Janina que chega a desfazer o campo de força constituído das chamas negras infernais. Em seguida, ela começa a levitar e a espada encravada no seu peito se desintegra e a ferida se cura. Precavendo o que ira ocorrer, o Socram, um ser de tons azul, sem rosto, sem sexo definido e com uma luz vermelha no peito, ordena a sua nova gerenciadora:

- Sai logo daqui Cáayari! Destrua o portal da luz verde e proteja o exercito do Ziul, com seu vasto poder.

- Mas enquanto a vossa santidade!? Parece esta aflito e...

- Apenas faça o que eu ordenei antes que ele desperte!

- Sim.

Enquanto a fada Cáayari sai do templo por onde entrou, Ataner continua tentando se libertar.

- Me solte sua máquina humana e estúpida!

- Não. E se prepare para ser exterminada por um arcanjo.

Ao ouvir aquilo, o clone se desespera:

- Você só pode está brincando! Não me diga que está se referindo a desgraça dessa humana!? Pois ela não é digna para ser tornar um ser tão próximo do criador!

- Nunca devemos questionar as decisões das divindades.

Nesse momento, Janina fica de pé pairando no ar, em seguida uma luz branca e intensa brota de seu corpo a ponto de cegar.

- Me solte... Maldito!

O clone então tenta se livrar do Socram. Sem sucesso, ela tenta invocar espectros para ajudá-la, mas sua magia não funciona.

- O que está havendo aqui!?
Meus poderes!... Sumiram!

- Seu clone tolo. Poder algum funciona perante um arcanjo! Se prepare para ser eliminada através das dores mais intensas.

O clarão então se desfaz, revelando uma imagem surpreendente de Janina.
Ela está envolvida em uma luz brilhante vinda do alto do templo, suas veste mudaram do uniforme amarelo para um tipo de vestido branco com uma túnica azul, seus olhos estão a olhar para cima sem ela está com a cabeça levantada, suas mão estão em posição de oração junto ao peito e seis asas angelicais surgem na garota.

Apavorada com a transformação de JaDi, Ataner começa a pedir:
- Vamos sair daqui Socram! A morte vinda de um arcanjo é muito...

- Terrível. Mas estou preparado para a dor. Enquanto a você, a dor será sua punição pelo que fizeste a fada Renata e pelo sofrimento que pretendia frazer a diversos; mundos.

- Mas o arcanjo irá destruir toda essa dimensão... Poderá até atingir até outros lugares atrás dos portais.

- Infelizmente em uma guerra a inocentes envolvidos. As almas deles ficarão a clemência do arcanjo Salvadora.

Nesse momento, Janina olha para os dois e começa a recitar uma oração utilizando línguas extintas.

"Abba
Pater noster, qui es in cælis:
sanctificétur nomen tuum;
advéniat regnum tuum; fiat volúntas tua sicut in cælo, et in terra.
et ne nos indúcas in tentatiónem;
sed líbera nos a malo.
deschebaqnam
lechayyabenan
uela taelinan lenisyonah
abba
Amem"

Em seguida, outras luz emana de seu corpo se expandido e exterminado Ataner, o Socram e toda a dimensão das portas do isolamento. Incluindo todos os mundos e memorias por trás de cada passagem.

Apenas o portal verde que dava acesso ao plano central não foi atingido. Por ter sido lacrado por fora.