Parte 32

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- Então dona... Como é mesmo?

- Ataner.

- Isso!... Ataner. Quero me diga que lugar é esse que estou agora? Cheio de idolatria a uma tal Hilda Linda. E onde foi parar a luz verde? Pois para onde quer que eu olhe; não a vejo!

Com um leve sorriso, a fadinha da diversas voltas em torno do corpo de Janina soltando um tipo de pó azul abrilhantado. Irritada com aquilo a garota diz:

- Vamos parar com essa frescura e responda minhas perguntas! E saiba que esse seu pó está me incomodando!

- Me desculpe Salvadora. Eu solto esse pó quando estou feliz. E é assim que me sinto agora!

Com um olhar de seriedade e bufando de raiva, Janina apanha a fada na mão direita a apertando; enquanto fala:

- Preste muita atenção dona Ataner! Não estou aqui para transmitir sentimentalismo barato, na verdade eu nem sei o que estou fazendo aqui! E mais... Já percebi que há muita gente dependendo de minhas ações para se livrar não sei do que? Incluindo agora você! Então "fadinha encantada!" Vamos somente ao que interessa... E o que me interessa é sair desse pesadelo.

Janina solta a fada que a olha com medo, depois Ataner começa a responder as perguntas da garota:

- Você está em um sonho desejante de outra pessoa, por isso é que você não vê a luz verde.

Balançando a cabeça rapidamente de um lado para o outro e colocando a mão na testa, Janina pede para Ataner ser mais clara em sua explicação.

- Bem Salvadora... Não posso alongar muita a explicação que tempo é o que menos temos, mais possa lhe dar um síntese da situação!

- Então vamos logo! - Grita Janina abrindo suas asas ao máximo, expondo assim um sentimento de raiva.

- É que... Estamos em um mundo de sonhos paralelos interligados a nosso espaço tempo de forma conjuntiva física e mental, criado no sino de socram número quatro onde eu sou a placa mãe. Esse sino serve para acomodar as mentes a modo de viverem eternamente em sonhos ou pesadelo, dependendo do uso de cada sino. Mas depois que essas sondas foram soltos de seu reduto de forma criminal e sem controle no tempo espaço viajante, ficaram perdidas no cosmo temporal seguindo sem direção para qualquer época do passado; pois assim foram intencionalmente programadas e...

Janina interrompe a fada, e com ainda mais dúvidas que a primeira explicação; diz:

- Caramba! Que historia difícil de acreditar! Mais por tudo que venho passado... Não posso duvidar. Agora continue com sua "historinha" - Ironiza a garota.

- Essa sonda em forma de sino que estamos, repousou nesse tempo em que você se presencia. Ficou um bom tempo inativa até que alguém conseguiu se torna o processador da mesma e com isso, a controlou para fins próprios. Não sei direito quais, só que não parece ser para fins benéficos. Agora enquanto a sua pessoas, és um vírus que incomoda o desconhecido agregador. Com isso, a consideramos a única esperança de acabar com esse suposto mal.

Janina começa a rir chegando a engasgar. Preocupada a fada pergunta:

- Tudo bem Salvadora?

- Sim.

- E qual o motivo dos risos?

- É que apesar de não ter compreendido direito o que você disse, já imaginava que estava em algum tipo de mundo paralelo. Agora quero saber mais e mais sobre esse tal sino de socram número quatro que tanto é sitado por sua pessoa. Comece a falar; sou toda ouvidos!

- Acho que, quem vai rir agora sou eu Salvadora!

- Mas por que?

- Como eu já havia dito antes... Não temos tempo a perder, tenho de leva-la para o local de onde você não deveria ter saído, a trilha da luz verde que aponta o lugar certo das portas do isolamento.

- Tá bem, tá bem... Agora me diga o motivo da pressa!

- É que quanto mais o tempo passar, mais agregada e impossibilitada de sair desse sonho você fica!

- Tudo joia dona "placa mãe"- Diz Janina ironizando novamente - Já que você sabia que eu viria, por que não põe logo um fim um tudo isso? Se matando! E assim todo o sistema iria ser formatado! Eu acho...

- Sim, mas se eu fizer isso; você e todas as mentes ligadas ao sino de socram número quatro iram morrer. E tenho certeza que sua pessoa não deseja isso; pois há muita gente que lhe ama querendo seu retorno, não há!?

Ao ouvir aquilo da fadinha, Janina se põe a refletir. Após quase um minuto ela diz:

- Tudo bem sua fada, vamos fazer seu jogo. Mas depois quero saber tudo sobre essa sua explicação alienada. Só que antes de qualquer ação sua, me confirma o que eu ouvi de um amigo chamado Berto... Que o Diogo também está nessa droga de máquina de sonhos chamada sino de.... você sabe!

- Sim está. E ele é a sua chave!

- Hã!?! como assim!?

De repente, mesmo antes da fada responder, Janina se sente atraída em voltar para aquela cidade onde a chamam de Hilda Linda. Só que antes dela esboçar qualquer reação em retornar aquele lugar; Ataner a envolve em sua bolha de energia a deixando livre do contato com aquele ambiente e assim, a impedindo de ser possuída definitivamente para aquele condição.

- Ousa JaDi, você agora ira sofrer muito em uma viagem de transição de sonho. E tem de ser o quanto antes para que sua pessoa não se integre a esse ambiente de forma definitiva. Eu não sei o motivo que a mandaram para esse lugar! Mas imagino que ocorreu algo inesperado no mundo da realidade, onde acabaram substituindo sua condição por essa tal Hilda Linda.

Mesma meia fora de foco em consequência do transe que quase sofreu para se agregar ao ambiente, Janina começa a questionar a fada com a fala meia embolada:

- Condição?... Como assim condição? E que historia é essa de sofrimento? E como assim... meu amigo Diogo é essa tal chave?

- Bem... Como havia dito, você é um vírus e por isso suas ações são reais no sino e assim, estão afetando o comando central do processador conhecidos como "GPNC" que quer dizer "Governantes Protetores do Núcleo Central" onde criaturas poderosas protegem o portal do controlador principal que está envolvido em uma luz verde indicadora. Por tudo isso, acho que a protegeram de algum agravante contra sua vida, a colocando no mundinho da Hilda Linda.

- E enquanto ao Diogo?

- Ele está dentro desse lugar para onde você deve ir. Diogo a aguardar para mostrar o caminho que a levará a fonte. Além dele ajuda-lá com muitas respostas.

- Enquanto ao sofrimento!?

A fada começa então a mover sua bolha de energia para o alto além das nuvens rosadas, tudo de uma forma rápida e acerelada, dando em seguida a resposta a Janina:

- Durante a viagem você ira se desidratar e enfraquecer a um ponto tão extremo que poderá morrer. Mas não se preocupe muito com isso! Meu informante já passou aos nossos contatos externos como ajuda-la após chegarmos no ponto exato onde você estava... No trailer.

- E quem é esse seu informante? Há! E obrigada em me confortar sobre uma possível chance de eu morrer. - Ironiza a jovem pela terceira vez.

- Se eu disser! Poderão descobri-lo! Mas confie... Ele é amigo. E se tudo progredir conforme o que os documentos históricos dizem; meu informante lhe revelará o que eu já disse de uma forma mais integra.

O Caso JaDiOnde histórias criam vida. Descubra agora