O Caso JaDi

Parte 1

Após um final de semana maravilhoso em uma praia do litoral paulista; o veículo utilitário com sete adolescentes, três rapazes e quatro moças, inicia a volta para a capital. Matias de vinte e nove anos é o condutor do veículo. (Totalizando oito indivíduos)

Os jovens, com idades entre quinze e dezessete anos são pura festa, regada a muita comida e bebidas alcoólicas. Janina, a mais eufórica do grupo, é quem ingere maior quantidade de cachaça quanto vinho. Muito alcoolizada ela perde os sentidos e cai bêbada sobre o colo de um dos rapazes; Diogo. A gargalhada come solta entre todos pelo fato.

Já na metade da estrada em plena serra do mar que dá acesso a capital, um forte nevoeiro paira na rodovia, dificultando a visibilidade de Matias. Precavido pela experiência em andar naquela região, ele reduz a velocidade do utilitário de forma prudente. Um dos jovem vendo aquela situação não se conforma e pede para Matias continuar na velocidade que se encontrava mas; ele se recura. Com ironia o jovem comenta:

- Claro! É medroso demais. Pois se fosse para andar devagar assim... Eu teria vindo a pé.

Irritado, o condutor rebate dizendo que quem está no controle do veículo é ele.

Rindo da situação, Fabio o jovem provocador, começa gritar por velocidade, com uma das mãos erguida e o punho serrado. De forma instantâneo todos repetem o gesto e o dizer; se formando uma algazarra dentro do carro. Matias para então o utilitário de forma brusca chegando a derrubar Janina e Diogo no assoalho.

Irritado, com aquela atitude do grupo, ele vira o pescoço para traz e começa a discutir com os adolescentes. No mesmo momento, uma luz alta na neblina surge se projetando  contra o carro acompanhada de uma forte buzinada de caminhão. Um choque frontal então acontece; chegando a arremessar o antigo utilitario em um imenso desfiladeiro.