O Caso JaDi

Parte 30

Depois de ter recebido uma violenta martelada na cabeça dada por Clarisse, Janina desperta outra vez no salão lotado de pacientes nas mesmas condições em que ela se encontrará das diversa vezes que ali acordará.

Só que antes de esboçar qualquer reação, ela já se depara com Renato cobrindo sua boca com uma de suas mãos enquanto a outra ele sinalizava silêncio, usando o dedo indicador.

Após essa atitude, ele da as costas a jovem e com os braços para trás entrelaça os dedos das mãos. Janina então percebe algo escrito acima das mangas do uniforme amarelo.

"Finja está dormindo. Não exite e confie.

Sem compreender direito a situação, a jovem acata com o pedido pensando:

" Vamos ver no que vai dar isso afinal... Esse local é muito mais real."

A jovem Janina então finge está em um sono profundo. Enquanto isso, durante seu fingimento, ela começa a ouvir algumas pessoas dialogando, só que nesse meio uma voz se destaca; uma voz que ela se lembra bem, a do homem branquelo e magro com óculos de fundo de garrafa, que a garota havia visto na ambulância onde foi socorrida após o acidente na serra do mar. Esse homem parecia está muito nervoso sempre dizendo que ali ele era Deus, mas o que chamou mesmo a atenção da garota foi quando ele começou a falar sobre Berto:

- Pois bem doutores! Sei que a mais gente envolvida nessa trama maldita contra o meu sistema. Só que não estou preocupo! Pois... Mais cedo ou mais tarde... Os demais iram ter o mesmo fim cruel e doloroso do doutor Berto.

O homem ri de forma maligna dizendo em seguida:

- Agora vamos ao que nos interessa... Eliminar o vírus que sabemos estar tentando acabar com nosso sistema paradisíaco. E que aquele defunto maldito sabia quem era. Assim como a outros aqui que também sabem e vão pagar caro por isso.

De repente um silêncio predomina, apena quebrado pelo tal homem que de vez enquanto diz - "Nome e código"- Alguém então fala um nome e depois um número e duas letras; após isso a tal da voz autoritária responde - "Não é esse... Pode ativar o sistema no doador".

Depois de uns longos minutos a voz daquele homem está muito próxima aos ouvidos de Janina e quando ele pergunta o nome, número e letras, Renato é quem responde dizendo:

- Janina... nove J-A.

Nesse momento silêncio prevalece novamente e depois de alguns segundos; a voz do homem da ambulância diz:

- Comandante! Me de sua arma.

Ao ouvir aquilo Janina começa a suar frio e o tremor tenta tomar conta de seu corpo, mas ela consegue tirar forças para se manter concentrada no que há escrito na manga do uniforme de Renato quando; um tiro é disparado.