O Caso JaDi

Parte 72

Uma grande batalha começa a ser travada entre JaDi e os bobous.

A guerreira ninja vai matando seus oponentes com ferozes  ataques usando sua espada e estrelas ninjas. (Que explodem  após três segundos depois que atingem o alvo).

Os bobous tentam acertá-la com suas tortas ácidas e atingi-la com seus martelos vermelhos de brinquedo. Os palhaços  ficam tão desesperados com sua  poderosa oponente que; acabam se atingindo com suas próprias armas.

Em poucas minutos, JaDi extermina todos os  bobous sem ser atingida uma única vez.

Respirando forte, com o corpo cheiro de sangue e ainda com sua espada no alto em posição de ataque, Janina começa a chamar pelas crianças, que saem assustadas de dentro dos bolos em forma de casa; mas ao verem os bobous mortos sorriem aliviadas.

Tomando a frente como um líder, a garotinha loira se aproxima de JaDi dizendo:

- Somos gratos pela sua salvação... Salvadora.

Janina abaixa a guarda, sorri e fala:

- Foi uma satisfação salvá-los - Ela guarda sua espada - Agora tenho de continuar minha jornada e...

- Salvadora... Gostaríamos que fizesse mais um favor antes de partir!

- Qual?

- Lance suas estrelas ninja explosivas contras as uturéias!

- Tube bem garotinha... Essas plantas parecem bem perigosas mesma!

JaDi atende o pedido; mas acaba se surpreendendo com a reação das crianças que; com pulos tão rápidos ou até mais velozes do que dela, apanham as estrelas em pleno ar.

- Suas crianças loucas! - Grita JaDi apavoradíssima - Soltem isso se não iram morrer um três segundos...

- Essa é a ideia! - Responde a garotinha.

Em seguida todas as crianças explodem.

- Não... - Grita JaDi muito alto e com todas as suas forças; em seguida ela cai de joelhos esmurrando o chão e chorando muito.
Segundos depois, as uturéias começam a se mexerem e sacudirem. Rapidamente Janina apanha sua espada e se posiciona para atacar. Mas antes mesmo dela começar o ataque; as uturéias começam a cuspir pessoas.

Perplexa, JaDi só observa
tudo. Sempre pronta a atacar.

Apesar de uma queda de nove metros, nada acontece com aquelas pessoas em voltas em um tipo de membrana amarelada. Já no chão, diversos homens e mulheres começam a rasgar aquele tipo de placenta onde todos saem trajadas e armadas iguais a guerreiros do início do século XV. ( Claro que Janina não sabe sobre esse fato ).

- Mas... Quem são vocês!?

Uma mulher de cabelos loiros bem curtos, aparentando ser bem jovem, se aproxima de Janina e a abraça. Depois com lágrimas nos olhos fala:

- Nos somos as crianças que  salvastes!

- Como assim?

- Sei que é edifício de compreendestes... Mas irei explicar. Bem... Assim que matastes os bobous teria de matar a todos nós também...

- Mais... Por que?

- Estávamos amaldiçoados  por umas pequena borboleta azul em forma de mulher...

- Ataner! Há... Quando eu pegar aqueça desgraçada mentirosa vou fatiar seu corpo em pedacinhos bem pequeninos.

- Quem é essa tal Ataner que odeias?

-  A borboletinhas... Mas por enquanto quero que continue com sua história!

- Certo... Então assim que matou aquelas aberrações teria de nos matar para voltarmos no próximo renascimento em nosso verdadeiro estado... Guerreiros. Sabíamos que não teria coragem se ceifar crianças... Com isso... Eu a enganei dizendo para atacar as uturéias com as estrelas que explodem.

- Você é bem espertinha hein! - JaDi põe as mãos na cintura e sorri - É... Seu plano foi bem arquitetado. Mais como pularam com tanta velocidade? E quem são vocês realmente?

- Adquirimos poderes ao sermos trago para o reino dos céus. Mas depois que o demônio da borboleta apareceu e nos levou ao inferno, ele também nos amaldiçoou... transformando todos nos em crianças para servirmos como diversão aos bobous. Só que mesmo assim não perdemos nossos poderes com a maldição!

A moça então começa a emanar fogo pelas mãos e os olhos para mostrar seus dotes.

- Com tudo isso; nossas bênçãos  não surtiriam efeitos nos bobous devido ao feitiço do demônio. E como crianças não tínhamos uma magnitude de domínio sobre poder algum! E a única maneira de voltarmos ao que realmente somos... Seria se alguém  matasse todos os bobous e em seguida nos executasse e assim; a maldição terminaria e renasceríamos no novo renascimento... Normais! Agora enquanto o que somos posso dizer... Apenas Combatentes de Deus!

- Vocês estão me deixando maluca com essa história! Não quero ouvir mais nada. Podem ir. Já estão livres da maldição. Agora tenho de procurar o governante desse lugar.

De repente, JaDi avista a figura misteriosa que ela havia visto a chamando na bifurcação antes de vir parar naquele lugar, bem próxima a uma entrada no alto da caverna de junto ao teto.

- Aquela pessoa estranha de novo!?! Outra vez me pedindo para segui-la!

Radicalmente, a guerreira líder e os demais guerreiros olham na direção de onde JaDi  aponta com o dedo.

- Infelizmente tenho de ir agora...

- Não! Você não vai!

- O que disse?

- Você não vai atrás dela!

- Ousa aqui! Seja quem quer você seja... Já ajudei  toda a sua  gente... Por isso não venha me impedir de nada pois... Não pensarei duas vezes em acabar com todos vocês!  Já tive muita experiência com a traidores!

- Eu também fui traída! Sei como é difícil em acreditar em algo depois de uma traição!

- Então por que me impede?

- Porque antes de você enfrentar o governante.... Tenho de dar umas orientações a você.

- Você sabe quem é o governante daqui?
- Sim.

- E quem é? Seria aquela figura que vive a me chamar?! Me diga logo! Qual é o nome dele!?

- Só lhe digo se prometer me ouvir!

- Sendo breve!

- Tentarei.

Então... quem é o governante da caverna do desespero? Qual o nome dele?

- O governante é aquela figura que a chama! E o nome dele.... Na verdade dela é... JaDi.