- Diogo! Porque você negou que eu estava certa quando meus pais foram procurá-lo?
O jovem respira fundo e olhando fixamente para Janina responde:
- É que na verdade... Eu fui convencido pelo meu pai que tudo não passou de um sonho. Decorrido do meu vicio em cerveja.
Com os olhos inchados pelas lágrimas, Janina se levanta e com pulinhos de alegria sorri e diz:
- Que bom que acredita em mim Diogo. Com isso tenho a convicção que nosso final de semana não foi um sonho. Agora com certeza irão acreditar na gente, afinal... Com duas versões do fato, ninguém ira negar a veracidade de nossa história.
Percebendo a euforia da garota, Diogo pede para ela sentar-se novamente e com um ar de seriedade fala:
- Janina... Eu sei que você está feliz, como eu, de saber que suas lembranças são reais. Só que.... bem... Precisamos desvendar juntos e de forma cautelosa o que realmente está acontecendo. Para isso terremos de investigar tudo sem que a gente demostre que estamos certos dos fatos, igual meu pai fazia.
Intrigada com o que Diogo relatou de seu pai, Janina com um olhar espantoso e com um sorriso maroto questiona:
- Não me diga que seu pai mudou de profissão!? Vamos dizer... Da noite para o dia!
- Difícil de acreditar mais foi sim Janina. De um respeitado investigador da policia federal ele agora é... Um politico. Mais precisamente um deputado federal.
A jovem então levanta e se atira no sofá gargalhando de soluçar. Sem entender, Diogo se aproximando dela e fala:
- Janina! O que houve? Não está acreditando no que eu disse?
- Com certeza.
- Então!?
A garota se senta no sofá enxuga os olhos decorrente do excesso de riso respondendo:
- É que meu pai... Também mudou de profissão! Agora ele é um advogado.
Diogo se senta ao da garota colocando sua mão sobre há dela, e com um sorriso fala:
- Isso é mais uma evidência que só nos dois estamos cientes que há algo de errado no espaço tempo.
- Bem Diogo... Esse tal espaço tempo não sei bem o que é! O que sei é... Que tenho a impressão que estou sonhando!
- Eu também Janina. E quando durmo... Os verdadeiros sonhos são só pesadelos daquele dia para cá!
Agora é a garota que coloca sua outra mão sobre a de Diogo:
- Me conte seus sonhos...
Após meia hora de conversa, Janina fica impressionada ao saber que os sonhos de seu amigo são bem parecidos com o dela. Então, ela revela que o homem baixo, moreno, forte e barbudo é igual ao entregador de móveis que veio em sua casa no dia anterior.
Diogo ao saber disso, se levanta puxando Janina pela mão dizendo:
- Temos que ir atrás desse sujeito imediatamente para força-lo a falar com....
Janina o "freia" com um sorriso:
- Diogo... Calma! Não foi você mesmo que acabou de dizer que temos de investigar o que está havendo!
- Tem razão Janina. Bem... Vamos fazer o seguinte, amanhã me encontre na minha casa.
- Você só pode está brincando né! Depois do que eu fiz com sua mãe... Ela não vai querer nem me ver pintada de ouro!
- Você tem razão. deixe-me pensar em outro local seguro...
- Na praça do parquinho depois do almoço. Pode ser?
- Perfeito Janina. Lá, nós conversaremos sobre esse entregador que você diz ser um dos caras da ambulância de nossos sonhos e depois... Iremos atrás dele.
- Perfeito Diogo. Agora sem querer ser chata é melhor você ir! Se não daqui a pouco meus pais voltam e encontram você. Já pensou no bafafá que vai ser!
- Estou indo então Janina. Quem sabe consigo dormir melhor essa noite depois dessa nossa conversar.
- Que os anjos sejam nossos sonhos Diogo!
- Amém.
Janina acompanha Diogo até a porta e sorrindo o beija no rosto.
Tímido ele sorri, quando o interfone da casa toca, a jovem corre para atende; fala, depois volta até a porta e diz:
- São meus pais que chegaram e querem que eu vá ajuda-los com as compras. Ficaram tanto tempo no mercado que até parece que estão armazenado mantimentos para uma guerra!
Ao ouvir o comentário da jovem, Diogo tapa a boca da garota dizendo:
- Janina! Você não está sabendo do que está por vim!?
Admirada ela responde não, e Diogo a aconselha a ir dormir e não pensar em mais nada que ele amanhã contará tudo. Janina então o acompanha até o elevador social, depois ela desce no de serviços para ajudar seus pais. Enquanto está no elevador fica a pensar sobre o que Diogo disse por último.
- O que está por vim? Bem... É melhor eu parar de pensar nessas coisas e seguir os conselhos do Diogo. Não vou pensar em mais nada até amanhã. Tomará que ele não tenha cruzando com meus pais pelo caminho! Há meu Deus... Acho que vou precisar de você mais do que nunca... Assim como o Diogo.
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O Caso JaDi
Ficción GeneralApós um acidente terrível, Janina desperta em seu quarto e sua vida passa a ser um complexo enigma! O que será realidade? Suas memórias são apenas fantasias? Em quem confiar? No que confiar? Muitas perguntas e respostas que vão deixar nossa salvador...