Chapter Four: Rose's house

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☞︎uma manhã na casa de Jennie☜︎

Você não está me sequestrando, certo? Tipo, você está me levando para algum lugar desconhecido?

— Fica tranquila, não estou te sequestrando. - encarei a garota desconhecida que segue borrada.

Eu ainda não entendo porque o meu cérebro está me fazendo sonhar com essa garota, tipo, eu não entendo por que ele está fazendo isso comigo. O que me leva a crer que eu sou péssima em quisto criatividade.

— Como eu posso ficar tranquila com isso? Uh, você é do mal?

Ela apertou minha mão com certa força e eu rolei meus olhos, negando com a cabeça.

— Você vai vender meus órgãos?

— Pare de besteira. - empurrei ela pro lado e a mesma riu, voltando a ficar ao meu lado. — Você vai gostar, eu juro de pé junto. Mindinho, se for preciso para você acreditar.

Mesmo que eu não conseguisse ver muito dessa garota, as vezes eu conseguia ver suas expressões, o que me deixa bem bugada. Eu sei quando ela está sorrindo, rindo, séria, triste; quando ela faz biquinho, ou até mesmo quando ela não para de me encarar. A pessoa não tem nome e nem rosto, não faço a menor ideia de como eu a chamo, minha mente parece apagar esses detalhes também. Por favor, volte a funcionar!

Mindinho parece ser uma boa ideia, dizem que não podemos quebrar uma promessa de mindinho.

Ela levantou seu mindinho na minha frente e eu encarei ele, vendo-a sorrir para mim de forma aberta. Soltei uma lufada de ar e concordei, juntando os nossos mindinhos para fechar a minha promessa e então ela voltou a andar mais animada.

— Agora, aonde estamos indo?

Rolei meus olhos.

— Já disse, eu não vou dizer.

Ela choramingou e eu ri baixinho, vendo ela me encarar extremamente triste e eu voltei olhar para frente.

A garota é um tanto mais alta que eu, não que seja difícil, eu sou pequena perto de muitas pessoas, mas não é tanta diferença assim, pelo menos, não nos números.

— Por que não? - ela se jogou em cima de mim de uma forma dramática. — Você me prometeu que iria dizer assim que o carro parasse, o carro parou e começamos a andar e você não disse nada!

— Se acalme pequeno gafanhoto. Você está muito apressada.

Dei dois tapinhas em seu ombro e ela me encarou triste.

— Você está muito dramática.

— Você me odeia!

Ela cruzou os braços e virou seu rosto para o lado oposto, passando a me ignorar. Rolei meus olhos e segurei em seu rosto, virando-a para mim e ela me encarou em dúvida.

— Para de drama.

Apertei suas bochechas e ela fez um bico ainda maior.

The Girl Of My Dreams - Jenlisa Onde histórias criam vida. Descubra agora