Lúcifer era irredutível quando queria algo. Nada a pararia.
-Arielle: O tempo na terra passa mais rápido. - disse paciente. - Mas... posso dar um jeito. - sorriu fraco, quando Lúcifer deu mais um passo à frente. - Se parar de me encarar assim...
-Anitta: Como?
-Arielle: Podemos equilibrar. - soou explicativa, quando Lúcifer recuou sentando-se em seu trono como outrora. - Fica um tempo lá, e um tempo aqui. Intervalos de algumas horas, para manter o inferno estável.
-Dafne: Consegue fazer isso? - questionou confusa.
-Arielle: Sim. Mas não agora, o inferno ainda está muito debilitado. - soou paciente enquanto Lúcifer a encarava. - Daqui alguns dias podemos tentar.
-Anitta: Tudo bem, eu tenho a eternidade e ela... muitos anos.
-Arielle: A moeda. - mencionou. - É sua passagem. Quando notar que ela flutua com dificuldade, saberá que é hora de retornar. Sem vinganças, Luci, não pode ficar tanto tempo longe assim.
-Anitta: Pode estabilizar tudo isso? - questionou paciente.
-Arielle: Posso, mas não vai ser de graça. - disse rapidamente. - O que? Você já me fez perder a pureza. - ressaltou quando Lúcifer a olhou séria.
-Anitta: Tudo bem, o que quiser. - concordou paciente, deixando escapar um sorriso fraco.
-Arielle: Primeiro, me promete uma coisa? - questionou e Larissa assentiu. - Sem vinganças celestiais ou demora, papai pode aprisionar você aqui pra sempre e me arruinar ainda mais.
Lúcifer assentiu, paciente.
-Arielle: Pra gente ainda é recente. Mas pra ela já se passaram quase dois meses. Então... não vai ser fácil como acha. - explicou.
(...)
1 semana depois.
Enquanto digitava algumas coisas necessárias na cláusula de um processo criminal, tornou-se inevitável observar o aparelho telefônico quando ele insistente vibrou sobre a mesa de vidro. Roubando sua atenção.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Engoliu em seco quando depois de dois meses, uma mensagem de Larissa chegou em seu telefone. Não podia acreditar.
-Anitta: Ainda usa meu moletom... - sorriu ao adentrar a sala e rapidamente levar a loira a se reerguer. - Mas ele não tem mais meu perfume, não é?
-Ohana: O que faz aqui? - questionou baixo, confusa. - Já se fazem mais de dois meses, e você só voltou agora...
Aquela fala levou Lúcifer a resguardar o riso e encara-la séria. Adentrou o escritório e fechou a porta com a chave. Permaneceu estática, distante de Ohana.
-Ohana: Sabe quantas vezes eu implorei pra ouvir sua voz? - questionou com os olhos marejados. - Eu pensei que algo houvesse acontecido com você, e daí você aparece assim... me deixando toda desconcertada outra vez.
