Desejo Pecaminoso - Ohanitta

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Uma tarde na enorme boate, Lúcifer tinha a presença de alguns. Melissa inquieta como sempre, procurando algo para bisbilhotar ou mexer até quebrar, Ariel jogado ao enorme sofá de couro, deitado, tendo ao chão um copo com whisky.

-Ohana: Eu gosto deles... - mencionou a jovem advogada, estando sentada ao lado do Diabo. - São... legais. - sorriu fraco, sincera. - Mesmo que sejam brutos.

Lúcifer tocou-lhe a face com a mão livre, tendo-a sentada ao seu lado e de forma sútil, o braço descansando em seu ombro. Acariciou a pele levemente ruborizada, encarou bem os olhos castanhos e observadores, fitou-lhe os lábios e deixou-lhe um selinho demorado.

-Anitta: Eles nem são... minimamente gostáveis. - sorriu fraco. - Mas fico feliz que suporte conviver com eles. Afinal, eles estão sempre ao meu redor.

Interrompidas por um tempo lento, uma temperatura baixa, um cheiro bem reconhecido pelos infernais e o único puritano celestial. Contrapartida, a humana encarava Lúcifer que já tinha inexpressão em sua face.

-Ariel: Ah... mais que perturbação! - proferiu o arcanjo em tom cansado.

O olhar atencioso de Castiel foi erguido e direcionado a Lúcifer, seus passos vagarosos ecoavam em meio ao silêncio. Ele deslizava a ponta dos dedos pela enorme pedra bem polida que compunha o luxuoso balcão.

-Anitta: O que quer? - questionou paciente.

Em um instinto protetor, Ohana aconchegou-me melhor no corpo da infernal. Sentando um pouco mais perto dela, repousando a mão em sua perna e deitando a cabeça em seu ombro.

-Castiel: O que eu quero? - ele sorriu patético, provocador.

-Anitta: Você fez uma promessa, anjos não quebram promessas. - ela proferiu sincera, mas o olhar erguido a si outra vez, foi famélico, odioso. - Concordou com a Ohana.

Castiel levou a mão com rapidez a um dos copos cristalinos, o arremessando com demasiada força. Atingindo o enorme espelho atrás de Lúcifer, o levando ao chão, quebrantando-o por inteiro. Em extinto, Larissa colocou-se sobre a puritana, a protegendo dos estilhaços momentâneos.

-Castiel: Ah... você tem medo de machucarem-a. - ele soou em desprezo, deboche. Sorrindo de canto.

Os olhos bordô do Diabo cercaram o corpo másculo ainda distante. Todo seu corpo queimava em ódio, contrariada pela provocação direcionada a si diretamente e a ação qual colocou em risco a garota que não tinha nada em relação ao passado que compartilhavam.

-Castiel: Como vai levá-la ao inferno? Se não quer que nada a toque? - ele proferiu o questionamento em completa perversidade. - Diga-me Lúcifer!

-Ariel: Luci... não. - o menor soou em tom regulado, encarando-a ao colocar-se de pé rapidamente.

O olhar de Lúcifer foi posto sobre a espada em tamanho mediano, qual agora Castiel tinha em mãos. Reconhecia bem aquele prateado, aquele flamejar quando atacante em pele impura, era a maior dor já sentida por um imortal.

-Castiel: É seu reflexo... - ele sorriu perverso, quando a colocou em posição solar, Lúcifer pôde encarar-se através da lâmina. - Vamos, posicione sua garota... deixe-me brincar de roleta russa com ela.

-Arielle: Lúcifer, é só provocação... ok? - Arielle tentou mediar, fazer satanás recuar. - Não se altera.

-Anitta: Brinca de roleta russa comigo, hum?- sugeriu com um sorrir fraco. - O que acha? Eu sei que quer...

-Castiel: O tocar desta lâmina em sua pele, derrama sangue facilmente. Quer relembrar os velhos tempos, Lúcifer? - ele questionou provocador.

Seus olhos azuis focavam-se no corpo maligno da mulher de pé, posicionada à frente da namorada.