Segundo Arco - Eu senti a falta dela.

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~ Point Of View Maria Luisa Diniz Mc London ~


~ 16:30 Pm 21 de março. In City Park ~


Nosso encontro só terminou realmente, bem depois de passearmos pelo City Park, o que parecia mais ser o central parque da cidade. Era um dos maiores parques de Denver, além de ter a área para correr, acampar, fazer piqueniques e passear com cachorros. Era uma área tão grande quanto o próprio Cheesman Park. Que era outro parque gigante residencial, para caminhadas piqueniques e encontros, só que ele não tinha dois grandes lagos como em City Park.

E la estávamos nos, andando pelas pistas brancas que ligavam os grandes cilíndricos, onde haviam jardins fofos cheios de flores, bancos de madeira e esculturas aleatórias de mármore. E a cada espaço cilíndrico havia uns cinco carrinhos de cachorro quente, churros e pipocas espalhados pelas esquinas, já havia comprado dois dogs quando chegamos. Mas como eu era comilona, eu havia comido o meu e mordido metade do dela.

Andamos pelo parque ate América achar um lugar realmente interessante pra sentar, eu já tinha comprado mais alguns dogs e churros durante a caminhada.

O incrível em City Park, era que a cada esquina e cilíndrico movimentado que passávamos, tinha algumas barracas e carrinhos de comida.

E a cada barraquinha ou carrinho de comida que eu via, eu comprava alguma coisa.

Obvio que a garota comia a metade do meu lanche enquanto andávamos, isso me fazia sorrir e rir feito uma palhaça, afinal, ela dizia que eu havia comido todo o seu cachorro quente quando chegamos no parque.

Em algum momento, da tarde, durante nossa caminhada de quase uma hora, ela finalmente achou um canto agradável, e realmente. A vista dele era incrível.

Era atrás dos cilíndricos cheios de flores e pequenos espaços para sentar, bem depois do pequeno monte de arvores. Havia uma pista de correr e caminhar, e logo depois, um lago com uma ilha bem no meio.

Por sorte, depois da pista ainda tinha bancos em frente ao lago.

E foi ali, longe de todos e de tudo, que nos sentamos, com duas sacolas cheias de lanchinhos e sacos de pipocas em minhas mãos.

- você não cansa de comprar besteiras não ? - ela estava risonha, olhando para todos os pacotes dentro das sacolas, haviam algumas batatas fritas, mais churros, e mais cachorros quentes.

Eu havia comprado os cachorros quentes a mais por um motivo em especial. E logo eu pude ver o meu motivo se aproximar.

Um monte de patinhos de todos os tamanhos e misturas de cores, estavam se aproximando da gente. da beira do lago.

A garota me observou curiosa, enquanto eu tirava a salsicha de dentro do pão, a deixando em um dos saquinhos. Por justamente ser um dog sem molho algum e sem recheio como os caseiros que eu e as meninas fazíamos. O pão estava intacto.

América pareceu entender o porque de eu ter comprado tantos cachorros quentes.

- o meu deus.. você é uma vândala! - minha risada a fez rir ainda mais. Haviam muitas placas ao redor do lago. Um grande aviso estava ali para todos verem.

" Não alimente os animais "

- você sabe que pode ser presa ou receber uma multa por isso.. não sabe ? - o seu tom interrogativo e curioso me fez rir ainda mais. Era obvio que eu sabia, seria o mesmo se me vissem comprando bebida ou com garrafas de bebidas em mãos.

Nosso Maldito Fluxo - Romance Sáfico -Onde histórias criam vida. Descubra agora