Primeiro Arco - América e as minhas vadias

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Para a minha sorte, a prova era de química e a professora sempre foi meio bondosa demais comigo, mas para o meu azar, eu sou horrível nesse assunto especifico de química, puta que pariu eu odiava essa merda, mol ? serio ? onde na minha vida que eu vou usar mol ? 

Sai da sala respirando profundamente, passei minhas mãos sobre o cabelo o jogando para trás e colocando o meu gorro folgado quase que caindo da minha cabeça, meu suspiro cansado ecoou pelo corredor e meus olhos encararam as paredes de azulejo branco. Tinha sido uma das últimas a sair da sala, e pelo visto era a última a terminar aquela prova, do segundo ano. Os corredores estavam vazios e as salas silenciosas e isso era um tanto assustador nesse colégio enorme. Foram quase cinco minutos ate finalmente estar na frente do refeitório. O mesmo era enorme, cheio de mesas espalhadas por todos os lados, e como sempre, com os diversos grupos de adolescentes espalhados pelas mesas. Vi todos os meus amigos sentados em nossa mesa quase que particular, bem no canto do refeitório, contra a parede, a ultima daquele canto.

- Sapatão do meu coração!! – Escuto a voz familiar e conhecida gritar de nossa mesa e solto uma gargalhada alta, nego com a cabeça ainda risonha e literalmente dou uma corridinha ate o local.

Tive que fazer o toquinho de mão ou punho com todos os garotos, afinal não nos vimos essa manha, e me aproximei das garotas, beijando e abraçando todas, uma por uma.

-E aí, vadia puta que eu amo, quais as novas? – Me sento em cima da mesa depois de toda aquela troca de carinho um tanto excessiva, mas era desse jeitinho que agíamos uns com os outros, e puxo minha puta preferida para o meio das pernas. Modéstia a parte, mas né, minha amiga é muito gostosa.

-Tem uma novata no colégio, me disseram que ela é a filhinha do vice-diretor - Ouvi a voz debochada da vadia puta principal, ops, quero dizer, minha melhor amiga.

O nome dela é Luana e ela é um puta de um mulherão da porra, uma ruiva de tirar o folego de qualquer um! Que ela não leia meus pensamentos, já basta ela ser auto consciente de sua beleza, não precisa da minha confirmação para inflar ainda mais o seu ego enorme.

- Me disseram que ela é muita areia para o caminhãozinho de vocês – Essa é minha outra puta, ops, amiga.

Seu nome é Vivian, ela é loira, safada e fogosa. Dá para todo mundo, principalmente para mamãe aqui. Tá, parei. estou me sentindo um hetero top, deus é mais. A Vivy é particularmente aquele tipo de garota hetero que adora transar, mas só transa com caras interessantes e bem.. Como posso dizer.. com porte de jogador de futebol ? Basquete ? Lacrosse ? Eu sei lá. Ela só transa com cara gostoso, musculoso e definido. Mas ao contrario das populares vadias, essa vadia tem um bom coração. Vivy é o meu Pudinzinho de maconha.

- Mesmo? Hm.. Será que ela é hetero também? – Ouço uma gargalhada geral no nosso grupinho e acabo indo na deles, abrindo o meu fucking sorriso de lado malicioso, afinal a maioria das garotas desse colégio que se diziam ser 100% heteros, acabaram ficando comigo no inicio desse ano. Sim, literalmente, quase todas as garotas desse colégio ficaram comigo em festas ou baladas ou até mesmo no armário do zelador. Ou banheiro.

Minha atenção é chamada pelo loiro que duvido muito de sua desconhecida heterossexualidade, entrar no refeitório, acompanhado de uma garota baixinha, eu diria que ela mede no máximo 1,58 de altura. Sua pele é levemente bronzeada, indicando que ela não é daqui, ou pelo menos não fica aqui nas férias, já que a maioria das pessoas ou são pálidas feito um palmito ou negras claras, tipo chocolate, exemplo seria a Ingrid que é uma negra café com leite. Tem também aquelas amarelas, mais chamadas pelo povo de pardas , outras que sempre parecem estar doentes, ou algo do tipo. Mas ela era literalmente bronzeada, talvez ela tenha viajado muito para a praia ? Esse bronze realmente ficou adorável.

Nosso Maldito Fluxo - Romance Sáfico -Onde histórias criam vida. Descubra agora