POV Madara
— Isso é maldade, Madara — Izuna disse no caminho para casa — Você já vai tirar a virgindade dela, fazer dela sua boneca sexual e ainda vai limitar as visitas ao pai e a irmãzinha?
— Fica quieto, Izuna!
— Mas ele tem razão, Madara — Tobirama falou — Eu sempre estive ao seu lado, mas nesse caso não da pra te defender, a garota tem um bom coração, vai sacrificar sua vida pra salvar o pai dela e você está tornando isso o pior castigo possível para uma pessoa inocente.
— Mas o pai dela não é inocente!
— Para com isso, mano, nós sabemos que no fundo você está encontrando uma maneira de punir a Hana porque ela não quis você — Izuna falou sem me olhar — Só espero que você seja gentil com ela!
— Você sabe que isso não faz meu estilo — fiz uma careta.
— Não importa, porra — Tobirama disse firme — Vai ser a primeira vez dela, você querendo ou não, tem que ser gentil!
Os ânimos estavam exaltados dentro do carro, era a primeira vez que um de nós pegava alguém para quitar uma dívida, Hashirama e Mito com certeza vão querer me matar. Mas na hora pareceu uma boa ideia e a cada segundo eu fico mais excitado com a possibilidade de fuder aquela virgenzinha.
Quando chegamos no nosso condomínio, seguimos até o fim dele, nós eramos vizinhos, Hashirama e Mito moravam em uma casa, eu e Izuna morávamos na casa a direita da deles e Tobirama a esquerda.
— Já está tarde, o Obito vai ficar com a Mito? — Izuna perguntou e eu neguei com a cabeça.
Obito é meu filho, ele tem oito anos e vive comigo, a mãe nunca quis saber dele e se mudou para o Colorado depois de dar a luz, então meus parceiros sempre me ajudaram.
— Hashirama, Mito — entrei gritando e os dois estavam no sofá.
— Shiiiiu — Mito falou brava e quando me aproximei eu vi Obito dormindo com a cabeça em sua perna e Tsunade dormindo nos braços de Hashirama — eles dormiram há pouco tempo.
Tsunade era a bebê deles, ela tinha sete meses e era a coisinha mais fofa, a cara da mãe de Hashirama e Tobirama, incluindo o cabelo loiro.
— Desculpa — murmurei baixinho.
— Resolveram o problema? — Hashirama perguntou.
— Conta pra ele, Madara!
— Fica quieto, Tobirama!
— Me contar o que? — Hashirama perguntou sério e eu vi Mito prestar atenção.
— Você não imagina quem é a filha do cara — Hashirama me olhou esperando que eu continuasse — A garota da boate.
— Ah, não, Madara, não me diga que você fez alguma proposta indecente para a garota.
— Eu dei a ela uma escolha, eu poderia matar o pai dela ou perdoar a dívida dele.
— Ao custo de que? — pelo tom sério, Mito já havia entendido, mas queria ouvir de mim.
— Ao custo dela ser minha mulher.
— Porra, Madara, desde quando você precisa disso para conseguir mulher? — Hashirama perguntou indignado.
— Não enche, Hashirama, já tá feito, ela já topou.
— O Madara só não contou que além de tirar a virgindade dela nessas circunstancias, ele vai limitar as visitas dela o pai e a irmãzinha, como se ela fosse uma presidiária — Izuna falou.
— Ela é virgem? — Mito perguntou e eu assenti — Idiota, mil vezes idiota, Madara, você não pode ta falando sério, né? Todos nós sabemos que você não é um homem delicado, você não é o cara ideal para tirar a virgindade de ninguém!
— Foda-se, Mito, já foi, ela é minha, não preciso ouvir sermão nenhum sobre isso — me levantei e peguei meu filho no colo — Obrigado por olhar o Obito!
Cheguei em casa com Izuna vindo atrás de mim, nós dois estávamos em completo silêncio, eu sabia que todos os meus parceiros estavam chateados, mas não iriam mais tocar no assunto, afinal quem emprestou dinheiro pro cara fui eu.
Deixei Obito dormindo em seu quarto e fui até o meu, tomei um banho gelado para acalmar minhas expectativas, essa garota me levaria a louca.
Eu não podia deixar Hana sair por ai sozinha sempre quisesse, agora que é minha ela também será alvo dos meus inimigos, então o melhor é ficar de olho nela, para sua própria proteção.
Eu me deitei na cama pensando naquela carinha marrenta da rua e da boate, que sumiu completamente nessa noite. A forma como ela me desafiou, como fez cara de pouco caso quando eu disse meu nome, esperando que ela caísse aos meus pés. Ela com certeza é diferente das outras mulher que já conheci, vai ser um desafio interessante domar aquela mulher, ela não tem cara de quem vai se submeter a mim facilmente, mesmo abrindo as pernas, algo me diz que ela ainda será resistente a minha presença.
Meus pensamentos foram interrompidos por batidas baixinhas na porta, pela forma como batia, sem tanta força, eu sabia que era Obito.
— Entra, filho — gritei e ela abriu a porta devagarinho.
— Papai, posso dormir aqui? — ele perguntou manhoso e eu sorri, levantando minha coberta — Por que eu não tenho uma mãe?
— Talvez um dia apareça alguém que vai ser escolhido por você pra preencher esse espaço — olhei para ele enquanto se deitava virado para mim — mas até lá você tem a mim, sempre terá!
— Eu sei, mas falta uma mulher nessa casa — ele falou rindo.
— Daqui uns dias virá uma garota para ficar aqui em casa por um tempo — ele arregalou levemente os olhos — Agora vá dormir, logo você vai conhecê-la!
— Ela é alguma coisa sua?
— Um dia eu te explico — baguncei seu cabelo e me virei para dormir.
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O Acordo - Madara Uchiha
FanfictionHana Tanaka é uma menina sonhadora com grandes planos para o futuro e extremamente leal a sua família. Mas todos os planos de Hana são desfeitos quando ela descobre que seu pai está devendo o grande "empresário do crime", Madara Uchiha. Agora ela te...