O Acordo - Madara Uchiha

Capítulo 10

POV Hana

Nem dava para acreditar que meu corpo conseguia ter essas sensações, minha respiração ainda estava acelerada, suor colava meu cabelo em meu rosto, me virei para Madara, ainda com o corpo meio mole e o vi com um sorriso safado no rosto. Cobri meus seios com um dos meus braços e com o outro, deslizei minha mão do seu peitoral musculoso até o abdômen definido, ele parecia esculpido pelos deuses.

- Gosta do que vê? - ele tocou meu rosto.

- Não é de tudo ruim - dei uma risada com sua cara de falsa indignação.

- Você vai pagar por isso - ele veio para cima de mim e começou a me fazer cócegas.

- Paraaaaa - eu pedi em meio a gargalhadas e o vi parar e me olhar nos olhos.

Só ai me dei conta da situação em que estávamos, Madara estava apenas de cueca, com uma ereção bem marcada, em cima de mim, que estava apenas de calcinha e tinha acabado de ter meu primeiro orgasmo.

- Acho que eu também mereço ganhar prazer - Madara começou a beijar meu queixo - Você não acha?

Ele desceu um pouco mais o beijo e lambeu cada um dos meus seios, dando uma mordidinha no bico e me arrancando mais um gemido.

- Então me ensina a te dar prazer - Madara me olhou surpreso e eu corei, eu nem pensei antes de dizer isso.

- Vem cá - ele se sentou, me sentou em seu colo e voltou a me beijar intensamente, eu travei quando senti que ele tirou seu pênis ereto da cueca - Relaxa, gostosa!

Madara levou minha mão ao pênis, fechou sua mão em volta da minha e a minha em volta do seu membro e começou a fazer movimentos de vai e vem. Eu mordi o lábio inferior, ele era maior e mais grosso do que eu pensava, isso me deixava tensa, mas ver a expressão de prazer em seu rosto foi incrível.

Madara soltou minha mão e eu continuei os movimentos sozinha, então resolvi acelerar um pouco, ele colocou as duas mãos em meus seios e gemeu rouco, jogando a cabeça para trás.

- Você ta gostando? - perguntei baixinho.

- Porra, se sua mão já é assim, imagina sua boca - não sei porque, mas ideia de colocar aquilo na boca me excitou muito.

Me afastei de Madara e comecei a descer meu corpo, sem parar os movimentos de minha mão.

- O que está fazendo?

- Esperando você me ensinar a usar a boca - ele fechou os olhos e suspirou, parecia ter ficado mais excitado.

- Coloca tudo que você conseguir na boca e cuidado com os dentes - ele fez um carinhos em minha bochecha, sua voz estava carregada de prazer - O que não conseguir com a boca, você usa a mão.

Eu resolvi testar primeiro como seria a reação dele, então passei a língua por toda a extensão do seu pênis e o ouvi arfar. Em seguida, coloquei só a glande em minha boca e suguei um pouquinho, passando a língua no buraquinho.

- Oh, porra - ele fez um rabo de cavalo desajeitado em meu cabelo, resolvi colocar tudo que eu conseguia na boca - Isso, caralho, mais rápido.

Ele guiava os movimentos da minha cabeça, as vezes batia em minha garganta e era desconfortável, mas eu estava amando a sensação de ser a razão pela qual um homem como Madara soltava gemidos roucos. Resolvi ousar mais e massagear as bolas dele, enquanto aumentava a intensidade das chupadas. Madara puxou meu cabelo de uma vez, me trazendo mais pra cima e pegou minha mão, para continuar a masturba-lo, até que ele gozou.

- Foi por isso que puxou minha cabeça? - perguntei, olhando minha mão toda melada e ele com a respiração ofegante.

- Imaginei que você não quisesse que eu gozasse nessa boquinha gostosa na primeira vez - corei um pouco, eu queria sim - Ou queria?

Ignorei sua pergunta e continuei encarando minha mão, o que ele pensaria de mim se eu chupasse meus dedos cheios do seu gozo? Sem perceber, passei a língua nos lábios, senti a mão de Madara segurando a minha e guiando até minha boca, o olhei um pouco assustada e o vi sorrir. Coloquei um dos meus dedos na boca e chupei, sentindo o gosto do gozo dele, era meio salgado, um sabor que eu não conseguia definir.

- O que achou? - Madara estava cheio de expectativas e eu resolvi ser sincera, não adiantava mais sentir vergonha de nada.

- É estranho - chupei outro dos meus dedos - Um estranho bom!

Madara me abraçou e fez carinho em meu cabelo, um tempo depois, senti sua mão descendo para a região entre minha cintura e meu quadril, minhas cicatrizes.

- Quer falar sobre isso?

- Não - me levantei da cama - Vamos descer, o Obito quer ver filme.

Madara não falou nada, nós nos vestimos e quando chegamos lá embaixo Obito estava deitado emburrado e Izuna olhava com uma cara sacana.

- Ei, o que foi? - perguntei sentando ao lado de Obito.

- Você demorou muito - ele aumentou o bico e eu e Madara rimos - Eu queria ir lá apressar vocês, mas o tio Izuna não deixou, disse que vocês deviam ta tendo uma conversa de adulto!

- Fez bem em não ir - o Madara comentou - Vamos assistir Invasão a Casa Branca?

Eu olhei incrédula para ele, será que Madara se lembra que o filho é só uma criança.

- Claro que não, ne - ele me olhou como quem pergunta "por que?" - Não é filme para criança.

- Mas o Obito já assistiu comigo - meu queixo caiu.

- Madara, você... Esquece! - me virei para o Obito - A criança escolhe. Qual filme você quer ver, Obito?

- Homem Aranha - ele pulou e eu fiz uma careta.

- Com tanto filme bom de super herói, você tinha que escolher O Homem Aranha?

- Ué, Hana, não é a criança que escolhe? - Madara perguntou com deboche e eu coloquei língua para ele.

- Se bem que ela também pode ser considerada criança, ne, mano - Izuna comentou - Ela vive colocando língua, gosta de desenhos e filmes de heróis e tem o tamanho reduzido!

- Cala a boca - joguei uma almofada no Izuna.

Obito estava ao meu lado e no meio do filme deitou em meu colo e eu fiquei fazendo carinho em seu cabelo rebelde, acabei dormindo na sala, abraçada com ele durante o filme.