Capítulo 47

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POV Hana

Amor 💖: Se arruma porque vamos jantar fora, afinal eu disse que te levaria em um encontro quando tudo voltasse ao normal, te pego as oito, não se atrase!

Sorri com aquela mensagem, seria meu primeiro encontro e isso era muito esquisito visto que eu tenho vinte e seis anos e já estou com Madara há um tempo, liguei para Sakura e Hinata pedindo ajuda, mas fui supreendida ao ter minha casa invadida por cinco mulheres e uma garotinha.

— Temos que pensar no que você vai vestir — Sakura foi a primeira a se manifestar.

— Pra isso precisamos saber onde ela vai — Mito inteveio.

— E temos que arrumar o cabelo — Tsuna gritou empolgada.

— Não podemos esquecer a maquiagem — Rin comentou.

— Você se depilou? — Harumi perguntou.

— Gente, calma — Hinata falou mais alto — Vocês estão agindo como se ela e o Madara nem se conhecessem, eles já estão juntos há um tempão e só vão sair pra jantar.

— Só sair pra jantar não, Hina — Sakura contra argumentou — Eles vão pro primeiro encontro deles e ela pediu nossa ajuda, então estamos ajudando.

— Eu só pedi porque nunca fui em um encontro, então não sei como me arrumar, mas já tô começando a achar que isso ta sendo um exagero — cruzei os braços.

— Tudo bem, vamos nos controlar — Mito prometeu — Mas se te acalma todos os garotos também estão lá, porque aparentemente o Madara não sabia como planejar o encontro de vocês.

Eu sorri com essa informação, era fofo o jeito que o Madara estava se esforçando muito para fazer tudo certo e me agradar.

— Onde vocês vão? — Rin perguntou — Porque isso determina o que você deve vestir.

— Eu não sei — respondi baixinho com um sorriso sem graça e vi os ombros de todas cairem.

— Você só me da trabalho — Sakura murmurou e pegou seu telefone — Izuna, onde seu irmão vai levar a Hana?... Eu não vou estragar a surpresa, me diz só pra eu escolher a roupa da Hana... Ta entendi, obrigada amor!

— E ai, o que ela tem que vestir? — Mito perguntou e Sakura pensou, batendo o indicador no queixo.

— Chique, mas nem tanto — todas foram em direção ao meu quarto e eu me arrependi de ter chamado as duas, devia imaginar que Sakura faria daquilo um evento e convocaria todo mundo.

Quando cheguei ao meu quarto eu vi uma verdadeira zona e elas só tinham entrado um minuto antes de mim, cada uma revirando uma parte do closet e separando coisas. No fim tinham três vestidos selecionados, um vinho longo com fenda até o meio da coxa, um preto tubinho e um vermelho colado até a cintura com a saia mais solta batendo pouco acima do joelho.

— Eu acho que esse é melhor — Harumi falou apontando pro vermelho.

— Ai jogamos um casaquinho e... — Sakura foi interrompida pela Rin.

— Mas ele é o melhor justamente por não tampar os ombros, ai ela sente frio e ele oferece o blazer pra ela — eu olhei desacreditada pra Rin, ela era muito romântica.

— Vocês tão lembrando que nós já estamos juntos há um tempão e não somos um casal de adolescente se conhecendo, ne? — perguntei com uma careta.

— Mas é o primeiro encontro — todas gritaram ao mesmo tempo e a partir daí eu não falei mais nada, apenas acatei cada ordem com um profundo arrependimento no peito.

— Não quero nem imaginar meu casamento — murmurei enquanto escovava os dentes.

No fim eu me senti linda, o vestido vermelho favoreceu meu corpo e ficou bem bonito, Rin fez uma maquiagem leve em mim respeitando o que eu pedi, Hinata fez algumas ondas em meu cabelo que não durariam muito tempo e Sakura escolheu um salto nude que estava comendo meus pés, mas segundo Mito era o que combinava com o vestido. Elas foram embora e a campanhia finalmente tocou, quando abri a porta encontrei Madara de terno, a camisa branca, gravata vermelha e blazer preto, o cabelo continuava despenteado como sempre, o que dava um ar de rebelde para aquele look certinho dele. Eu suspirei, sou de fato uma mulher de sorte!

— Nossa, você está linda — ele murmurou e estendeu um buquê de lírios cor de rosa — Trouxe pra você.

— Obrigada, Madara, vou colocar num vaso — coloquei rapidamente num vaso na cozinha e voltei pra porta — você também está muito bonito!

Ele sorriu pra mim, um sorriso bem sedutor e me estendeu o braço, para que eu segurasse. Quando chegamos em frente o carro ele abriu a porta pra mim e segurou minha mão enquanto eu entrava, me arrancando uma risada fraca.

— Não ri, o Hashirama me mandou ser gentil — ele resmunga entrando do lado do motorista.

Chegamos a um restaurante bonito, todo em tons de vermelho, o recepcionista nos levou até a mesa que Madara havia reservado e nos ofereceu o cardápio. Depois de jantar e pedir a sobremesa nós fomos para o estacionamento, a mão de Madara em momento algum deixava minhas costas e fui surpreendida quando ele enlaçou minha cintura, me girando de frente pra ele de uma vez.

— Madara, o que está fazendo? — perguntei surpresa com nossos corpos colados.

— Ta ouvindo essa música? — ele perguntou e eu prestei atenção na música clássica baixinha que tocava em algum lugar por perto — Dança comigo?

— O Hashirama também te mandou fazer isso? — perguntei rindo e o abraçando com as mãos apoiadas em seus ombros.

— Não, isso é totalmente improvisado.

Dançamos um pouco e quando a música deu uma batida mais forte, Madara rodou, me deitando em seus braços e tomando minha boca em um beijo casto.

Dançamos um pouco e quando a música deu uma batida mais forte, Madara rodou, me deitando em seus braços e tomando minha boca em um beijo casto

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— Eu te amo, Hana!

— Eu também te amo, Madara!

Nós dois estávamos sorrindo feito bobos olhando um pro outro, era verdadeiro e o que sentíamos um pelo outro era quase palpável naquele momento.

— Acho que devia ter te pedido em casamento agora — ele riu, segurando minha mão e me levando até o carro — O momento pareceu ideal, mas já foi.

— Eu gostei do jeito que foi, super espontâneo, pra ser melhor só se não tivesse quase morrido na minha frente — senti um calafrio só de pensar nisso já dentro do carro enquanto Madara entrava no lado do motorista.

— Não pensa nisso, agora eu tô aqui com você — ele segurou meu rosto e beijou meus lábios — Você não se vai se livrar de mim tão cedo!

— Você fala como se eu quisesse — beijei a palma de sua mão — Eu não quero ficar longe de você, Madara.

O sorriso genuíno que ele deu nesse momento valeu mais que qualquer coisa e eu fui pensando nele até a frente do meu prédio.

— Foi um bom primeiro encontro — falei com uma risada — Quer subir?

— Senhorita, que absurdo! Acabamos de ter nosso primeiro encontro e você já quer me levar pra cama? — a voz de Madara estava divertida, carregada de uma falsa indignação e eu estava rindo até ele completar com a voz rouca — Eu adoraria!

O Acordo - Madara UchihaOnde histórias criam vida. Descubra agora