O Acordo - Madara Uchiha

Capítulo 42

POV Madara

Estava divertido ver Hana com o rosto vermelho e contendo seu prazer no meio de todos, eu acelerei e a deixei quase gozar nos braços do meu irmão, sabia que ele a via como uma irmã, por isso me senti a vontade para brincar com ela nos braços dele. Eu vi quando ela apertou o ombro e a mão de Izuna e fechou os olhos com força, sabia que estava a beira de um orgasmo, por isso parei. Ela vinha em minha direção com ódio no olhar e eu sustentava com um olhar cheio de ironia, mas um cara ruivo, alto e magro interrompeu nossa troca de olhares.

— Não acredito — o cara a parou há poucos passos na nossa mesa — Nunca imaginei que te reencontraria aqui, meu anjo!

— Na-Nagato —  ele a abraçou apertado e eu tenho certeza que fiz uma expressão confusa.

— Me concede a honra de uma dança? Só pra eu lembrar como era te ter em meus braços? — um ódio sem tamanho me consumiu, como assim "LEMBRAR como era te ter em meus braços"?

Estava me levantando da mesa, mas Izuna segurou meu braço e negou com a cabeça, Mito e Hashirama estavam se aproximando e viram tudo.

— Quem é esse cara, Mito? — perguntei quando ela se sentou.

— É meu primo, Nagato Uzumaki — ela tinha um olhar tão confuso quanto o meu — Não sabia que eles se conheciam, mas ele morou em Beltimore um bom tempo, então não deveria ser uma surpresa.

— Obito, você já foi lá várias vezes, conhece esse cara? — ele sorriu sem graça e coçou a nuca.

— Ela teve um lance com ele por um tempo, há uns dois anos mais ou menos — se eu tivesse capacidade de rosnar eu rosnaria agora.

— Não estraga a festa — Hashirama pediu quando me levantei.

Caminhei com passos calmos e decididos até os dois, parei ao seu lado e toquei o ombro do tal Nagato.

— Com licença, pode soltar minha mulher? — falei com a voz firme — Eu quero dançar com ela agora.

— Sua mulher? — ele ergueu uma sobrancelha pra mim — Ela não me disse que era comprometida.

— Nagato, não provoca — Hana pediu com a voz mansa.

— Engraçado que ela também nunca me falou de você — segurei o pulso de Hana e a puxei de leve em minha direção.

— Não toque no meu anjo — ele apertou mais a cintura dela, quase no quadril.

— Seu anjo o cacete — puxei mais ela pro meu lado pelo pulso, enquanto ele a puxava pela cintura, as pessoas em volta já estavam olhando — Diz pra ele que você é minha namorada, Hana!

— Acho melhor eu ir beber alguma coisa antes que algum de vocês resolva mijar em mim para marcar o território.

Ela saiu dos braços dele e da minha mão em direção a mesa de bebidas.

— É melhor ficar longe dela — falei firme pra ele — Nossa história é muito longa pra você se intrometer.

— Então você é o idiota que brincou com Hana e deixou marcas tão profundas que ela teve medo de aceitar ser amada? — o tom de voz dele era debochado.

Eu sabia que tinha ferido Hana, mas ouvir isso assim me doeu, porque eu sabia que ela merecia coisa melhor só era egoísta demais para permitir isso. Eu não podia fazer merda no aniversário da Mito, nem ela nem Hana mereciam uma pacadaria aqui, então dei as costas pra ele e fui até Hana na mesa de bebidas. 

— Porque não me disse dormiu com outro homem? — perguntei sério.

— Não é como se você tivesse ficado em celibato enquanto eu estive fora — ela deu de ombros — e você nunca perguntou.