Capítulo 9

4.1K 352 325
                                    

POV Madara

Hana é uma garota totalmente diferente de todas que eu conheço, ela não é fútil e não gosta de coisas fúteis, se eu não tomar cuidado, vou me ferrar com ela.

Quando chegamos em casa, eu vi Hana observar tudo, Obito estava deitado no sofá, jogando uma bolinha de tênis para cima.

- Hana, que bom que chegou - meu filho se sentou rapidamente - Vamos ver um filme?

- Filho, espera até ela conhecer a casa e se acomodar direito - Obito fez um bico emburrado, mas concordou.

- Ele é igual a você - Hana falou baixinho - Tem dificuldade de ouvir não!

Ela saiu rindo antes que eu respondesse e foi até o canto da sala, passando delicadamente a mão sobre o enorme piano de cauda preto.

- Você toca? - ela perguntou.

- Não, é só decoração - me aproximei e coloquei a mão sobre a dela - E você toca?

- Não mais - ela suspirou e eu a apresentei todo o andar de baixo e depois subimos.

- E essa é a parte dos quartos - apontei qual era o de Obito, o de Izuna, o meu e por fim - Esse é o seu quarto.

- Nós não vamos dormir juntos? - ela perguntou entrando na enorme suíte e se sentando na cama.

- Não, dormir é algo íntimo demais pra mim - ela me lançou um olhar de descrença - Pra mim sexo não é tão íntimo assim.

Nós dois rimos e eu me sentei ao lado dela.

- Então depois que acabar você vai pro seu quarto? - ela perguntou baixinho.

- Exatamente, por que, quer que eu durma com você? - carreguei minha voz de insinuação.

- Idiota - ela me deu um empurrãozinho de leve.

Ela foi até a própria bolsa e apontou para o guarda-roupa, assenti e ela começou a desfazer a mala.

- Você só tem roupa de super herói?

- Não - ela ergueu uma blusa cinza escura com uma máscara preta estampada - Eu também tenho blusas de super vilões.

- E quem é esse? - ela me olhou chocada.

- Você não conhece o Darth Vader? - neguei com a cabeça - Mais uma coisa para colocar na lista, fazer maratona de Star Wars!

- E você tem uma lista do que eu preciso fazer?

- Claro, no topo da lista está ler O Pequeno Príncipe e agora assistir Star Wars.

- Você acha mesmo que eu vou fazer programa de casalsinho com você?

- Não, acho que você vai fazer programa de amigo comigo - ela sentou ao meu lado - Porque eu acho que se a gente for amigo isso fica um pouquinho mais fácil, pelo menos para mim!

Eu entendia o lado dela, pra mim sexo era só sexo e nada mais, para ela era a primeira vez, ela moraria comigo e se nós não nos esfroçassemos isso seria bem complicado.

- Mas amigos não fazem isso - segurei sua nuca e tomei em um beijo intenso.

No início ela ficou surpresa, mas logo correspondeu, inclinei meu corpo sobre o dela e nos deitei na cama, forcei suas pernas com as minhas e ela as abriu um pouco, permitindo que eu me encaixasse entre suas pernas, mas ainda meio afastado de sua intimidade. Sua mão foi para o meu cabelo e o puxou de leve na nuca, nosso beijo era selvagem e cheio de desejo, eu sentia ela ficando arrepiada em meus braços, posso apostar que ela nunca foi beijada assim, mordi o lábio inferior dela antes de sair de cima e me sentar novamente.

- Uau - a ouvi murmurando antes de se sentar ao meu lado meio ofegante.

- Alguém já tinha te beijado assim antes?

- Não com essa intensidade.

- Pode se acostumar, pois é só assim que você será beijada, com a intensidade que um mulher como você merece!

Ela corou e voltou a arrumar suas coisas, eu me sentei direito na cama e apoiei as costas na cabeceira.

- Você vai ficar ai me encarando?

- Amigos não se olham?

- Amigos se ajudam - ela jogou um bolo de shorts para mim - Vai dobrando isso direito.

Eu olhei meio surpreso e a vi dar de ombros, ela tomava liberdade com muita facilidade, isso é um perigo pra ela. Comecei a dobrar os shorts enquanto ela pegava suas calcinhas, todas tinham bichinhos ou florzinhas.

- Você não tem calcinhas adequadas para sua idade não? - ela corou violentamente.

- Eu não, elas são desconfortáveis!

- Não acredito, hoje mesmo eu vou comprar lingeries para você - ela começou a negar com a cabeça - Nem vem, eu vou sim!

- Ta, ta, faz o que você quiser - ela revirou os olhos e voltou a arrumar suas coisas.

Depois que terminamos tudo, eu fui até a porta e a fechei, olhei para Hana e ela havia abaixado um pouco a cabeça.

- Vem cá - sentei na cama e a chamei para perto, a sentando com uma perna em cada lado de minha cintura - Me beija!

Nós voltamos a nos beijar com intensidade, eu sentia a tensão se espalhar no corpo dela, apoiei minha mão em sua bunda e a apertei.

- Eu pensei que você fosse esperar até amanhã - ela murmurou enquanto eu beijava seu pescoço.

- Mas eu vou, só que isso não impede que a gente aproveite um pouco.

Voltei a beija-la com intensidade, me levantei e nos deitei na cama, aos poucos fui tirando sua roupa e a vi ficar corada e cobrir o rosto com as mãos.

- Ei, olha pra mim - puxei as mãos dela para baixo - Você é linda!

- Com certeza nem me comparo as mulheres que você está acostumado - ela respondeu baixinho.

- Pra mim é melhor - eu não estava mentindo.

O corpo dela realmente não era como os de modelos magras que estava acostumado. Sua cintura não era tão fina, seus seios eram medianos, sua barriga não era chapada e seu quadril era largo, pernas grossas até o tornozelo, mas era o corpo mais gostoso que eu já tinha visto, ela é linda, totalmente proporcional, estava claro que ela nunca tinha ido a academia e isso só me excitava mais, tudo nela era natural.

Ela estava só com uma calcinha de florzinhas, então eu tirei minha roupa e fiquei apenas de box preta, vi seu olhar descer pelo meu corpo e ela morder o lábio.

Levei dois dos meus dedos a sua boca e a fiz chupar, em seguida, a abraçei por trás e me surpreendi com algo, mas resolvi que perguntaria depois.

Desci meu dedo molhado para dentro de sua calcinha e assim que toquei sua intimidade ela tentou fechar as pernas.

- Shiu, relaxa, vai ser gostoso, eu prometo - sussurrei em seu ouvido e mordi de leve seu pescoço - Achei seu ponto fraco.

Ela se arrepiou inteira quando mordi seu pescoço, aos poucos ela foi relaxando as pernas e me permitindo movimentar mais os dedo em sua intimidade, acariciando de seu clitóris até sua entrada apertada, sem colocar o dedo lá dentro.

- Madara, isso é...bom - sua voz estava entrecortada, ela se segurava para não gemer.

- Então não prende seus gemidos, minha gostosa - pressionei um pouquinho mais forte em seu clitóris - Eu vou amar ouvir!

- Aaah - ela mordeu o lábio - Mas o Izuna e o Obito estão la embaixo.

- É por isso que os quartos tem isolamento acústico - ela me olhou por cima do ombro com os olhinhos brilhando e eu dei um sorriso sacana.

Intensifiquei meus movimentos e ouvi seus gemidos manhosos, aquilo era maravilhoso, seu líquido já deixava minha mão encharcada, senti quando ela contraiu o ventre e enfiou a unha em meu braço, seu orgasmo estava muito perto. Beijei seu pescoço e não parei de mover meus dedos até ela dar um último gemido mais alto e se desfazer em minha mão, com a respiração ofegante e o cabelo colado no rosto.

O Acordo - Madara UchihaOnde histórias criam vida. Descubra agora