Capítulo 52

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POV Hana

— Eu preciso pensar em uma maneira legal de contar pra ele — falei com Izuna e ele riu, tomando um gole do café.

— Você descobriu sentada no vaso de um banheiro público, por que pra ele tem que ser legal?

— Isso é sério? Eu te chamo aqui no hospital pra falar "olá, Izuna, você vai ganhar mais um sobrinho, me ajude a fazer uma surpresa legal pro seu irmão" e escuto isso? — bufei frustrada — Você é um imprestável, está oficialmente deposto do cargo de melhor amigo!

Izuna riu alto do meu drama, apertando minhas bochechas pra aumentar o bico que estava formado em minha boca.

— Sei lá, da um par de sepatinhos pra ele dentro de uma caixinha — ele deu de ombros.

— Ótima ideia, Izuna, eu dou a caixinha com o sapatinhos e coloco o teste lá dentro!

— Que nojo, Hana, vai dar o palito mijado pra ele? — ele fez uma careta, porque eu tinha entregue pra ele assim que chegamos na lanchonete e ele deu um surto com nojo depois de descobrir que eu tinha feito xixi no palitinho.

— Eu já te falei que eu levei ele, não tá mais com xixi, idiota!

Depois de comermos em silêncio nós estávamos saindo da lanchonete quando Izuna me abraçou apertado e me girou no ar.

— Eu estou tão feliz por vocês, Hana, de verdade — ele me colocou no chão e bagunçou meu cabelo — Torci muito pra vocês ficarem juntos e agora estão casados há três meses e com um bebê a caminho.

— Obrigada, Izuna — beijei a bochecha dele — Eu sou muito grata por ter você como cunhado!

Depois que saí do hospital eu fui até o shopping, comprei uma caixa de presente preta pequena, apenas para comportar o sapatinho de tricô braco que eu comprei e resolvi montar ainda no estacionamento. Coloquei o sapatinho no fundo da caixa e o teste com os dois risquinhos ao lado, ambos sobre um punhado de pepel crepom branco, tampei a caixinha e dei o laço na finta vermelha que a fechava. Ficou realmente bonito e delicado e eu torço para que Madara fique tão feliz quanto eu estou.

— Mãe, chegou cedo — Obito falou sem me olhar enquanto jogava video game.

— Cheguei até depois da hora, você que perdeu a hora nesse vício — rolei os olhos e sentei ao lado dele — Cadê seu pai?

— Foi resolver alguma coisa do cassino — ele pausou o jogo e finalmente me olhou, estendendo a mão para a caixinha — Que isso? Esqueci o aniversário de alguém?

— Tira a mão — dei um tapa na mão dele — Não esqueceu nada, eu que resolvi presentear o Madara, mas enquanto ele não chega vou subindo, junto com a caixinha porque eu sei que você é curioso.

— Você já foi mais legal, mãe — ele gritou enquanto eu subia as escadas com a caixa.

Pouco tempo depois Madara chegou e eu já estava tomada banho e de cabelo lavado.

— Boa noite, meu amor — ele me deu um selinho e foi para o banheiro, aproveitei esse tempo para colocar a caixinha sobre a cama — Que isso, amor? Esqueci alguma data especial?

— Hoje não é nenhuma data especial, mas eu resolvi te dar um presente, toma — estendi a caixinha pra ele e o vi abrir com curiosidade.

— O que...? Isso é...? — ele estava sem fala, olhando da caixinha pro meu rosto, do meu rosto pro meu ventre e de volta pra caixinha.

— Nós vamos ter um bebê — falei colocando a mão sobre meu ventre e Madara saltou sobre mim, me assustando.

— Obrigado, minha Hana — ele dizia ainda agarrado a mim, enquanto beijava meu rosto — eu te amo muito!

O Acordo - Madara UchihaOnde histórias criam vida. Descubra agora