Capítulo 25

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[Nota da autora: Podem odiar o Madara, ele realmente fez merda]

POV Madara

Eu realmente queria fazer com que ela parasse de gostar de mim, mas não queria magoa-la como fiz ontem, só que desde que a Mito me falou que Hopkins aceitou minha proposta eu tenho me sentido mal e tenho bebido e me drogado mais que o normal, aí as vezes perco a noção das coisas.

— Eu vim buscar a Harumi pra passar o dia lá em casa — falei com o Tatsuo e ele apenas assentiu e me entregou a mochila dela sem dizer nada — E aí, Haru, como você tá?

— Eu tô bem, tio Madara — ela sorriu enquanto eu colocava o cinto nela — Mas tô com saudade de brincar com o Obito.

— Hoje vocês vão brincar o dia inteiro, minha princesa.

Quando chegamos em casa Obito e Hana já estavam nos esperando, ela abraçou a irmã apertado e Obito se jogou naquele abraço, morrendo de ciúmes.

— O que acham de fazermos cookies? — ela perguntou e os três correram para a cozinha, as vezes parecia que ela tinha a idade das crianças.

Menos de uma hora depois meu irmão e meus amigos entraram em casa.

— Parece que cheguei na hora certa — Mito falou quando entrou na cozinha com a Sakura e viu Hana tirando os biscoitos do forno.

— Oi oi, gente — ela sorriu e logo pegou a Tsunade no colo — Oi, princesinha da tia Hana!

— Então, Hana, ligou pra Hopkins? — Izuna perguntou, só ele e Mito sabiam do meu acordo.

— Caramba, esqueci — ela esticou a Tsuna pro Hashirama que tava tentando roubar um dos biscoitos ainda quentes — Vou ligar agora e você para de roubar os biscoitos!

Ela saiu e voltou menos de dez minutos depois, pulando feito louca e rindo pras paredes com os olhos cheios de lágrimas.

— Pelo visto conseguiu — Sakura falou rindo.

— Siiiiiiiim — ela gritava pulando — Eu vou pra Hopkins, caralho, a Hopkins!

— Mãe, olha a boca — Obito a repreendeu e ela se desculpou corada.

— Não podemos esquecer do jogo do Obito no fim da tarde — Tobirama falou e todos assentiram.

— Eu nem sei porque vocês vão — meu filho falou baixinho — Eu sou péssimo!

— Ei, amor, não diz isso — Hana se abaixou na altura dele.

— Mas eu não sou bom, o Kakashi é muito melhor que eu.

— Posso te contar um segredo? — ele a olhou com espectativa — Eu sou ótima em ciências, nunca tirei menos que total nessa matéria, mas sou um lixo em matemática, tinha que me esforçar muito pra conseguir ficar na média. Não dá pra sermos bons em tudo, o Kakashi pode ser melhor que você no futebol, mas garanto que tem algo em que você é melhor!

— Tem razão — ele abriu um sorriso pra ela — Eu falei pra Rin me observar que eu ainda ia superar o Kakashi, então me observa também, mãe!

Ele saiu correndo pra brincar com a Harumi no quintal e a Sakura começou a rir.

— Que foi, amor? — o Izuna perguntou.

— Hana, você era ótima em matemática — todos olhamos confusos pra ela — Você era a droga da garota que era ótima em tudo!

— Em tudo não, eu sou uma péssima jogadora de futebol — ela deu de ombros rindo.

— Obrigado por fazer isso por ele — Hana sorriu pra mim com os olhos fechados, como se eles estivessem sorrindo também — Parabéns por Hopkins!

— Obrigada, Madara — ela se jogou em meus braços — Você realmente vai me deixar ir, né?

A pergunta dela foi baixa, para que apenas eu escutasse e eu apertei meus braços em volta da sua cintura.

— Vou sim, pequena.

Mais tarde, depois do jogo em que Obito perdeu dois gols, mas Kakashi salvou o time, Hana comprou sorvete e ficamos esperando Obito, ele veio falando com uma menina de cabelos castanhos, que sorria pra ele.

— Pode ficar me observando, Rin — o escutamos falar alto — Me observa de perto que eu vou te surpreender!

A garota se aproximou muito do rosto dele, com um sorrisinho nos lábios e todos nós arregalados os olhos, Obito de afastou num salto meio assustado.

— Que susto, Rin — ele corou — Você se aproximou de uma vez!

— Foi você que disse pra te observar de perto — ela riu pra ele — Tchau, Obito!

— T-tchau, Rin — quando se virou pra frente e nos viu, Obito corou violentamente.

— Você gosta dela? — perguntei com um sorrisinho no rosto e ganhei um tapa de Hana quando ele corou mais ainda.

...

Já se passou um mês desde o jogo, Hana só ficariam mais uma semana comigo e isso estava sendo um inferno, eu não queria deixa-la ir, mas não podia prende-la a mim.

Nesses últimos dias eu vivia na boate, bebia e usava até cocaina, passava muito tempo fora de mim e Izuna me impedia de ir pra casa assim, para não machucar Hana. Mas hoje ele não estava na boate e as duas da manhã eu fui pra casa, muito chapado, sem noção do que estava fazendo, eu só queria fuder com a Hana de novo, então fui até o quarto dela e tirei minha roupa, me deitando em cima da minha gostosa e mordendo seu pescocinho que estava exposto.

— Madara? — ela perguntou com voz manhosa e eu comecei a puxar a blusa dela — Madara, para, eu tô com sono!

Eu fiquei cada vez mais violento e puxei com força sua blusa a rasgando e expondo seus seios, comecei a chupa-los com força enquanto ela tentava me empurrar.

— Madara, para, você tá me machucando — ela se debatia embaixo de mim e eu puxei seu short com força, a deixando só de calcinha — Para, por favor, eu não quero!

— Mas eu quero, então fica quietinha pra eu te fuder — exigi apertando o queixo dela, mas quando eu olhei em seus olhos meu mundo desabou — Porra!

Eu me levantei rápido de cima dela, ainda com minha coordenação motora comprometida, então cai de bunda no chão e nós nos encaramos por alguns segundos, meus olhos arrependidos presos em seus olhos cheios de lágrimas e mágoa. Me levantei correndo e fui pro me quarto, me trancando lá.

Na manhã seguinte ela estava no quarto de Izuna e quando bati na porta ele me atendeu me dando um socão forte no rosto e se colocando em frente a porta com uma postura protetora.

— Eu só quero falar com ela!

— Hana? — ele olhou pra dentro do quarto e deve ter recebido uma afirmação dela — Tudo bem, mas de porta aberta, qualquer coisa me chama!

Ele me deu passagem, beijou o topo da cabeça dela e saiu do quarto. Hana estava encolhida no canto da cama de Izuna, com o rosto inchado e uma camisa dele.

— Me desculpa por ontem — pedi baixo — sei que isso não apaga o que eu fiz, então quero que você vá embora, Hana, hoje!

— O que? Por que? — ela perguntou confusa.

Porque eu te amo e tô muito perto de te perder e isso ta me fazendo enfiar a cara na droga, o que me deixa agressivo e descontrolado e eu acabo descontando em você, como ontem. E também porque você merece um homem muito melhor que eu, porque você é boa demais pra mim!

Era o que eu queria ter dito, mas ao contrário disso, eu disse:

— Porque eu não quero mais você aqui!

O Acordo - Madara UchihaOnde histórias criam vida. Descubra agora