Capítulo 13

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POV Madara

Eu sabia que estava sendo um bruto com ela, mas ser gentil não era do meu feitio, eu já tinha me controlado na hora de estourar o cabaço dela e quando senti aquela bucetinha quente e apertada, mas não vou deixar de fuder do jeito que eu gosto porque ela é uma menina inocente.

- Você tem que controlar seus ânimos, Madara - Hashirama disse firme.

- Ta bom, não precisam me encher o saco - eles estavam em minha casa na hora que Obito pediu para ela coloca-lo para dormir.

O telefone de Izuna começou a tocar e ele olhou confuso o visor antes de atender.

- Quem é? - depois o sem educação sou eu - Ah, Sakura, a Hana ta bem, só um segundo que eu vou passar para ela.

Izuna subiu as escadas e voltou alguns segundos depois.

- O que foi isso? - perguntei.

- A Hana ta sem celular, então ela usou o meu hoje para ligar pra amiga dela e perguntar como deveria esperar você - Izuna riu malicioso.

- Ela ta sem celular? - ignorei a insinuação e perguntei ao meu irmão que assentiu - Mas por que?

- Parece que ela foi assaltada há algumas semanas - ele respondeu dando de ombros.

Amanhã mesmo eu iria na rua comprar um telefone novo para ela, eu sei que a assustei hoje, mas odeio quando me ignoram e não podia ser mole com ela.

Hashirama e Tobirama foram embora e Izuna foi para o quarto dele, algo me dizia que ele estava trocando mensagens com a amiga da Hana.

- Você demorou - falei sem emoção quando Hana entrou e fechou a porta do seu quarto - Acende a luz e tira a roupa!

Eu a ouvi respirar fundo antes de ligar a luz, ela tirou a roupa e se aproximou de mim.

- Desculpa, eu ainda não troquei o lençol - ela corou ao olhar para a marca de sangue e eu segui seu olhar.

- Sem problemas, é um lembrete de que eu fui seu primeiro homem - a sentei no meu colo - Hoje eu vou te mostrar do que eu gosto, mas vou com calma, se passar dos limites pra você me avisa, ok?

Ela assentiu tímida e eu ri sacava a jogando na cama, como disse, eu pegaria leve com ela, amarrei seus braços atrás das costas e dei alguns tapas, puxões de cabelo e enforcadas. Eu sabia que não poderia ser bruto com Hana como sou com as outras, não sem antes prepara-la, mas vi que aquela cachorra gostava da brutalidade, ela gemeu ainda mais alto do que quando eu fui gentil.

- Gostou? - perguntei ofegante, deitado ao lado dela após soltar suas mãos.

- Foi...intenso - ela deu uma risadinha e escondeu o rosto do travesseiro, eu vi as marcas em seus pulsos e isso me deixou satisfeito, sem falar nada eu me levantei e fui para meu quarto dormir.

No dia seguinte quando acordei e fui para o quarto de Obito chama-lo, eu parei na porta, assim como ontem ela já havia chegado.

- Hora de acordar, preguiçoso - ela parecia estar cutucando o nariz dele e meu filho se remexeu antes de abrir os olhos.

- Bom dia, Hana - ele a abraçou apertado.

- Bom dia, meu bem - ela beijou a bochecha dele - Toma um banho e desce pro café da manhã!

Ela se assustou quando virou e deu de cara comigo na porta.

- Bom dia, Hana - sorri pra ela.

- Bom dia - ela respondeu seca.

Hana era uma mulher gentil, eu já percebi isso pela forma como trata meu filho e meus amigos, mas comigo ela tentava ser fria e eu entendia bem o motivo.

- Vai mesmo ficar me tratando assim? - perguntei a seguindo até a cozinha.

- Assim como, Madara?

- Com essa frieza toda.

- Falou o cara que nem boa noite me da depois de fuder comigo - ela respondeu com a voz carregada de ironia.

Se fosse outra pessoa eu teria perdido a cabeça, mas só dei uma risadinha.

- Eu te disse pra não esperar nada romântico de mim - comentei pegando uma maçã.

- Romântico? O que "boa noite, Hana" tem de romântico? Eu só queria educação vindo de você, Madara!

- Tudo bem, vou tentar ser mais educado - abracei sua cintura - Bom dia, Hana!

Beijei a bochecha dela e a vi segurando o riso.

- Bom dia, Madara - ela colocou a mão no meu rosto e me empurrou - Agora me deixa fazer o café da manhã do Obito.

Ela começou a cortar frutas para ele e depois negou com a cabeça, suspirando.

- O que foi? - apoiei meu queixo na dobra do pescoço dela.

- Você vai bagunçar minha cabeça - ela se afastou - É sério, Madara! Uma hora você é um grosso mal educado, na outra você é um fofo carinhoso, eu não vou saber lidar com isso.

Eu dei uma gargalhada alta.

- Você se acostuma e eu nunca sou fofo e carinhoso, as vezes só sou menos bruto - dei de ombros e me afastei dela - Eu acho melhor você também se arrumar, depois de levar o Obito na escola nós vamos sair.

- Pra onde?

- Já que você gosta de cozinhar temos que abastecer a dispensa, não acha?

Ela assentiu e subiu para se trocar depois de deixar a salada de frutas do Obito sobre a mesa.

- Pai - meu filho chamou quando entrou na cozinha - a Hana vai ficar pra sempre?

- Por que a pergunta?

- É porque eu gostei dela e não quero que ela vá embora - Obito parecia angustiado com essa possibilidade.

- Ela não vai a lugar nenhum, filho - fiz carinho no cabelo dele e o vi sorrir pra mim - Agora come, ela preparou uma salada de frutas pra você!

Não dava nem pra comparar como Obito se alimentava com a forma que ele se alimenta nesses dois dias, eu sempre dava cereal para ele e Hana tem todo um cuidado de cortar frutas e preparar uma alimentação saudável.

- Tudo bem? - perguntei a Hana quando a vi parada na porta da cozinha, olhando para Obito com um expressão meio perdida.

- Ta sim - ela balançou a cabeça e pegou uma maçã.

Hana estava com um short jeans, um tênis preto e uma camisa do Flash.

- Tem certeza? Você pode falar comigo - segurei as duas mãos dela.

- Eu só tô me perguntando se meu pai tem cortado as frutas pro café da manhã da minha irmãzinha - ela abaixou a cabeça e eu tirei meu celular do bolso.

- Toma, liga pra ele - os olhos dela brilharam.

- Ela tem uma irmãzinha? - Obito perguntou e eu assenti - De quantos anos?

- Da sua idade.

- Eu posso conhecer? - os olhos do meu filho brilharam.

- Depois, filho - me levantei e peguei a chave do carro - Vamos esperar a Hana no carro.

O Acordo - Madara UchihaOnde histórias criam vida. Descubra agora