Capítulo 53

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POV Madara

Eu estava quase indo a loucura, Hana estava de seis meses e ainda não vimos o sexo do bebê, mas agora eu também tinha certeza de que era uma menina, a vida me faria pagar por tudo que eu já fiz. Todas as vezes que tentamos olhar ela estava de bunda pra cima, não nos deixando confirmar.

— Será que hoje a gente vê? — Hashirama perguntou pressionando aquele negócio sobre o gel na barriga redondinha de Hana.

— Não vai ter o coração hoje? — perguntei ao meu amigo e ele riu, ligando aquele som magnífico que sempre marejava meus olhos.

— Parece que o papai ai vai ser um babão, talvez mais ainda agora — ele virou o monitor para nós dois e Hana deu um sorriso, deixando uma lágrima cair, passando a mão sobre a tela.

— Nossa menininha — minha esposa murmurou e eu encarei o borrão, eu já não entendia nada daquela imagem, agora menos ainda já que meus olhos estavam embaçados pelas lágrimas.

— Obrigado, meu amor — enterrei meu rosto no cabelo de Hana e sussurrei pra ela.

— Eu tinha que filmar isso — Hashirama estava rindo — O porco espinho sem coração chorando porque vai ganhar uma princesinha.

— Nem vem zoar, Hashirama — dei um tapa na cabeça dele — Você chorou em cada fase da Tsuna e chora agora que o Nawaki ta por vir.

— Céus, Madara — ele me olhou empolgado e eu sabia que viria merda dai — Meu filho vai namorar sua filha!

— Hashirama — dei outro tapa em sua cabeça e fiz bico — minha filha não vai namorar ninguém!

Hana começou a rir com deboche e eu revirei os olhos, se o carma fosse realmente justo essa garotinha iria arrancar todos os meus cabelos.

Quando chegamos em casa eu e Hana deitamos no sofá, esperando por Obito que estava chegando dos últimos dias na escola. Apoiei minha mão na barriga enorme de Hana e fiquei fazendo carinho, depois que sua barriga cresceu eu fiquei ainda mais encantado por ela, não conseguia deixar minhas mãos longe de minha esposa e me sentia um pervertido, já que meu tesão só aumentou.

— Vem cá, amor — comecei a beijar Hana deslizando as mãos pelo corpo dela, a puxando para meu colo.

— Para com isso, Madara, daqui a pouco o Obito chega — ela saiu do meu colo e sentou ao meu lado novamente, apoiando a cabeça em meu ombro.

— E ai, deu pra ver? — Obito perguntou chegando empolgado e se jogando no sofá ao nossa lado.

— Uma garota — Hana respondeu e os olhos dele brilharam, vindo até a mãe e se abaixando na altura da barriga dela.

— Seu irmão ta muito feliz viu? Eu já te amo muito, pode contar comigo pra tudo, até pra enrolar o papai — dei um peteleco nele — Ele vai surtar, mas eu te levo pros rolês.

— Eu tô ferrado com vocês — comecei a rir junto com eles.

...

— As coisas tão meio complicadas esses dias — me sentei no sofá e puxei o pé de Hana pro meu colo, massageado aquele pãozinho inchado — Tinha um cara vendendo drogas lá na boate, a polícia ficou atrás de um monte de documentação de lá, aquela coisa toda, mas finalmente já ta tudo resolvido.

Sorri pra Hana e ela sorriu de volta, minha esposa tem estado em um conflito enorme nesse último mês de gestação, ela ganhou muito peso e sua barriga cresceu bastante, o que gerou algumas estrias na barriga e nos seios, que estão gigantes. Hana resmunga sobre o próprio corpo o tempo todo, mas eu nunca achei minha mulher mais linda, nesses nove meses eu descobri que tenho um enorme fetiche por Hana grávida, ela ficou ainda mais gostosa. De acordo com Hashirama isso vai passar depois que ela ganhar nossa Liz, nome que Obito escolheu.

O Acordo - Madara UchihaOnde histórias criam vida. Descubra agora