Pov. Mackenzie Dempsey
Um peso enorme havia saído de cima dos meus ombros, a culpa e o medo tinham ido embora e com isso meu corpo ficou em êxtase ao saber que o bebê era de fato do Massimo. Era um alívio ainda maior saber que não precisaríamos recorrer a um teste de DNA.
- Como o bebê está? - perguntei limpando as lágrimas com o lenço que a doutora me entregou.
- Muito bem, não precisa se preocupar. - sua voz era calma e gentil, aposto que isso fazia com que todas se sentissem confortáveis - Mas vou pedir que tenha mais cuidado por conta do seu histórico, tudo bem? Nada de carregar peso ou fazer muito esforço, qualquer emergência você pode me ligar.
Concordei com a cabeça olhando para o pequeno bebezinho na tela da televisão na parede, pensei que nunca poderia engravidar novamente e agora isso era real, estava crescendo dentro de mim.
- Vou te prescrever algumas vitaminas pra tomar durante a gravidez e solicitar alguns exames, mas por enqunto é só. - disse terminando a ultrassom, mas eu poderia ficar horas olhando para aquela televisão.
Deslizei o dedo pela foto em preto e branco da minha ultrassom dentro da pasta de exame e com a outra mão acariciei meu ventre, ainda estava pequeno, mas me trazia uma sensação de paz.
Massimo insistiu que passassemos em algumas lojas de gestantes para comprar roupas porque minhas calças estavam apertadas e isso acabou com sete sacolas de compras enfiadas no Jaguar.
- Parece um feijão. - sua voz me chamou atenção quando chegamos no estacionamento do prédio em que eu estava morando.
Não consegui segurar o riso porque realmente parecia um pequeno feijão encolhido em meio aos borrões.
- O que você acha que é? - mordi os lábios tentando pensar no sexo do bebê.
Eu não queria estar tão apegada quanto estava, porque sabia que mesmo que tudo estivesse bem, ainda tinha a possibilidade de dar errado, ainda havia aquele 1% de tudo desandar e não haver mais bebê. Minha vida era essa montanha-russa de emoções e eu já estava acostumada a estar sempre embaixo.
- Um mini Max. - se gabou com um sorriso de canto, do tipo que me fazia derreter.
- Prefere que seja menino? - ri olhando para minha barriga.
- Ou quem sabe uma mini Kenzie, com esses olhos esverdeados que você tem. - ele sorriu para mim saindo de dentro do carro, mas antes que eu abrisse minha própria porta ele correu até mim e a abriu - Nada de esforços.
- Eu posso abrir uma porta. - suspirei fechando a pasta do exame e sai do carro, ele fechou a porta logo em seguida e abriu o porta malas com a chave automática.
Mesmo que eu oferecesse, Massimo não precisou de ajuda quando pegou todas as sacolas com minhas roupas novas. Eu odiava ser tão dependente, mas entendia que minha teimosia agora não nos levaria a lugar nenhum.
Sai andando em sua frente até o elevador que chegou rapidamente. Subimos enquanto eu observava de forma sutil os traços de Massimo mais uma vez. Seus olhos acinzentados era o que mais me chamava atenção, como se pudessem ver através da minha alma e me decifrar em cada detalhe.
Imaginei se nosso bebê poderia se parecer com ele, contanto que a semelhança acabasse na aparência física, mais um com o ego e auto estima do Massimo me deixaria louca.
- Sua mãe já sabe do bebê né? - perguntou quando o elevador abriu no nosso andar.
- Ela comprou os testes pra mim. - admito saindo com as mãos no bolso de trás da calça.
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For Sins
FanfictionOs filhos dos mafiosos mais temidos de Chicago, New York e Las Vegas cresceram. Quando se cresce com uma família assim, o que esperar se não, o pior dos piores? Tudo o que eles querem é se divertir e criar o seu próprio reinado sendo ainda melhores...