21. Natal: Plenilúnio

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Eu posso ouvir perfeitamente as batidas do meu coração acelerado. Não consigo descrever as sensações que sinto, apenas sei que estou na entrada de um caminho misterioso e sem volta.

Não olhei mais para Emma, apenas ouvia seus passos pouco atrás de mim. Quando chegamos na porta do quarto, sinto o meu nervosismo externar na hora de colocar a chave na fechadura.

Droga.

O quarto está escuro, as portas de vidro abertas com a luz da lua cheia invadindo o cômodo. Emma passa por último e fecha a porta com a chave, tudo em silêncio.

Caminho até a grade de proteção da varanda, preciso de um pouco de ar puro para me encorajar. Este céu escuro com esta lua brilhante e as inúmeras estrelinhas como decoração são como a visão do paraíso à noite.

Emma se aproxima de mim, envolvendo a minha cintura com seus braços, afastando meus cabelos para deixar meu pescoço livre para seus beijos suaves. Emma tem um cheiro bom, seu perfume adocicado ainda está aqui, um cheiro inebriante.

Ela passa a morder de leve o lóbulo da minha orelha, enquanto suas mãos começam a passear pelo meu corpo, arranhando de leve a minha barriga por cima do tecido do vestido e subindo um pouco mais até alcançar meus seios cobertos. Aperta de leve e solto um gemido baixo, sentindo minha excitação chegando novamente.

- Emma... - sussurro, de olhos fechados, aproveitando o momento. Seus lábios percorrem meu pescoço e ombros, deixando beijos e mordidas pelo caminho. Encosta novamente os lábios no meu ouvido.

- Se entrega pra mim... - Pede, sussurrando.

Meu corpo inteiro se arrepia, fazendo-me puxar forte o ar, deixando claro para ela o efeito que ela tem em mim. Emma sabe que eu estou pensando demais, que apesar de tê-la chamado aqui, eu não conseguiria sozinha.

Volto-me para ela, descansando uma mão em seu peito e a outra em seu ombro. Aceno lentamente com a cabeça, descendo o olhar para seus lábios, ainda pintados pelo seu batom. Emma traz uma mão até meu rosto, onde desliza para o meu pescoço e depois para entre os meus cabelos, segurando firme como sempre faz.

Não tenho mais porque me segurar, oprimir minhas reações. Suspiro diante de sua ação, diminuindo o espaço entre nossas bocas. Ela fecha os olhos, esperando o contato, que logo chega. Deixo que seus lábios me aqueçam, o vento frio nos atinge, mas com o calor do nosso desejo, ele é imperceptível.

Emma dá passos para trás, levando-me junto com ela para dentro do quarto, sem quebrar nosso beijo. Ao ficarmos ao lado da cama ela inverte nossas posições me virando de costas para ela, colando nossos corpos com força.

Cada vez que passa na minha cabeça que eu estou aqui, a mercê de Emma, para ela fazer o que quiser comigo, minha calcinha molha mais e mais. O jeito que ela me aperta contra si, puxando meu corpo, pressionando-me contra sua intimidade é embriagante.

Ela passa as mãos por todos os lugares que consegue alcançar, apertando, beijando... Nunca me senti tão desejada, e essa é uma das melhores sensações do mundo.

A pegada dessa Peste é de outro mundo, ela começa a abrir meu vestido, beijando os lugares que se expõem. Ela me afasta por um momento, deixando a peça de roupa cair até meus pés, deixando-me apenas de calcinha, sutiã e meus saltos.

Emma me olha de cima a baixo várias vezes, passando a língua nos lábios, com os olhos ardendo de desejo. Sorrio para ela, gosto de deixá-la sem palavras. Vou até ela, quebrando nossa distância e a beijo novamente, passando a ponta da minha língua entre seus lábios antes de ir de encontro com a sua.

Encontro os botões de sua blusa, onde começo a abri-los. Ela usa um sutiã preto, obviamente, estou começando a gostar mais dessa cor. Ela me solta por um momento, apenas parar tirar a blusa e jogar em cima da mesa, voltando para me abraçar, e dessa vez beijando meu pescoço. Emma se senta na cama com as mãos nas minhas coxas, ainda segurando firme.

His Daughter - SwanQueenOnde histórias criam vida. Descubra agora