27. Doce Vingança

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Ouço os passos da pessoa se distanciarem, afasto-me de Emma e a encaro nos olhos. Uma onda de raiva começa a se espalhar por minhas veias, e tiro uma força de algum lugar desconhecido dentro de mim. Pego as mãos de Emma que estão no meu corpo e as prendo na parede, empurrando-a contra o concreto.

Mordo com força seu lábio inferior, mas tomando o cuidado para não cortá-lo. Afasto meu rosto do seu, ambas com a respiração ofegante.

- Você é uma Peste, Emma! - Digo entredentes, num tom baixo. Solto um de seus braços e levo minha mão até seu queixo, apertando aquele sorrisinho malicioso que ela tem nos lábios após minha fala. - Está tão acostumada a ter tudo que quer... - Nego com a cabeça enquanto falo. Desço a mão até seu pescoço e faço uma leve força, voltando a colar nossos corpos, colocando meu joelho entre suas pernas.

Pelo meu aperto em seu pescoço eu a puxo para mais um beijo molhado e explícito, logo a afastando e a empurrando em direção ao vaso sanitário fechado, sentando ela lá ainda com a mão em seu pescoço. Emma se deixa guiar, olhando-me atenta.

Levanto um pouco meu vestido e sento no colo de Emma, de frente para ela e vou me esfregando em suas pernas até ficar em cima de sua intimidade, sentindo suas mãos se acomodarem em minhas coxas, por dentro do meu vestido.

Eu mesma projetei cada pedaço desse prédio e tenho total confiança de que esse vaso não vai quebrar com nosso peso.

Seguro em seus cabelos soltos firmemente e volto a beijá-la com volúpia. Nossas línguas se encontram com frequência, nossos gemidos se prendem em nosso beijo por um tempo. Eu tenho raiva, raiva de Emma, eu sinto vontade de machucá-la, de gritar com ela...

Porém, por instinto, eu quero me entregar para ela, quero deixá-la me tocar, beijar e o que mais ela quiser fazer.

Só que hoje eu tenho planos diferentes para ela. Afasto nossas bocas com brutalidade mais uma vez e deslizo a mão pelo seu pescoço até chegar nos botões dourados de sua blusa preta e passar a desfazê-los. Afasto seu cabelo e exponho seu pescoço alvo.

- Eu vou marcar você, sua Peste! E não se atreva a tentar me impedir! - Apesar do tom baixo, falo com autoridade apontando o dedo em seu rosto. Emma morde o lábio borrado de batom, segurando o sorriso e confirmando com a cabeça.

Seguro com força em seu cabelo e a faço olhar para o teto, deixando seu pescoço livre para os meus lábios. Começo beijando e mordendo aquela região quentinha. Minha língua toca a pele de Emma e ela me puxa para mais perto, empurrando meu corpo para baixo, de encontro com sua intimidade. Dou uma mordida mais forte e passo a chupar a pele do seu pescoço, não tão forte, apenas o suficiente para ficar marcada.

Emma geme embaixo de mim e sobe uma mão para meu seio, tentando encontrar um jeito de enfiar sua mão por dentro da minha roupa. Os toques de Emma me desconcentram, mas consigo o que queria e beijo a marca vermelha que não vai sair daqui tão facilmente. Emma consegue colocar a mão por dentro do meu vestido e alcançar meu peito, onde aperta e me olha, procurando minha reação.

Mordo o lábio para evitar o gemido, esse é um ponto muito fraco meu. Seguro em seu braço e tiro sua mão de lá, afastando-me de onde Emma me colocou em seu colo e sentando mais para trás. Ela tenta me puxar de volta, mas eu levo um dedo até o meio de seus lábios, fazendo-a parar e me olhar.

Meu peito sobe e desce rápido e admito que tenho dificuldade de permanecer longe de seus toques. Muito lentamente, sinto a pontinha da sua língua tocar meu dedo indicador e vejo Emma abrir a boca devagar e mordê-lo, antes de colocá-lo na boca e chupá-lo, olhando diretamente pra mim.

Porra... Essa menina é o meu maior pecado.

Meus lábios ficam entreabertos olhando essa cena, antes que ela pare, levo mais um até a altura de sua boca e ela o recebe, fazendo o mesmo que antes, agora com os dois. Sinto sua língua quente neles, sugando devagarzinho. Ela os tira e coloca dentro da boca algumas vezes.

His Daughter - SwanQueenOnde histórias criam vida. Descubra agora