Emma...
Porra... Isso é bom!
Abro os olhos lentamente e eu me encontro deitada no sofá da minha casa, completamente vestida e sozinha. Desperto desse sonho suada, a respiração levemente desregulada e com uma sensação incômoda, mais precisamente com uma umidade entre minhas pernas.
Droga! Eu estava sonhando com a Peste me chupando.
Minha respiração está acelerada e meu sexo pulsa em excitação. Agarro com força as almofadas dispostas ao meu lado e as jogo pelo ar. Gemendo em frustração, esfregando os pés com força pelo sofá.
Por que minha mente é tão masoquista? Por que ela faz meu corpo me trair assim??
Olho para o teto inconformada, eu não vou conseguir ignorar a minha frustração sexual, eu não vou conseguir ignorar o fato da minha calcinha estar completamente molhada, eu preciso gozar.
Inicio movimentos por cima do tecido molhado da calcinha e fecho os olhos, imaginando os lábios e a língua de Emma bem aqui. Não vou dar bola para minha razão, ela tenta bater na minha porta me mandando parar, parar de pensar na Peste enquanto me toco.
Afasto minha calcinha e intensifico meus toques, pressionando meu lábio entre os dentes, para evitar os gemidos que queiram sair.
Consigo ver flashes do meu sonho, ver os olhos verdes em chamas enquanto me saboreia do jeito que ela sempre faz...
Não consigo entender, mas meu corpo responde a Emma de um jeito que nunca aconteceu com ninguém. Sinto aquela sensação gostosa já subir, já denunciar sua presença apenas com alguns minutos.
Passo a lembrar dos dias no hotel, da ousadia de Emma na mesa de sinuca, do nossos momentos no quarto e naquela noite de Plenilúnio. Imagino tão perfeitamente ela entrando dentro de mim, que quase a sinto aqui do meu lado, metendo seus dedos com força, sem parar, sem cansar...
Deixo que meus gemidos saiam altos, sem meu controle. Sinto o êxtase chegar e me entrego a um orgasmo um tanto estranho. Como eu queria estar, nesse exato momento, gozando na boca daquela loira cretina. Como eu queria ter continuado naquele sonho...
Continuo deitada no sofá, ainda de olhos fechados, esperando minha respiração normalizar. Não é possível que isso tenha acontecido mais uma vez, é simplesmente inaceitável que eu esteja fazendo isso e pior ainda, eu estou desejando e até sonhando com aquela Peste.
Por que ela tinha que fazer tão gostoso? Por que tinha que ser justo ela?
Inconformada mais uma vez com meus próprios pensamentos e com mais essa falha do meu auto controle, pego meu celular e encaro sua tela, percebendo que já se passa das 2h da manhã. Levanto-me do sofá, pego os pratos sujos e os levo para a cozinha, deixando-os na pia e caminho para o meu quarto.
Deitada em minha cama, mais uma vez, deixo meus pensamentos me dominarem. Eu não entendo o que está acontecendo comigo, não consigo entender porque estou me sentindo assim. Nunca senti tanto desejo por alguém, não dessa forma incontrolável, fazendo-me sonhar com isso e até me tocar por isso.
Eu preciso parar, eu preciso voltar ao controle da minha vida, preciso tomar as rédeas dessa situação e ignorar esses malditos desejos. Sem contar que eu preciso também dormir, porque eu trabalho daqui a pouco. Por incrível que pareça, ou não, consigo afastar, melhor dizendo, ignorar minha batalha de pensamentos e durmo.
Na manhã seguinte, como é de se esperar, acordo com um mau humor e uma dor de cabeça dos infernos. Caminho lentamente para o meu banheiro, desejando que esse dia que mal começou, termine.
VOCÊ ESTÁ LENDO
His Daughter - SwanQueen
FanfictionE se a filha adolescente do seu melhor amigo gostasse de te provocar? E depois de anos, voltasse mudada e isso começasse a mexer com você? Ser sócia de uma das mais famosas corporações de engenharia da América Latina, gera grande reconhecimento e in...