52. Fica

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Aviso: 12mil palavras graças ao atraso de 2 meses.

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Desde sempre, em todos os sentidos da minha vida, eu gostei de estar no controle. Ter o poder de controlar tudo ao meu redor sempre me satisfez, a sensação de submissão nunca me atraiu. Mas agora, com meus cabelos sendo puxados firmemente, esse olhar intenso em mim e essa voz carregada de autoridade e luxúria, deixa-me totalmente sua à mercê.

Com um arrepio percorrendo a minha pele, prendo o sorriso entre os dentes, tentando conter a minha crescente excitação, causada pelo seu tom imponente. 

- E quem está no controle? Você? - Provoco-a, sentindo o aperto em meus cabelos ficar mais firme, causando-me uma leve dor. 

- Exatamente! - Emma fala bem próximo ao meu rosto, reafirmando sua imponência. - Eu vou fazer tudo o que eu quiser com você e com o seu corpo; e você... Você vai permitir. 

- Acha que consegue fazer isso? Não acha que está se superestimando demais? - Com a minha fala, sinto minhas costas se chocando contra a porta e o meu corpo ser prensado com o seu. 

- Você sabe muito bem que não, mas caso ainda reste alguma dúvida, vou te mostrar exatamente o que sou capaz de fazer com você. - Penso em rebater, mas sua perna se encaixando entre as minhas e seu joelho tocando minha intimidade, desfazem minhas intenções de resistência e acabo perdendo a linha de raciocínio. - Agora chega de provocações, Regina! - Diz entredentes, com sua mão livre segurando minha mandíbula com força, fazendo-me encará-la. - Você só vai falar quando eu mandar. 

Após fecharmos a porta, entramos numa zona segura e livre de quaisquer riscos, podemos não somente chegar aos nossos limites, como ultrapassá-los. 

Sinto seus lábios capturando os meus de forma furiosa. Sua língua invade a minha boca sem o menor pudor ou cuidado, fazendo-me arfar com sua ação. Seus dentes pressionam meu lábio inferior com um pouco de força, enquanto seu agarre em meu cabelo se torna cada vez mais firme. Uma leve dor começa a se exibir devido a intensidade dos seus toques, mas o prazer dessa ação, torna-a insignificante. 

Emma encerra nosso beijo, mas ainda mantém sua mão em meu cabelo e seu corpo pressionado no meu contra a porta. Sua mão livre desliza pelo meu corpo de forma possessiva, apertando minha cintura com uma força exagerada, isso com certeza vai deixar algumas marcas bem visíveis, mesmo estando por cima do vestido. 

Sua boca se aproxima novamente da minha, passando a língua pelos meus lábios entreabertos e deslizando pelo meu queixo, minha mandíbula, e atacando meu pescoço em seguida, com mordidas e beijos molhados. Fecho os olhos sentindo sua língua quente explorar a minha pele, seus toques são intensos, urgentes e o meu corpo queima em resposta a eles. 

Sua mão faz uma trilha de toques, alcançando meus seios cobertos, apertando-os individualmente. Tenho meus olhos fechados, meus outros sentidos absorvendo todas as sensações. 

Estou completamente entregue, deixando que Emma faça o que bem quer, esse ar submisso está me excitando involuntariamente. É quando Emma se afasta repentinamente, deixando-me sem reação alguma. 

Ela não diz uma palavra, apenas me dá as costas, e a última coisa que vejo são seus olhos verdes em chamas. Eu a observo para entender o que ela pretende, mas ela apenas segue para o quarto, sem acenos ou chamados. 

Meu corpo protesta, sentindo a ausência dos toques rudes, assim, eu a sigo após alguns segundos, sem que ela sequer me peça. 

Ao chegar no meu quarto noto que Emma fechou as cortinas, e que havia tirado os brincos e o colar que usava, deixando-os sobre a mesinha de cabeceira. Fecho a porta atrás de mim, mordendo o lábio, imaginando e repassando na cabeça tudo que seus toques e palavras me prometeram há pouco tempo. 

His Daughter - SwanQueenOnde histórias criam vida. Descubra agora