29. Consentimento

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Estou completamente nua diante de Emma e desse olhar penetrante que está sendo lançado sobre meu corpo. O sorriso malicioso que estava em seus lábios sumiu. Em seu rosto há apenas uma mistura de surpresa e satisfação.

Continuo parada na mesma posição, esperando sua reação. Tenho um sorriso de canto, vitorioso ao ver Emma completamente sem palavras e boquiaberta.

Eu me aproximo lentamente e vejo seus olhos ainda queimarem sobre meu corpo, observando todos os meus detalhes, como se quisesse decorá-los, para então subir para os meus olhos e parar neles.

Quando chego o mais próximo possível dela, prevejo sua atitude de vir até mim, ergo o indicador e ela para em seu lugar. Emma morde os lábios e prende um sorriso satisfeito, voltando suas costas para o sofá.

Cada movimento, cada reação é vivido em um completo silêncio.

Devagar eu subo no sofá com os joelhos, posicionando minhas pernas uma em cada lado de seu corpo, já sentindo as mãos de Emma tomarem seu lugar em minhas coxas, apenas esperando pelo meu contato.

Sento em seu colo e suas mãos começam a explorar o meu corpo, como se aquele ato fosse essencial a vida, como se fosse algo muito desejado e que a muito tempo não se tinha. Emma puxa ainda mais meu corpo contra seu corpo e eu a observo atentamente enquanto me toca, agora com todo o meu consentimento.

Seus olhos não buscam mais os meus, Emma apenas encara maravilhada os lugares onde suas mãos passam.

Estou aqui, completamente entregue para ela, de novo. E eu sinto, mesmo sendo algo momentâneo, que eu estou fazendo a coisa certa.

Suas mãos sobem junto com seu olhar pela minha cintura até chegarem em meus seios. Seus toques são leves, quase como carícias e ali, eu me permito fechar os olhos e sentir o desejo me consumir de forma arrebatadora. Emma passa a fazer uma leve pressão neles, fazendo-me suspirar com tal ação.

Depois de um tempo dedicado àquela minha área extremamente sensível, sinto uma de suas mãos subir por meu busto e passear por meu ombro e pescoço, até se posicionar em minha nuca.

Seu olhar verde escuro encontra o meu. Emma exala luxúria e acredito não estar diferente. Eu só quero me perder em seu corpo, ser dela mais uma vez, como se não existisse um depois, como se não houvesse consequências.

Sua mão que ainda se encontra posicionada em meu seio, escorrega de volta para minha cintura e a outra se posiciona entre os fios do meu cabelo, puxando-me em direção a seus lábios. Sinto o calor de sua boca, da sua língua, e ali eu me solto de todas as amarras que me prendiam a razão e deposito todo o meu desejo nesse beijo.

O que mais me deixa satisfeita, é sentir que ela faz o mesmo. Seu desejo é ardente, é palpável e extremamente excitante.

Nosso beijo é longo, quente e tão intenso. É como se algo tivesse mudado, e realmente mudou. Eu estou me permitindo querer Emma, estou permitindo que ela me tenha. E que talvez, a partir deste dia tudo seja diferente... Talvez mais fácil.

Sinto Emma me puxar para o lado, fazendo-me deitar no sofá e caindo suavemente por cima de mim, ainda sem deixar todo o seu peso sobre meu corpo. Seus lábios descem pelo meu pescoço, ela dá mordidinhas, passa sua língua quente por toda sua extensão, arrepiando-me por inteira.

Coloco as mãos em seus cabelos, puxando-a um pouco para baixo e fazendo com que deposite seu peso em meu corpo, eu quero senti-la por completo. Emma dá atenção para minha impaciência e retoma nosso beijo de forma ainda mais urgente. Em seguida desce novamente seus lábios para o meu pescoço, meu busto, rumando para os meus seios e subindo o olhar para mim.

His Daughter - SwanQueenOnde histórias criam vida. Descubra agora