37. Rotina Matinal

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Há algum tempo eu senti a respiração regular de Emma em meu pescoço, denunciando seu sono. Percebi também que não conseguiria dormir tão cedo, na minha cabeça se passavam filmes sobre o dia de hoje, sobre Emma.

Ergo minha mão esquerda, onde descansa o presente que ganhei hoje. Observo os pingentes, refletindo a fraca luz do abajur do meu lado. Levo minha outra mão até o símbolo do infinito, passando o dedo por sua pequena extensão, lembrando de suas palavras.

"Não quero que isso acabe..."

Estamos numa estrada completamente desconhecida, ela é bonita, aconchegante, mas imprevisível. Podemos tirar boas coisas disso, ou não.

Estou pronta para alguma curva errada que tomemos pelo caminho? E se David descobrir? E se nos virem? O que eu vou dizer?

Nego com a cabeça, apertando os olhos com força. Viro meu olhar para Emma, e assim que meus olhos encontram uma menina loira dormindo tranquila, eu me esqueço desses pensamentos nauseantes. Um sorriso fraco abre caminho em meus lábios. Ainda presa em seu abraço, eu me viro para ela, colocando as mãos embaixo do meu rosto, usando como travesseiro.

Temo acordá-la, mas pelo seu sono pesado, tenho certeza que precisaria mais que isso. Entrelaço nossas pernas, buscando calor em seu corpo quentinho, somente assim, faço ela se mexer um pouco, mas ainda com os olhos fechados. Tiro uma de minhas mãos debaixo de mim e a coloco no braço de Emma, esse que enlaça minha cintura, onde passo a subir e descer as unhas em sua pele.

Suas sobrancelhas se unem, mostrando incômodo. Solto um riso leve, aproximando meu rosto do seu e capturando seu lábio entre meus dentes devagar. Ouço um gemido baixinho de Emma, junto de seus olhos verdes, finalmente acordados.

- Já é de manhã. - Minto, vendo sua expressão se fechar em confusão.

- Está chovendo? - Ela olha para trás, onde fica a janela de vidro. Quando olha para mim de novo tem os olhos cerrados e uma expressão tediosa. - Humm, não acredito que me acordou pra nada. - Protesta quando ouve minha risada. Seu braço me une mais a si e seu rosto se enterra em meu pescoço.

- Não consigo dormir... - Comento, levando a mão até seus cabelos.

- Mas eu consigo. - Responde ainda na mesma posição, afundando o rosto na curva do meu pescoço.

- Emma! - Repreendo-a pela indiferença, sentindo seu sorriso no meu pescoço.

Entediada como estou, não vou conseguir dormir, o melhor que tenho para fazer é obrigar Emma a me fazer companhia e me dar sua atenção. Com meu joelho entre suas pernas, subo um pouco até chegar em sua intimidade, onde pressiono discretamente. Emma parece não notar, ou ignora pelo sono, mas eu não vou desistir ainda. Levo minha mão até sua coxa e arranhando sua pele, entro dentro do seu short fino, agarrando sua bunda e a puxando ao meu encontro. E para minha surpresa, ela está sem calcinha.

- Humm... Não pode ser o que eu estou pensando. - Sua voz sai abafada, ainda pressionada no meu pescoço.

Tiro a mão de dentro do seu short por baixo e deslizo os dedos em seu abdômen, descendo até a entrada do tecido e então encontrando sua boceta, não intensificando meus toques, apenas marcando presença.

Emma sai de sua posição e olha nos meus olhos, com um sorriso presunçoso. Sua mão alcança meu pescoço e me puxa para um beijo, que aos poucos ganha um contato de língua, ao mesmo tempo em que dou mais atenção a sua intimidade, com minha mão ainda dentro do seu short durante nosso beijo.

Separo nossos lábios, sentindo a mão de Emma pousar sobre a minha, forçando um contato maior em sua boceta, incentivando-me a ir mais rápido. Começo a sentir ela ficando molhada em meus dedos, conforme pequenos suspiros escapam de seus lábios, ainda encostados nos meus, mesmo que não estejamos beijando.

His Daughter - SwanQueenOnde histórias criam vida. Descubra agora