Marília tinha um corpo lindo. Era uma escultura dos Deuses! Tinha uma pinta na coxa, que tentava esconder de vez em quando. Todavia, eu achava linda demais! Cada cantinho daquele corpo, eu amava. Era linda de qualquer jeito, fosse com roupa ou sem.
_ Por que esconde sua pinta? -Olhei para sua coxa.
_ Não gosto dela. -Ela deu de ombros.
_ Eu amo! -Me ajoelhei e dei um beijo no local.
_ Maraísa... -Fechou os olhos e suspirou, enquanto passava a mão pelos cabelos.
Ela sentou na banheira e me puxou para entrar. Como estava de costas, ela me puxou, colando os nossos corpos. Suas mãos passeavam pelos caminhos que haviam em meu corpo, me arrepiando, ainda que na água quente. Ela era um abismo e eu era completamente insana. Porém, apesar disso, sabia que ela estaria lá em baixo à minha espera.
_ "Mas, se tu olhares, durante muito tempo para o abismo, o abismo também olha para dentro de ti." -Ditou meu subconsciente.
_ Eu não quero que nada aconteça contigo. -Ela sussurrou em meu ouvido, fazendo-me arrepiar a nuca.
_Eu estou bem. Me desculpe por ter feito você passar por isso. -Sorri.
_ Eu me importo com você, Maraísa! Promete que vai tomar o remédio direitinho? -Ela acariciou meus braços.
_ Sim. -Segurei sua mão.
_ Espero que seja uma mulher de palavra. -Mordiscou meu pescoço.
Marília passeava com as mãos em meu corpo, sabendo o quanto aquilo me torturava. Parecia gostar de brincar com a minha excitação, para ver até onde eu aguentaria. Deslizou a mão esquerda até meus seios, massageando-os. A direita subia e descia no meu abdômen, fazendo-me fechar os olhos e respirar fundo.
_ Vira para cá. -Ela pediu em meu ouvido e assim, eu fiz.
Virei para sua frente e ela me puxou para seu colo. Marília fazia carinho na minha coxa, enquanto eu me encostei em seu pescoço.
_ Lila...-Chamei-a
_ Hm? -Respondeu-me.
_ Você tem ciúmes da Lauana? -Eu perguntei sem jeito.
_ Não tenho mais idade, Maraísa. Eu confio em você, só não confio nela. -Ela disse e em seguida, me afastou de seu ombro.
Marília me olhou e grudou nossas bocas com um beijo calmo. Sua língua procurava caminho de encontro à minha, enquanto eu entrelaçava as mãos em seu pescoço. Ela segurava as minhas costas, movimentando as mãos para cima e para baixo.
_ Você é linda demais... -Ela disse baixinho.
_ Para com isso... -Desviei os olhos envergonhada.
_ Eu adoro te deixar sem graça. -Ela riu.-
_ Fica ainda mais linda._ Ah, é? -Eu olhei em seus olhos. - _Precisa parar de travar meu sistema.
_ Hm, por quê? -Perguntou, aproximando os lábios do meu pescoço.
_ Porque... -Suspirei.
_ Continua. -Ela subiu os lábios até minha orelha, beijando delicadamente.
_ Marília... -Fechei os olhos e respirei fundo ao sentir sua mãos acariciando a minha nuca.-
_ Porque quando você me olha, eu me sinto completamente perdida de tudo o que achei que eu era. Porque você me desenha e redesenha. Porque você me deixa nua apenas com o olhar e isso me deixa nervosa, porque ninguém nunca causou os efeitos que você causa em mim. -Disse com dificuldade._ Você é tão doce... -Aproximou seus lábios dos meus.
Marília selou nossos lábios com um beijo calmo, fazendo meu coração acelerar. Minha língua procurava o caminho mais rápido de encontro a dela. Apertei sua nuca com cuidado, trazendo-a para mais perto de mim.
Ela desenhou um caminho nas minhas costas com a ponta dos dedos, me arrepiando à cada toque. Suas mãos desceram até a minha bunda, onde ela apertou com vontade. O beijo ficou quente, de repente, Marília me incendiou. Ela me estimulou à rebolar em seu colo e assim eu fiz. Suspirava baixinho, sentindo seu corpo contra o meu. Sem tirar os olhos de mim, abocanhou meus seios, me fazendo jogar a cabeça para trás. Sua língua quente era teimosa, insistia em me tirar do controle. Eu tentava abafar os suspiros, que logo viraram gemidos baixos. Ela me olhava com cara de safada enquanto me observava ser entregue à ela de bandeja.
_ Vamos sair. -Me deu um selinho.
Ela saiu primeiro, se secou e em seguida, me ajudou à sair, enrolando a toalha em meu corpo. Me guiou até sua cama, me colocando sentada e me deixando sem toalha. Enxugou meu corpo, deixando escapar algumas mãos bobas. Marília me arrepiava, tinha noção do poder que tinha sob mim e sabia usufruir disso.
_ Eu não trouxe roupas! -Exclamei, enquanto ela apagava as luzes.
Ela apagou a luz do quarto e caminhou até mim. Sua presença era gentil, mas sua expressão, não. Quer dizer, ainda que estivéssemos no escuro, havia uma lâmpada cor de rosa em seu abajur que estava acesa. Podia ver o desejo começando em seus olhos e ardendo em seus corpo.
Ela aproximou seus lábios dos meus, agarrando-os com delicadeza. Todavia, o beijo tornou-se sôfrego, com urgência e saudade. Eu não sabia ficar longe daquela mulher!
Marília deitou o meu corpo na cama com cuidado, passando a mão pela lateral do meu corpo. Senti meus pelos se arrepiarem e minha intimidade ficar úmida. O beijo se tornou intenso, tinha pressa em possuir-me. Ela fazia carinho em cada parte do meu corpo, passando a unha com delicadeza. Suas mãos macias me faziam querer muito mais do que apenas um carinho._ Você é tão linda, menina... -Desceu os beijos até meu pescoço.-
_ És a mais bela das rosas. -Seu tom rouco estava mexendo com meu psicológico._ Tão cheirosa... -Disse e me deu um cheiro no pescoço.-
_ Tão macia... -Passou a língua, deixando uma mordidinha ali.Marília continuou descendo os lábios até chegar em meus seios. Antes de qualquer movimento, ela me olhou, pedindo permissão e assim, o fiz.
Abocanhou meus mamilos com vontade, molhando-os com sua boca. Sua maciez fora do comum fizeram-me deixar escapar um gemido. Levou seu polegar até minha boca, me fazendo chupá-los com gosto. Desceu até meu outro mamilo e passou por toda sua extensão.
Marília deixava mordidas, chupadas e marcas, que só me deixavam ainda mais louca. Ela fez uma fileirinha de beijos até meu abdômen, mordendo sem dó e fazendo-me apertar o lençol._ Porra, Marília! -Exclamei.
_ Shhh.... -Riu.-
_ Quieta. -Ordenou._ Você... -Fui interrompida.
_ Eu disse: Quieta! -Ela ordenou pela segunda vez, castigando meus lábios com uma mordida.
Marília desceu os beijos até minha coxa, enquanto suas mãos ágeis apertavam minha cintura. Ela me olhou, mais uma vez eu pude vê-la com olhos de quem estava cometendo o pior e mais gostoso pecado. Seus olhos brilhavam de um jeito escuro, me excitando, fazendo-me implorar por ela. Afastou minhas pernas, dobrando-as, aproximou sua boca da minha intimidade, passando sua língua por minha virilha.
_ Por que você me tortura assim? -Resmunguei.
_ Eu quero saber até que ponto você aguenta. -Riu maliciosamente.-
_ Você é tão deliciosa. -Me deu um tapa na coxa. -Segurei os lençóis de cetim com força, jogando a cabeça para trás e levando uma das minhas mãos até meus seios. Marília me encarou, parou de me provocar e beijou meus lábios._ Sabe o que eu sempre tive vontade de fazer com você desde que esbarramos no corredor? -Murmurou em em ouvido, mordendo o lóbulo da minha orelha.
Soltei um gemido abafado, ela passou sua língua em meu pescoço e voltou.
_ Isso. -Marília desceu os beijos, pegou minha cintura e virou meu corpo, deixando-me com a barriga para baixo.-
_ Deixa eu chupar essa buceta gostosa. -Ela disse, abrindo minhas pernas e abocanhando minha intimidade._ Hm...-Foi tudo o que consegui gemer.
Marília certamente me infantaria.
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Indomável coração || Malila
FanficCarla Maraísa é uma adolescente de dezessete anos que acabou de entrar para a tão sonhada escola naval brasileira, uma instituição de Ensino Superior da Marinha do Brasil que tem por objetivo formar mental e fisicamente jovens brasileiros que irão o...