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SE NÃO TIVER BASTANTE ESTRELINHA EU NÃO CONTINUO

_Fala comigo... - Pedi olhando em seus olhos, ainda aflita.

Ela continuou a me observar por alguns minutos e por um segundo eu pensei que ela fosse me matar. Até que ela abriu o sorriso de lado e pude escutar sua voz.

_Vem cá. -Ela me chamou para seu colo.

Eu estava um pouco alegre por causa da bebida, mas devo admitir que estava sóbria o suficiente para saber o que estava por vir. Então subi em seu colo e suas mãos pousaram em minha cintura, apertando devagar, deliciosamente. Fechei meus olhos para suspirar, mas abri ao ouvir uma ordem:

_ Abra os olhos, doutora. - Ela me ordenou e eu abri.-
_ Não fuja de mim novamente. - Ela disse contra minha boca, roçando seus lábios carnudos nos meus.

Nayara ora fazia carinho, ora apertava minha cintura. Em uma apertada mais forte, abri minha boca porque precisava acabar com aquele início de tortura. Calmamente ela se aproximou de mim, subindo uma das mãos até a minha nuca, arranhando de leve a minha pele com suas unhas bem feitas. Fechei os meus olhos e ela colou nossos lábios com um beijo.

Começou com um selo casto, as bocas se abrindo aos poucos procurando por mais intensidade. Ela passou sua língua vagarosamente por entre os meus lábios antes de pedir permissão para aprofundar-se em minha boca. Senti meu corpo arrepiar com aquele beijo, seu hálito alcoólico quente fazia meu corpo esquentar aos poucos. Nossas línguas se encontraram e eu entrelacei minhas mãos em volta de seu pescoço, puxando-lhe mais para perto. Suas mãos agora estava em minha coxa, ainda por cima do macacão. Eu sentia suas unhas apertando minha pele, fazendo minha temperatura subir.

A forma cuidadosa que ela conduzia aquele momento me fez, de certa forma, confiar nela. Ou me permitir confiar em alguém de novo. Tudo o que aconteceu havia me deixado um pouco traumatizada e ela parecia saber disso.
Suas mãos ágeis desabotoaram as alças do meu macacão, descendo ele até a altura da minha cintura. Ela voltou a me beijar, mas o interrompeu para me olhar.

_ Você é linda, Maraísa. -Ela sussurou em meus ouvidos.-
_ Linda demais... - Passou a língua no lóbulo da minha orelha, deixando ali uma mordida e me fazendo apertar seus ombros.

Sentia minha excitação subir e minha calcinha ficar molhada. Nayara desceu sua língua para o meu maxilar, deixando beijos pelo caminho até o meu queixo, mordendo em seguida. Soltei um suspiro baixo, quase inaudível para qualquer pessoas, mas aparentemente, não para ela. Nayara me pegou pela nuca e voltou a me beijar de maneira mais intensa, entrelaçando sua língua na minha. Suas mãos apertavam o meu bumbum, fazendo-me tremer internamente. Embolei meus dedos em seus cabelos, deixando um gemido escapar ao sentir sua língua quente em meu pescoço.

_ Nossa, Maraísa... - Ela sussurrou de maneira sedutora.-
_ Que gostoso... -Subiu seus lábios até os meus, passando sua língua por entre eles e mordendo meu lábio inferior em seguida.-
_ Que boca gostosa.

Agarrei seus lábios mais uma vez, ainda mais intenso que antes. Entrelacei nossas mãos de maneira que ela não conseguisse alcançar o meu corpo e aproveitei para rebolar em seu colo, fazendo soltar um gemido arrastado de sua boca. Desci minha boca até seu pescoço, deixando mordidas e beijos no caminho até seu colo. Seu cheiro era forte, assim como toda a sua personalidade. Nayara conseguiu driblar minhas mãos e apertar a minha bunda, fazendo-me arfar e jogar a cabeça para trás.

E mais uma vez, ela estava me encarando boquiaberta. Com o espaço dos nossos corpos, aproveitei para respirar, uma vez que estávamos ofegantes. Mas não durou muito tempo, porque eu precisava daquele contato.

Indomável coração || MalilaOnde histórias criam vida. Descubra agora