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AVISO: Como vocês sabem, essa fic é uma adaptação. A história original foi excluída incompleta. O capítulo anterior seria o último, então, eu resolvi escrever esses últimos para não ficarem com a história pela metade. Com esse restam mais dois capítulos que eu escrevi para dar um desenrolar e fechar algumas coisas que ficaram em aberto. É isso, talvez algum dia eu faça outra temporada dela. Boa leitura.

- Responde, Marília! É isso, não é?

- De onde você tirou isso, garota? -Ela gargalhou. Eu acertei um tapa em seu braço.

- Sua cachorra! Por quê você não diz o que tá acontecendo?

- Ai, amor! -Disse entre risadas.-
- Garota, não é óbvio? Eu amo você! E aconteça o que tiver que acontecer, eu sou toda sua! Eu sempre fui...

- Repete de novo? -Fiz biquinho.

Marília aproximou os lábios do meu ouvido e sussurrou:

- Eu. Sou. Toda. Sua. -Sussurrou silabicamente.

Agarrei seus lábios rosados em seguida, e nós inciamos um beijo calmo, cheio de amor. Era bom finalmente tê-la só para mim. Suas mãos agarraram minha cintura, puxando-me contra seu corpo e aprofundando nosso beijo. Nossas línguas se tocaram devagar e eu suspirei de paixão em seguida. Minhas mãos arranhavam sua nuca com delicadeza, enquanto as suas apertavam minha cintura. Ela me pegou no colo e andou até o quarto, deitando meu corpo na cama e deitando seu corpo em cima de mim. Tirando os cabelos do meu rosto, ela me olhou novamente e eu ainda sentia os efeitos daqueles olhos em meu interior e exterior.

- Meu vício é você! Meu cigarro é você! Eu te bebo, eu te fumo. Meu erro maior, eu aceito, eu assumo. -Cantarolei contra seus lábios e castiguei-os com uma mordida.

Nós sorrimos. Um sorriso que dizia tudo, palavras que nos fazia lembrar da noite em que nos encontramos no show da Marrom.

- Então quer dizer que você cortou qualquer tipo de laço com a Lauana e agora é literalmente minha? -Perguntei com os olhos brilhando em expectativa.

- Exatamente. Agora eu sou, definitivamente, sua. Pode parar com o desespero. -Ela disse divertida.

- Só minha?

- Só sua! -Porra, ela tem um sorriso lindo demais.
- Você é minha felicidade garota. Obrigada por ter esperado minha volta pra casa.
-Ela continuou, mordendo meu queixo e me deixando arrepiada.

- Te amo tanto, Marília! -Eu disse em meio aos risos.

E não eram de nervoso, nem de medo. Eram risos de uma pessoa que conseguia respirar sem receios depois de oito anos. Sem medo de acordar do sonho, pois já não era mais um. Era realidade.

- Eu gosto tanto da tua risada... Que saudade da gente, menina... -Ela disse, em seguida, voltou à me beijar.

Interrompi o beijo e encarei seus olhos, como nunca havia feito antes. Marília ficou confusa e arqueou uma das sobrancelhas.

- O que foi, bebê? -Marília estava confusa, mas sustentava o olhar.

- Como você se sente sabendo que sua menina agora é uma mulher?

Indomável coração || MalilaOnde histórias criam vida. Descubra agora