A Escrava dos Dragões

Migalhas

*EDITADO.

**********

Acordei suavemente, com beijos e carinhos no cabelo. Tremo ao perceber que é Lance. O que ele fará comigo? Ele me observa e então me pega no colo e me leva até uma sala arejada, com plantas, flores e uma pequena cascata na parede, cuja água desaparecia por uma abertura no chão. Lá, ele me senta em uma cadeira aberta e então vai até a cascata e faz xixi. Aquele é o banheiro! Vejo onde estou sentada e desconfio... esse é o vaso? Ele volta e se senta na outra cadeira diante de mim, e faz coco na minha frente. E então fica sentado me encarando, esperando.

Me sinto envergonhada e não faço nada. Mesmo apertada e sentindo muita vontade. Mas ele fica lá, esperando. Me encarando. Depois de um tempo, ele chama uma outra escrava, coloca ela sentada na cadeira dele, e ela faz xixi. Ele acha que eu não sei o que devo fazer.

"Eu não quero... Por favor..." Ele fala coisas incompreensíveis. E eu sinto minha bexiga estourando. Até isso eu terei que fazer na frente dele? Olho o montinho de fezes dele e sinto nojo. Surpreendentemente o cheiro de fezes não se espalha pelo ar. Ele aperta minha barriga e eu faço xixi involuntariamente. Ele sorri condescendentemente e continua a apertar minha barriga. Eu tento impedi-lo, mas ele acha que isso ajuda e continua apertando e massageado. Logo sinto seu dedo em meu ânus e ele toca o bolo fecal que eu estou segurando. Ele levanta a sobrancelha e continua massageando minha barriga, e agora meu anus, circulando com o dedo.

"Para, tira o dedo daí! Eu não quero!" Sou ignorada, como sempre, a barreira linguística como um muro, somado ao descaso dele com meus gestos e sinto o segundo dedo me invadir. Entendo que ele acha que estou com problemas para liberar e, morta de vergonha, cubro o rosto e decido fazer o que ele quer. Quando me liberei, envergonhada, ele acariciou minha cabeça como se eu fosse uma criança e, depois que termino, sou levada para a sala ao lado. Não sem antes ver um grupo de pessoas usando coleiras entrarem na sala enquanto saímos.

O ambiente ao lado é ainda mais amplo, também com muitas plantas e um cascata enorme, cuja água forma uma piscina retangular, acessada por uma escada. Ele entra comigo na piscina e descubro que a água é morna e agradável. Dois escravos nos esperam dentro da água segurando bandejas. Outros ficam próximos do que me parecem ser armários.

Lance começa a lavar meus cabelos longos e cacheados, que estão embaraçados com tudo que aconteceu. Ele gasta um tempo longo massageando meu couro cabeludo, me causando arrepios de prazer e depois aplicar um creme e trançar os fios. Depois sou esfregada com uma toalha molhada e sabão, cada parte do meu corpo é esfregada com dedicação. Deitada na borda, Lance me obriga a segurar meus joelhos abertos enquanto dedica especial atenção à limpeza da minha vulva e ânus. Afastando cada pedacinho de pele e me fazendo passar vergonha. Depois ele passa óleo em todo meu corpo e me massageia, buscando e desfazendo nós dolorosos de tensão acumulada. Novamente na borda da piscina ele introduz óleo com os dedos dentro de mim e massageia até mesmo dentro do meu corpo, me masturbando enquanto oleia minha vagina e ânus internamente. Ele faz isso concentrado e usa óleos diferentes para cada lugar, como um profissional. Para meu horror eu gozo em seus dedos e ele sorri para mim.

Sentia vontade de fugir com a humilhação de ser lavada e oleada. Especialmente ao ter meu corpo invadido novamente. Notei durante a massagem que as correntes se afastaram ao toque dele e voltavam quando suas mãos deixavam de me tocar. Que tipo de tecnologia ou magia aquilo era feito? Se eu quisesse escapar, teria que descobrir. A tristeza profunda me fazia suspirar e lágrimas escorrerem pelo meu rosto, mas me mantive dócil e tentei conter as lágrimas, evitando novos castigos. Não faria sentido chorar e ainda poderia irritá-lo. Senti as mãos dele levantarem meu queixo, mas desviei o rosto, joguei água em mim, respirei fundo e sorri, tentando me convencer que tudo ia ficar bem. Um sorriso triste, falso e amargo.