A Escrava dos Dragões

Cativeiro

Oieeeee!

Eu juro que tentei correr, mas acho melhor escrever devagar e com coerência do que correr e estragar tudo. Rsrsrsrs

Estamos na reta final! Yuhuuuuuu

°˖✧◝(⁰▿⁰)◜✧˖°

Depois teremos um final alternativo, o que acham? 

(｡•̀ᴗ-)✧

E depois o que será que rola entre Lyta/Lys e YMhin? 

(↼_↼)

Mas é isso. Em breve encerraremos essa história. Eu amei tanto escrever ela.

( ^▽^)ψ__

Já tomaram água? Estão hidratados? Lembrem que seres humanos são plantinhas complexas que precisam de água, sol e muito amor.

Fui!

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PDV Lys

Minha consciência oscila. Há momentos em que me sinto despertando, apenas para cair no marasmo do meu inconsciente novamente. Às vezes, sinto meu corpo pesado, como se a gravidade fosse excessiva, mas não consigo realmente despertar ou sequer me mexer. O mais estranho? Não me incomoda. Nos breves momentos desperta, escuto sons, sinto algo tocar minha pele, mas não sei o que é. Juro que senti coisas se mexerem abaixo da minha pele, dentro do meu corpo, em meu cérebro. Mas nada me incomoda ou desperta. Apenas sinto e sigo. Recentemente comecei a escutar sons que me lembram falas e vozes, mas não compreendo realmente. Em alguns momentos, algum barulho parece querer chamar minha atenção, mas tão discreto como uma nuvem de algodão doce derretendo em um rio calmo e constante, de águas que seguem sem parar.

Ao menos foi assim que eu me sentia. Agora eu encaro o teto com a mente aérea. Sequer lembro meu nome ou endereço. E estranhamente, o teto com listras cinzas parece mais importante que essas informações cruciais. Meu corpo está deixando o torpor lentamente, como se cada célula minha fosse preguiçosa demais para fazer algo rápido. A forma como as linhas cinzas e metálicas cruzam o teto branco me parece subitamente engraçado e começo a rir. De início um sorriso divertido se desenha em meus lábios, mas logo um som ainda mais engraçado começa a sair pela minha boca. Percebo que a risada cresce em potência pois cada vez mais tudo parece engraçado, inclusive a forma como sinto meu corpo se sacudir e como meu sangue parece finalmente acelerar.

Eu deveria ganhar um prêmio por desmaiar tanto. Será que existe uma competição? Eu deveria me candidatar. Um Guinness. Eu já ouvi falar disso, não me é estranho.. Estendo as mãos para tocar as listras cinzas e as descubro mais longe do que eu esperava. Ainda lenta e preguiçosa, bocejo e me espreguiço, depois decido que não vale o esforço. Viro a cabeça e vejo alguns homens e mulheres me encarando. Todos armados, me encarando. Corações acelerados criando um ritmo agradável, quase musical. Um aroma exala deles e envolve todo o espaço ao meu redor. Sexo, sujeira, sabonetes de aromas variados, alguns perfumes muito enjoativos, halitos variados. O cheiro mais potente de todos é medo, concluo. Noto então que algo se sobrepõe à visão dos seres amedrontados. Outros seres, com corpos longos e humanóides, braços que alcançam os joelhos, dedos longos e que se movimentam de uma forma bonita, como uma dança afiada, perigosa e sedutora. Eles, em suas peles brancas leitosas me olham com órbitas feitas de escuridão, duplas delas enfeitando seus rostos de breu. Eles me olham como se gostassem de mim, eles não me temem. Um deles sorri com uma boca que se forma na pele branca e se desenha como se rasgasse seu rosto, revelando dentes afiados e igualmente brancos e imaculados.