Lyta - Parte 2

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*EDITADO.

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PDV Lance.

Nunca vou me arrepender o suficiente do primeiro castigo que apliquei a ela. Ela tentou morder meu pau. Tentar ferir o dono é um crime que deve ser punido, e ela ser uma selvagem sem treinamento não significa que eu a pouparia. Nunca fui do tipo de deixar passar comportamentos assim. Usei a coleira para causar dor em seus mamilos, nos grandes e pequenos lábios e no clitóris, garantindo que ela sabia que era um castigo. E Lucien sabia o que fazer. É nosso jeito predileto de torturar novas escravas.

Ele usou o lubrificante especial que altera os receptores de prazer e dor de quem usa coleira, desaparecendo com o prazer e ampliando a dor. Foi desenvolvido especificamente para castigo e donos sádicos. Eu e Lucien usamos especificamente para castigos. Em quem não usa coleira, ele é um lubrificante comum.

Foi delicioso ver suas lágrimas rolarem, seus gritos agudos ficarem roucos e ela chupar meu pau e de Lucien como se sua vida dependesse disso. E foi bom ouvi-la gritar quando decidi torturar sua buceta, metendo meu pau usando o mesmo lubrificante. Eu havia tornado ela minha escrava, havia tornado a vida dela preciosa. Ela deixou de ser uma selvagem sem valor e se tornou escrava de um príncipe. E ousou tentar me morder. Precisava aprender a ser dócil. Nem eu, nem Lucien podíamos desconfiar que um castigo tão comum e corriqueiro iria traumatizá-la ao ponto que traumatizou.

Nós a usamos por um longo período, já que ela provoca ereções longas e mesmo após gozar nós continuamos duros, excitados e cheios de energia. Ela ficou aérea, perdia a consciência rapidamente e despertava com a dor, como é normal nesse castigo. Até não acordar mais e eu e Lucien pararmos de meter nela. Eu deveria ter desconfiado que tinha algo errado quando ela acordou e resistiu aos meus carinhos e de Lucien, mas eu acreditei que era por causa da coleira e mágoa pelo primeiro castigo. Não conectei a um trauma. Selvagens não costumam ser tão delicadas. Elas são osso duro de roer e aguentam muita coisa, por isso, no passado, eram os escravos prediletos dos donos mais cruéis e sádicos que eu conheço. Mas minha selvagenzinha é delicada como uma flor.

No meio da noite eu quase a perdi para uma crise de pânico. Algo que só vi princesas delicadas terem. Que tipo de raça tem crises de pânico? Sua coleira ficou obsidiana, a cor que avisa do perigo de morte da escrava. Eu e Lucien acordamos assustados com sua respiração ofegante e o chiado horrível de quem não consegue levar ar para os pulmões. Achei que era a doença dos pulmões inflados, mas não, era uma crise de pânico. Quase morremos de desespero para ajudá-la a respirar. Os minutos mais longos de nossas vidas. Eu tinha acabado de conseguir essa escrava, a mais deliciosa que já tive, e ela ia morrer em uma crise de pânico, sem conseguir respirar.

Depois que ela dormiu, exausta, eu e Lucien conversamos. Ela tinha claramente tido uma crise de pânico. Estava com medo de mim e de Lucien. Era normal um pouco de medo. Eu sabia que tinha sido cruel com ela. Mas que raça frágil era aquela? Nunca ouvimos falar de selvagens com crises de pânico. Apenas as frágeis e protegidas princesas dos reinos onde as fêmeas eram hiper protegidas e não sabiam nada do mundo. Quando eram tornadas escravas, ou viam seus mundos conquistados, elas piravam.

No outro dia ela tremia tanto de medo que novamente tive que alimentá-la. Eu a limpei para garantir que estivesse higienizada. Os selvagens são sujos e não sabem higiene básica. Depois vi sua coleira se tornar novamente obsidiana e meu coração quase parou. Eu sei que Lucien não me entregaria e eu poderia esconder que eu matei uma escrava selvagem. Ninguém nunca saberia do meu erro, pois ninguém sabia que eu a tinha como escrava. Mas eu sabia, e eu não admitia a ideia de ela morrer. Eu nunca matei uma escrava, não começaria agora.

Larguei tudo e voei como louco, sentindo-a abandonada em minhas costas, sabendo que sem a coleira mantendo a firme em mim, ela teria caído para a morte. Ao chegar na cidade dos dragões e entregá-la para os médicos, ninguém sabia o que exatamente estava acontecendo com ela. Seus pulmões não estavam recebendo adequadamente o ar que ela inspirava, seu coração estava descompensado. Era outra crise de pânico, mas não respondia aos tratamentos. Duas semanas internadas, foi como ela ficou. E ela não sabe, pois não tenho como contar. Nem tenho como conversar com ela, acalmá-la.

A Escrava dos DragõesOnde histórias criam vida. Descubra agora