Maya e Nya (Parte 1)

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*REVISADO. 

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Encarei o rosto sério de Lucien. Ele realmente estava me questionando aquilo? Eu achei que eles fariam o mesmo de sempre. Eles não costumavam gastar muito tempo entre chamá-las e usá-las como meras bonequinhas de foder. Sem nunca perguntar nada, apenas as agarravam e metiam no cu delas, sempre no cu, sem preparação, sem cuidado, de uma vez. Às vezes gastavam minutos amarrando-as em alguma posição extremamente desconfortável, ordenavam posições vulgares e torturas às coleiras, e muitas vezes batiam nelas enquanto as fodiam, apenas para fazê-las gritar cada vez mais alto. Eu nunca interferia. Exceto na primeira vez que vi Lance foder Maya, e havia sido... Surreal.

- Como assim? – Perguntei confusa e... levemente excitada.

- Hoje elas serão fodidas ao seu gosto. – Ele me explicou e bebeu seu drink com calma.

Meu cérebro ficou branco e o encarei sem saber o que fazer.

- Sim, Lyta. Hoje elas vão te servir. – Lance disse relaxado no sofá.

Encarei as duas fêmeas coelhas na minha frente. O que eu poderia fazer com elas? Eu nunca estive com uma mulher, o que dirá duas. Só chupei Zaya por ter sido obrigada. O que esses dois pervertidos querem?

- Eu não sei o que fazer... – Comentei insegura.

- Elas devem te servir. Peça o que quiser. – Lance me incentivou.

Encarei as duas coelhas que gemiam baixo e me fitavam cheias de expectativa. Como eles podiam me pedir aquilo?

- Eu posso tocá-las?

- Claro. - Lucien respondeu e se esparramou mais confortavelmente no sofá, como se isso fosse possível.

Esperei que eles as chamassem, mas eles não fizeram nada. Então me toquei da obviedade da situação, eu deveria ordenar que elas viessem até mim.

- Maya, Nya, venham até aqui. – Pedi e ouvi minha voz sair com um tremor. Não pareceu uma ordem, mas um pedido.

Mas elas vieram, rápidas e silenciosas. Estendi a mão para tocar Maya, mas parei no meio do caminho. Eu não deveria pedir para tocá-la?

- Essas coelhas gostam de ser usadas. Brutalmente. – Lance me explicou, como se entendesse minha mão parada no ar e lesse meu pensamento.

- Como assim? – Questionei ele.

- É genético. Coelhos são a presa das presas. Uma das raças mais fracas e delicadas que já encontramos. Durante o treinamento para escravas é comum que coelhos descubram que se sentem extremamente excitados ao sentirem medo, dor, humilhação e inferioridade. Especialmente na presença de grandes predadores. Quanto mais discrepante o poder, mais eles desejam sentir essa diferença.

- Por quê? – Aquilo não fazia sentido na minha cabeça.

- Provavelmente um mecanismo psicológico para lidar com a presença de predadores. Ao invés de temer pela vida o tempo todo, eles passam a sentir excitação sexual. É menos estressante para o organismo.

Encarei as duas coelhas à minha frente. Toquei o rosto de Maya com carinho e ouvi ela gemer enquanto balançava o nariz, como coelhinhos fazem. Ela era realmente linda. Toquei a cabeça de Nya e também a acariciei. O pelo macio e delicado contra minhas mãos.

- Vocês gostam de ser escravas?

As duas me olharam e sorriram. Se aquilo era combinado, era muito bem-feito.

- E gostam de ser amarradas?

As orelhinhas delas tremeram, satisfeitas com meus carinhos, enquanto assentiam.

A Escrava dos DragõesOnde histórias criam vida. Descubra agora