Olha quem voltou!!!!
( o^ ^o)且 且('ω'*)
E perdoem erros de gramática, ou palavras repetidas. Por favorzinho!
(シ_ _)シ
Eu não revisei esse capítulo. Vou revisar futuramente, depois que eu terminar a história, pois eu estou doida para começar uma nova, e ainda quero terminar a outra ligada a essa (que eu dei unpublish já que não conseguia escrever as duas).
Como quem vos escreve trabalha e estuda é meio lento meu processo de escrita.
__φ(..;)
Tomem um banho de sol, garantam a dose de vitamina D do dia, durmam gostosinho e bora lá!
Fui!
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PDV Lance
A capital foi destruída. Completamente destruída. Nenhum dos nossos esforços conseguiu apagar as chamas que Lyta lançou, tornando o incêndio incontrolável. O calor emanado dos pontos centrais é tão intenso que o terreno abaixo dele se tornou lava, e segue se aprofundando e se espalhando. A zona atingida ainda está se expandindo, cada vez mais lentamente. Uma chama que ignora a magia de gelo mais potente. Meus esforços somados aos de dezenas de dragões de gelo são inúteis contra o fogo infernal provocado por ela. Ele segue se espalhando como um rio que desconhece limites.
Em uma cidade que abrigava milhões, os sobreviventes do centro do ataque, não passam de cem. Apenas os que estavam distantes ou tiveram reações extremamente rápidas conseguiram sobreviver. Famílias inteiras aniquiladas a sangue frio. Quase todo dragão perdeu ao menos um ente querido. Escravos não tiveram nenhuma chance. Milhares deles tiveram suas vidas roubadas. Inocentes. O coração dos sobreviventes está destroçado. O Império sangra e clama por vingança.
Tesouros inestimáveis foram perdidos, artefatos mágicos destruídos, memórias irrecuperáveis. Até mesmo recuperar os restos mortais se revelou uma tarefa impossível na maior parte das situações, já que o fogo não se apaga, tornando corroendo os corpos incansavelmente até seu fim. Nós sequer conseguimos pensar em tudo que foi destruído. O vazio e o choque que habita o peito dos dragões não será aplacado nunca.
A destruição intensa sequer é o pior cenário. Heron e todas as concubinas estão mortas. Dezenas de fêmeas presenteadas ao Imperador vindas de famílias nobres, milenares, carregadas de poder. O assassinato delas provocou uma ruptura nas relações de poder de Drakkon. Nossa família está sendo questionada. Uma insubordinação que se escondia na rebeldia de poucos agora é apontada a plenos pulmões por Dragões no Conselho. Gaius assumiu temporariamente o poder e estabeleceu luto em todo o Império.
Mas não revelou quem nos atacou, para todos, ainda estamos sob investigação. Ele trouxe Lyta para esse mundo, ela era a escrava de dois príncipes. Se descobrirem que não apenas perdemos o controle dela, mas que a deixamos sobreviver após o ataque, seremos linchados. Se as pessoas erradas descobrirem sobre as fadas do dragão, uma guerra dividirá nosso povo. A situação se revela mais delicada e perigosa do que imaginamos.
Cada dia mais novos dragões se unem ao coro dos que exigem saber a origem do ataque, às teorias se multiplicam. Nenhuma raça conhecida pelas massas seria capaz desse estrago, exceto as fadas dragões. Mas já corre o boato de que elas voltaram para se vingar. Que os dragões não mudaram e agora elas desejam nossa morte. Um boato que ganha adeptos diante dos nossos olhos a despeito de nossos esforços em apiacá-los.
Nós nunca enfrentamos tamanho ataque e muito menos uma derrota tão desoladora. Dragões são conquistadores, a vitória é certa sob nossas patas, todas as raças nos temem e respeitam. Como um ser patético, choroso e inútil conseguiu provocar um estrago dessa proporção? Uma criatura débil vinda da Terra, um poço de carne fraca e frágil? Uma escrava... Minha escrava.
A culpa criou raízes profundas em meu peito, expandindo suas ramas como uma doença em minha alma. Eu poderia tê-la mantido sob controle, podia tê-la matado, minha fraqueza e covardia, minha ganância permitiu que ela crescesse, se desenvolvesse, se tornasse o perigo que se tornou. Cada morto é minha responsabilidade. E como se não bastasse, agora preciso lidar com as consequências dos atos dela.
Um conselho secreto, composto pelos poucos dragões anciões que conhecem o segredo da Terra se reuniu. Fui repreendido por horas, minha capacidade de liderança questionada, meu direito ao Império contestado. Metade dos anciões considera Liam uma opção melhor, desde que controlado. Se entendi as críticas feitas pelos anciões que ainda me apoiam a contragosto, Liam mudou depois que sua parceira desapareceu. Há suspeitas de que ele esteja ao lado dos rebeldes.
Akiko, eu me lembro dela. Uma belíssima escrava de pele branca como a neve, corpo pequeno, menor que Lyta, seios pequenos com mamilos escuros, pelos negros na vulva e poucas curvas. Ela tinha longos cabelos negros que cobriam seu corpo como um belo véu feito da escuridão de um buraco negro e olhos como os de Zaya, escuros e longos, com uma maquiagem que os deixava afiados. Submissa e dócil, ela sempre parecia orbitar ao redor de Liam, sorrindo como se ele fosse o sol da sua existência, um deus que ela louvava com a própria vida. Não que Liam fosse muito diferente, já que ele ficava com ela o tempo inteiro, raramente sendo visto sem ela ao seu lado. Ele nunca permitiu que ninguém a tocasse, e até mesmo se olhássemos ela com mais luxúria éramos duramente repreendidos.
Essa escrava parece ter levado o coração de Liam quando se foi. Pouco antes de sumir, seus cabelos negros se tornaram brancos, assim como cada pelo em seu corpo. Me lembro de pensar que ela envelhecia rápido demais, ainda que nunca tenha visto uma ruga em seu rosto. Na época eu não sabia a expectativa de vida humana e julguei normal. Como pude nunca conectar as mudanças dela às que Lyta passou? Talvez por não ser próximo dele na época, ainda muito envolvido na conquista de mundos novos. Ou talvez por nunca ter visto um traço de sofrimento nela, enquanto Lyta nunca aceitou sua nova realidade.
Akiko desapareceu entre duas guerras, quando retornei, Liam já era outro homem. Eu me lembro da devoção dela por Liam, do afeto que ele dedicou a ela. Me lembro da loucura dele quando ela desapareceu, as mortes e brigas sem fim que ele causava, o sofrimento e a dor que ele enfrentou. Nunca entendi as mudanças profundas que ele apresentou nos anos seguintes dos anos em que ela desapareceu, muito menos quando abriu mão de todos os escravos. A influência dele fortaleceu as leis de proteção aos escravos, reduzindo drasticamente a quantidade de senhores.
Mas eu não sou Liam. Eu nunca me aliaria a um bando de medíocres que não compreendem a superioridade dracônica, e me causou profunda decepção descobrir que meu irmão mais respeitado se aliou a essa classe mais baixa. Eu jamais me perderia por uma escrava, não importa que ela seja uma fada dragão nem que a lenda diga que ela é minha parceira. Um riso amargo e desafiador escapa de meus lábios enquanto lembro de todas as fêmeas que habitei o interior, todas que me receberam com todos os tipos de disposições. Eu já tive parceiras o suficiente para saber que todas são substituíveis. Todas são descartáveis. Por mais preciosas ou gostosas, nenhuma é mais importante do que quem eu sou.
E é uma escrava que me causou humilhação entre os anciões. Uma escrava que me tornou alvo da fúria de Gaius. Uma mísera escrava destruiu minha cidade natal, me separou de meu irmão e causou a maior perda da minha existência. Nunca me senti tão inútil quanto nesses últimos dias.
Eu fui ansioso, e perdi minha presa. A maldita escapou antes que eu a alcançasse. Uma decisão impulsiva que agora me assombra. Meu desejo de matá-la só não é maior que o desejo de destruí-la. A maldita voltou e trouxe o caos. Nada me fará mais feliz que garantir que ela pague, por séculos, milênios até. Não importa como, nem o preço, Lyta vai implorar para morrer e nunca terá seu desejo atendido.
- Pandora. Eu deveria chamá-la de Pandora.
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A Escrava dos Dragões
FantasiaEla vem da Terra. Eles do Reino dos Dragões. Ela nunca viu a guerra. Eles são conquistadores. Ela é de uma raça perdida. Eles de uma raça dominadora. Eles a escravizaram. Ela foi torturada. Eles se apaixonaram. Ela deseja vingança. ***A ATUALIZAÇÃO...