Treinador de Escravas

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*REVISADO.

Adicionei algumas partes que eu não tinha colocado antes relacionadas ao "treinamento" de Aldaron.

Bebam água e durmam bem.

Fui.

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Gastamos a manhã juntos. Eu esperava voltar para a Biblioteca, mas me senti maravilhosa gastando horas enroscada no corpo dos dois dragões que eu, dia a dia, aceitava como meus senhores. Mas mesmo nessas horas, eu não me esquecia. Não mais.

Depois do almoço, fui levada a um local diferente. Uma sala ampla, decorada com diversos espaços. Como um loft. Olhei o homem magro na minha frente, que parecia um elfo dos filmes que eu assistia na Terra. Alto, de pele cor de pérola, olhos verdes, cabelo loiro longo, algumas mechas presas em tranças elegantes. Uma roupa bege clara parecida com uma longa túnica. Seu rosto era severo e bonito.

"Lyta, este é Aldaron. Seu treinador particular. Ele será responsável pela sua educação como escrava." Olhei para aquele elfo confusa, sem saber o que fazer. Treinador? Um treinador de escravas? Como assim? "Ele irá treinar exclusivamente você. Diariamente em aulas particulares. Vou te levar até a Sala de Treinamento." Senti meu rosto queimar de raiva. Eu ia ser treinada! Me senti um bicho novamente. Como se eu precisasse de treinamento. Segui Lance e Lucien de quatro até a tal Sala de Treinamento, hiperconsciente de estar de quatro.. Um local com mesa, cadeira, e várias coisas desconhecidas.

"Aldaron, Lyta veio da Terra, desconhece todas as regras de uma escrava." Lucien explicou para o elfo.

"Percebi." O elfo disse em tom de desprezo.

"Preste atenção às restrições descobertas da raça dela e às recomendações médicas."

"Claro. As escravas que eu treino são exemplares, Senhores."

"É o que eu espero." Lucien respondeu. Eles falaram de mim como se eu fosse um objeto na sala, cortando meu coração. Vi os dois dragões deixarem a sala, e fiquei sozinha com o elfo arrogante.

"Você é uma escrava deplorável. Desleixada. Seus donos na sala e você numa posição desgrenhada. Vadia barata. Venha. Me mostre o que sabe fazer." Ele me pediu para assumir a posição da escrava em descanso, e fiz como me lembrava. "Céus! Você não tem vergonha sua estúpida? Olha a postura da sua coluna! Seus peitos ficam muxibentos assim. Como seus donos conseguem ter uma ereção com uma nojenta como você?" Ele falou desferindo golpes de leque em meu corpo enquanto apontava tudo que eu fazia de errado na posição.

Depois examinou a pose da escrava comendo e novamente me golpeou com o leque apontando tudo de errado enquanto me xingava e humilhava.. Ao me ajoelhar, na posição de espera, ele me deu tapas no rosto e cuspiu em meu rosto e colo, me proibindo de me limpar. Ele me dava golpes de leque e beliscava o tempo todo, reprovando tudo que eu fazia, me xingando e humilhando. Quando o treinamento terminou eu estava chorando muito e ele me fez tomar banho, dizendo que eu fedia. Lavou dentro do meu cu, da minha buceta e me fez engolir uma grande quantidade de um líquido amargo e depois provocou meu vômito, e repetiu a limpeza do meu estômago e boca.

"Você será limpa todos os dias, eu me recuso a te devolver imunda e fedorenta. Posso saber por que o depósito de porra está chorando por qual motivo?"

"Você me bateu e beliscou o tempo todo!"

"E está reclamando por quê? Estou te mostrando onde você estava errando. É meu papel. O seu é aprender. Eu fui contratado para treinar uma selvagem mimada. É o que farei. Agora saia daqui, você me irrita." Sai da sala para meu quarto, enlouquecida de raiva. Quando Lucien chegou e me perguntou como havia sido o treino, eu contei para ele ressentida.

A Escrava dos DragõesOnde histórias criam vida. Descubra agora