*REVISADO.
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Pensei que nossa conversa estava encerrada, e considerando o volume nas calças dos dois dragões na minha frente, atraindo meu olhar como um imã, me fazendo lamber os lábios, eu queria que estivesse.
- Precisamos discutir agora, algumas coisas que não fizemos contigo, mas queremos. E precisamos saber se você deseja testar.
- Não podemos tratar disso depois? – Perguntei esperançosa, encarando e lambendo os lábios para a virilha inchada dele.
- Não. Então fique quietinha no seu lugar.
Voltei a sentar e tomei um gole grande de suco. Estava quase dolorosa essa expectativa. Mas consciente que aquela conversa precisava acontecer. Era boa para nós. O que quer que esse nós significasse. Matei minha sede finalizando a garrafa de drink.
- Eu e Lance te perguntaremos algumas coisas que queremos fazer com você, e você nos diz se quer tentar num futuro próximo.
- Combinado.
- Eu começo. Gostaria de tentar colocar meu pau dentro da sua boca, sentir sua chupada.
- Eu adoraria, mas não sei se cabe Lucien...
- Se você não conseguir, não faremos. É uma tentativa. Há tempos eu sonho em saber como é ser chupado por você. E você confessou que sonha em nos chupar.
- Se eu não conseguir, você ficará chateado?
- Nunca.
- Então vale tentar. - Respondi sorrindo.
O sorriso dele valeu aquele compromisso. Ele parecia um menino recebendo a promessa de que iria ao parque de diversões.
- Posso? – Lance perguntou.
- Vamos lá.
- Eu quero testar outras formas de estímulos no seu corpo, Lyta.
- Que formas? – O que eles estavam pensando?
- Amarrar seu corpo não para imobilizá-la, mas para estimulá-la, como amarrar seus seios, sua virilha, sua pele. Usar cordas e nós para ver como seu corpo reage. Gelo, vácuo, presilhas, beliscões, apertões, chicote... – Lance encarou Lucien.
- Calor, vento, altura, velas... – Lucien respondeu depois de pensar um pouco.
- Enfim. Quero testar seus sentidos, especialmente seu tato. Saber o que mais te estimula e excita, até onde a dor te excita.
- Eu nunca experimentei essas coisas, mas eu não gosto do chicote...
- Nunca será para te machucar, há chicotes que não doem nada, sabe? - Lance explicou.
- Por isso se chama teste. - Lucien complementou.
- Eu vou poder falar se quiser parar? Por que na minha cabeça, eu me excito, mas e se na hora eu odiar?
- Você vai falar o tempo todo. Quero saber o que está sentindo. E se quiser parar, é só falar, e paramos imediatamente.
Aquilo parecia ser bom.
- Nesse caso, eu concordo.
- Sua vez. – Lucien me disse.
- O quê?
- Sua vez. Nos diga um desejo.
Encarei os dois. Eu podia pedir algo? O que eu podia pedir? Antes de vir para esse mundo, eu sempre havia feito sexo bom, nada extraordinário. Uma ou outra posição diferente, ficar de quatro, 69, mas na maioria das vezes, o velho papai e mamãe. Nunca fui a pessoa mais sexualmente ativa, nem a mais curiosa. Não tinha nada que eu quisesse. Eles faziam comigo e propunham coisas muito além do que eu podia sonhar que existissem. Sexo anal era minha curiosidade antes. E agora eu me deitava todos os dias com dois homens, fazia coisas que me deixariam morta de vergonha na Terra, revoltada até. Andava nua, engatinhava, exibia minha intimidade e era masturbada em um parque público, e gozava na frente de desconhecidos. Eu não conseguia imaginar nada.
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A Escrava dos Dragões
FantasyEla vem da Terra. Eles do Reino dos Dragões. Ela nunca viu a guerra. Eles são conquistadores. Ela é de uma raça perdida. Eles de uma raça dominadora. Eles a escravizaram. Ela foi torturada. Eles se apaixonaram. Ela deseja vingança. ***A ATUALIZAÇÃO...