A Escrava dos Dragões

OS REBELDES APROVEITAM O CAOS

Voltei, voltei, voltei.

To lidando com a tristeza. Assisti a segunda temporada de Jujutsu Kaisen. Eu chorei muito em Shibuya! Que ódio! Alguém assiste esse anime? 

(ᗒᗣᗕ)՞

Vou criar um personagem chamado Gege e vou torturar ele.

┌∩┐(◣_◢)┌∩┐

Desabafos a parte, segue mais um capitulo. Tá pequeno, eu sei. Nunca imaginei que seria tão desafiador escrever o final da saga de Lyta com esses dois bostinhas. 

Peguem seu chá, seu café ou água e bora ler um cadinho.

Fui!

Ψ( '∀)(∀' )Ψ

PS: Me indicam alguma história de lobisomem? Ou de vampiro? Sem ser dark? Queria ler algo fofinho, sabe? Para variar. Nada de alien (acho estranho demais).

=D 

*************

PDV Lucien

- Drakkon está um caos. - A voz de Liam me desperta da reflexão. Apenas aceno com a cabeça concordando. - É o momento que tenho esperado. - Meu irmão pára ao meu lado. - É o momento que todos temos esperado. O boato que criamos está se espalhando como fogo em palha seca.

- Os anciões estão irritados. Já foram quatro cortinas de fumaça usadas e eles começaram uma caça aos que espalham boatos. - Comentei e me virei, em direção a uma bebida. Eu tenho bebido em excesso nesses tempos.

- É uma guerra, perdas são esperadas. - Eu entendo o conceito, mas me incomoda que sejam dragões morrendo nas mãos de dragões. Desde quando matamos uns aos outros?

- Há revoluções acontecendo nos mundos. Nós dois não fomos convocados para controlar os levantes. - Liam se serve de uma bebida também. Álcool concentrado com magia, uma iguaria dos anões.

Lyta desapareceu há uma semana, deixou o Império em caos. Eu tenho certeza que ela forneceu armas aos rebeldes de outros mundos. É impossível que, subitamente, quase todos os mundos sob nosso controle tenham revelado ter armas, estratégias e comunicação. Nós temos certeza que os mundos estão se comunicando de alguma forma. Os ataques estão sincronizados, dificultando nossa ação. Sorrio desalentado, minha parceira teria sido uma aliada valorosa para os dragões. Engulo toda a bebida de uma vez, na esperança de amortecer minha angústia e culpa. O álcool desce rasgando, deixando um sabor amargo em minha língua e garganta.

Como eu posso protegê-la depois de tudo que ela fez? Todas as vidas que tirou? Eu me pergunto às vezes. Mas a realidade é que eu matei mais, destrui mais. Ela apenas é a primeira a nos colocar do outro lado da equação. Eu deveria odiá-la, mas tudo que entendo é que ela me ensina. De uma forma dolorosa, cruel, vil até, mas cada ação dela me ensina. Finalmente compreendi a dor que levamos aos povos conquistados, a sensação de fraqueza e inutilidade. Suspiro me servindo de outra bebida e me lembro dos relatórios a que tive acesso. Armas perigosas foram usadas nas revoluções, armas eficientes contra nós, que nos fizeram perder o controle de dez mundos já. Um deles revelou ter vampiros escondidos, vampiros que tínhamos certeza que estavam mortos depois de uma campanha bem sucedida de quase 500 anos. Mas novamente estávamos errados, e lá estavam eles, esperando o momento certo de aparecer. Detesto vampiros, são pragas difíceis de exterminar.

- Não acredito que seremos. - A voz de Liam me tira novamente de minhas reflexões. Não percebi que perdemos tanto tempo.

- O quê?