Tchau, mommy!

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Callie Torres
Eu sabia que minha esposa tinha ficado brava comigo mas era a minha única opção. Eu iria reverter a situação quando voltasse mas pelas mensagens que ela me mandou de manhã na estava tudo praticamente resolvido e eu pegaria meu voo assim que saísse da conferência pra chegar em casa o mais rápido possível, talvez até levar um presente pra minha esposa. Com o fuso horário agora já são 23h da noite em Seattle e eu estava a caminho da conferência e meus bebês provavelmente já estariam dormindo mas resolvi mandar uma mensagem pra minha esposa mesmo assim e ela não demorou a responder.

Mensagem on:
Calliope: Oi amor! Estou indo pra conferência agora, como foi seu dia?
Arizona: Oi amor! Foi tranquilo, não tivemos muitas coisas hoje
Calliope: Que bom, amor! E como estão as crianças? Estão bem?
Arizona:

Mensagem on: Calliope: Oi amor! Estou indo pra conferência agora, como foi seu dia? Arizona: Oi amor! Foi tranquilo, não tivemos muitas coisas hojeCalliope: Que bom, amor! E como estão as crianças? Estão bem? Arizona:

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Essa mocinha acordou chorando e acabou dormindo no meu colo. Estou vendo um filme enquanto ela dorme comigo.
Calliope: Amores da minha vida. Essas bochechas rosadas, morro de amores. E cadê meu menino?
Arizona: Está dormindo, amor. Já está tarde aqui.
Calliope: Você está linda, amor. Quero chegar em casa e te encher de beijos. Agora preciso ir, te amo!
Arizona: Vem logo, te amo!

Mensagem off

O amor que eu sinto olha minha família é inexplicável e eu odeio ficar longe deles mesmo que sendo por pouco dias. Cheguei na conferência e encontrei com vários velhos amigos e foi ótimo. As propostas que eles tinham seriam ótimas para o meu hospital e com certeza iria fazer crescer ainda mais. Sai da conferência e fui jantar com uns amigos e Paris é linda. Quero voltar aqui com minha esposa e eu tenho certeza que ela vai amar. Depois do jantar passei rapidamente em uma loja pra comprar um chapéu pra Arizona porque ela ela é louca por eles. Depois fui pro aeroporto e já era de madrugada. Talvez eu conseguisse chegar um pouco mais cedo do que o planejado e se eu tivesse sorte, meus bebês estariam acordados quando eu chegasse.

Arizona Robbins
Acordei cedo depois de aproveitar minha folga ontem com as crianças. Fomos no parquinho, tomamos sorvete, não o Noah, mas Sofia. Depois brincamos de pintar com tintas comestíveis que fizemos em casa e foi um dia muito agradável e eu queria muito que ela estivesse com a gente ontem. Aliás, ela chega hoje e eu estou morrendo de saudade dela. Hoje eu teria que ir por hospital só meio período já que teria uma reunião na escolinha de Sofia. Eu deixarei Sofia na escola já que é a reunião é só as 4 da tarde e Noah iria comigo pro hospital e depois iria pra reunião comigo também. Fiz o café da manhã e fui preparar meus filhos. Sofia sempre acordava melhor do que Noah. Tomamos café da manhã e logo saímos de casa. Chegamos a escola da Sofia e eu a acompanhei até sua sala junto com Noah.

—Dá um beijo na mommy. —eu disse e ela me deu um beijo e me abraçou. Enchi seu rosto de beijos e ela ria.

—Tchau, mommy! —ela disse acenando e indo.

—Tchau, meu amor! — eu disse e fiz meu caminho de volta até meu carro.

Segui pro hospital e deixei Noah na creche e segui pro meu setor. Callie sempre me levava então quando me viram sozinha perguntavam "Onde está Callie?" e eu dizia que tinha ido viajar me fazendo sentir ainda mais saudade dela. Tive uma consulta pra estudar um caso de uma criança de 5 anos que estava com tumor na barriga e era super complicado de fazer a operação e eu também tive que acalmar os pais. Provavelmente precisaria da ajudar de April nessa. Depois tive uma cirurgia fetal e eu consegui operar na criança ainda dentro da barriga da mãe. Por essa e por outras que eu amo medicina. Sai da última cirurgia, troquei de roupa, busquei Noah e segui pra escola de Sofia. A reunião era sobre atividades extra curriculares e eu como sabia que Sofia amava piscina resolvi inscrevê-la na natação pra ver se ela ia gostar, tentei ligar pra Callie pra pedir sua opinião mas a mesma não atendeu. Depois disso busquei minha filha e paramos na padaria próxima a nossa casa e compramos donuts e pães para o nosso lanche da tarde. Lurdes estava na nossa casa e preparava o jantar mesmo eu dizendo que não era necessário, ela adorava mimar essas crianças. Chegamos em casa e mais uma vez tomamos banho juntos e eles amavam porque faziam um festa só. Depois eu e Sofia comemos donuts e Noah ficou com seu mingau, eu evitava dar doces pra ele, ainda achava muito novo. Depois de comermos ficamos na sala assistindo desenho e os dois estavam vidrados na tv. Eu estava focada lendo uns prontuários até que ouvi Sofia.

—Mama! —ela saiu correndo em direção a porta e eu virei a cabeça incrédula, ela me disse que só chegaria mais tarde.

—Oi meu amor! —ela disse levando Sofia no colo e abraçando. Noah quando viu começou a engatinhar em duração a Callie. Eu continuei sentada vendo a cena mais linda. Minha esposa e nossos dois filhos. Ela logo pegou Noah no colo também e os dois eram só festa no colo da mãe deles.

Ela colocou Sofia no chão e a mesma voltou a assistir tv e veio na minha direção. Quando ela chegou perto ela colocou Noah no chão que voltou a brincar com seus brinquedos. Ela chegou perto do sofá onde eu estava sentada e esticou uma de suas mãos pra mim me oferecendo pra pegar e assim eu fiz. Ela começou a me puxar a caminho do nosso quarto mas eu parei.

—Calliope, as crianças! —eu disse virando pra voltar pra sala mas a mesma segurou minha cintura me impedindo de voltar.

—Lu, você pode olhar as crianças por um instante? —ela disse agarrada na minha cintura.

—Claro! —Lurdes disse sorrindo.

Calliope me virou e foi andando comigo abraçada por trás até nosso quarto. Quando entramos, ela fechou a porta e me virou de frente ainda me abraçando e me beijou. Passei meu braços por seu pescoço e a mesma acariciava minhas minha cintura por debaixo da blusa. Nosso beijo era necessitado e cheio de saudade. Quase dois dias eram muitos dias longe dela. Ela apertava minha cintura e sua língua explorava toda a minha boca. Ela finalizou o beijo com selinhos e uma mordida no meu lábio inferior.

—Ainda está brava comigo? —ela perguntou enquanto me dava selinhos.

—Não, Calliope. —eu disse sorrindo entre os selinhos e fazendo um carinho no seu rosto.

—Então eu não preciso te dar o presente que comprei pra você porque achei que você estava brava? —ela disse e eu a olhei semicerrando os olhos.

—Talvez eu ainda esteja um pouquinho brava.—eu disse mostrando nos dedos um pouquinho e sorrindo.

—Você é linda demais! —ela disse e me beijou de novo.

—Eu estava morrendo de saudade de você. Você não disse que ia chegar mais cedo.—eu disse mexendo em seus cabelos.

—Eu queria fazer surpresa. —ela disse, ainda estávamos agarradas.

—Humm.—eu disse e ela me deu mais uns 20 beijos.

—Consegui te surpreender? —ela perguntou.

—Sim, amor! —eu disse apaixonada.

—Fica aqui que vou pegar seu presente. —ela disse, me deu um selinho demorado e foi na sala buscar.

Ela voltou com uma caixa e me mostrou me falando pra abrir. Eu peguei a caixa e abri e minha reação foi abrir a boca em "0".

—Amor, como você sabia que eu queria esse chapéu? E de Paris ainda.—eu disse. Eu era louca por chapéus, esses de praia e uns que ficam ótimos pra sair também.

—Talvez April tenha me contado que você não parava de falar desse chapéu. —ela disse e eu sorri. Eu não falava a boca sobre ele mesmo.

—Obrigada, amor. Eu amei. —eu disse a abraçando pelo pescoço e lhe dando um beijo.

—De nada, eu te amo! —ela disse beijando meu pescoço.

—Eu te amo! Vamos voltar porque precisamos liberar a Lu. —eu disse tentando meu soltar mas ela me agarrou de novo.

—Eu quero mais um beijo. —ela disse e eu ri e levei minha mão até sua nuca iniciando mais um beijo.

Voltamos pra sala e Sofia contava pra Callie como tinha sido a escola e também contei sobre ter inscrito Sofia na natação e ela achou que seria uma boa. Noah morria de rir com as cócegas que Callie fazia nele e eu não podia estar mais feliz.














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