Nothing can break us apart

Liam

Callie Torres
Meu filho pode nascer a qualquer momento e eu vivo com medo da minha bolsa estourar em algum momento em que eu esteja ocupada com alguma coisa ou sozinha com as crianças. Arizona tem ficado em casa comigo mas ainda assim precisa ir pro hospital algumas vezes. Aliás, tivemos uma briga feia duas semanas atrás porque eu fui trabalhar e acabei desmaiando porque fiquei mútuo tempo sem comer e ela ficou furiosa comigo e no momento eu achava que ela não tinha razão então brigamos muito feio e ela dormiu com a Sofia durante uma semana inteira, só conversamos depois que eu finalmente pensei na burrada que eu fiz e pedi desculpas e graças a Deus agora está tudo bem e eu tenho minha esposa de volta na nossa cama ainda mais carinhosa do que antes. Hoje ela teve que ir pro hospital fazer uma cirurgia mas já deve estar chegando visto que ela falou que chegaria perto da hora do almoço. Nossos bebês estão na creche e só vão chegar mais a tarde. Eu estava deitada na minha cama com uma barriga enorme e meu filho jogando futebol dentro da minha barriga. Estou assistindo um filme e comendo sorvete que precisa acabar antes de Arizona chegar.

—Amor! Cheguei! —ouvi a voz de Arizona uns 10 minutos depois.

Merda! Merda! Merda!

—No quarto! —eu gritei. Eu já sabia que ela ia reclamar comigo de qualquer forma, então não me preocupei em devorar o restante do sorvete. Ela apareceu na porta do nosso quarto uns minutos depois e ficou me olhando com os olhos semicerrados.

—Então quer dizer que a senhorita está se empanturrando de sorvete e empanturrando o meu filho também? —ela disse tirando os saltos e vindo na minha direção. Beijou minha barriga e me olhou de novo.

—Quer um pouco? —eu disse dando um sorriso amarelo.

—Só não vou brigar com você porque...—ela disse me olhando profundamente.

—Por que...? —eu perguntei enquanto ela me olhava.

—Porque eu te amo e estava morrendo de saudade de vocês! —ela disse com a mão na minha barriga e nosso filho chutou nos fazendo sorrir. Sempre que Arizona falava com ele era uma festa só na minha barriga, será que ele vai ser um grudezinho com Arizona também?

—Eu te amo, amor! —eu disse e ela me beijou parando com selinho.

—Vamos pra sala, eu trouxe o almoço! —ela disse e eu segurei seu rosto com as duas mãos pra dar um beijo nela.

—Já disse que você e a melhor esposa do mundo? —eu disse e ela riu mexendo a cabeça negando.

—Acho que você esqueceu de mencionar isso hoje! —ela disse me ajudando a levantar e passando o braço pela minha cintura me abraçando.

—Estou morrendo de fome! —eu disse e ela me olhou incrédula.

—Sabe que não vai comer sorvete depois do almoço, né? —ela disse e eu fiz bico.

—Mas amor... —eu ia dizer mas ela me cortou.

—Sem mais, Calliope! Não mandei ficar se empanturrando antes do jantar. —ela disse e eu me dei por vencida.

Almoçamos o delicioso japonês que ela trouxe e depois ela me contou tudo sobre a cirurgia que ela fez hoje dentro de uma das gestantes que gerava um bebê com câncer. Depois disso tiramos um cochilo juntas, ali, no sofá mesmo e acordamos com o celular dela despertando pra buscar nossos filhos na creche. Resolvi ir com ela buscar nossos bebês já que eu não sai de casa o dia inteiro. Saímos de casa e logo chegamos na creche que ficava perto da nossa casa.

—Oi, meu amores! —eu disse assim que vi minha mulher vindo com eles na minha direção. Noah estava no colo de Arizona e Sofia segurava a mão da sua Mommy.